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Gente feliz não perturba. Por Lúcia Búrigo

Por Lúcia Búrigo17/04/2024 15h42

“Por que eu insisto na criação de um ambiente feliz na minha empresa? Porque gente feliz não perturba” dizia o CEO na palestra lotada, sendo ovacionado pela plateia. Ele estava sendo honesto e abrindo o jogo, ou seria o coração? Que bom se as relações fossem francas, como ele estava sendo naquela tarde. A frase não tem muito de original e você até já deve ter ouvido outras versões. Mas, será que a felicidade pode gerar lucro além da não perturbação? Há pesquisas que demonstram que o engajamento no trabalho gera aumento na produtividade, se fala em 30 % no ganho de satisfação do cliente, que promovem uma diminuição do turn over em 42 %, diminuindo em 48% o risco de acidentes. Ou seja, equipes bem conduzidas geram maior prosperidade. E, sim, engajamento tem a ver com felicidade. Isso, por si só, despertaria o interesse em criar times cada vez mais alinhados por lideranças que consigam mostrar caminhos e gerar estímulos.

A dúvida que fica é por que que mesmo com indicadores tão potentes ainda tem organização que não percebe o trabalho do endomarketing e a comunicação interna, que faz parte deste contexto, com a força que merecem? É incrível porque esta missão é quase sempre delegada ao improviso. Ou seja, a falsa impressão de que bombons em datas comemorativas resolvem a questão do endomarketing faz com que seja relegado a famosa agenda do “ser der tempo a gente faz qualquer coisa”. E muitas vezes essa qualquer coisa é muito qualquer mesmo…Pena. Organizações têm em seus times o seu ativo mais importante. Pessoas querem ser vistas, percebidas e, sobretudo, querem se sentir parte. Pertencer é um verbo fundamental para quem, como os descendentes do Homo sapiens, tem a inteligência social como um de seus atributos mais significativos.

A atenção ao desenvolvimento das pessoas e seu bem-estar deve estar em foco para gerar ambientes mais saudáveis, felizes e produtivos. E esta é uma premissa indispensável para as organizações que desejam promover inovação e ter sucesso em suas ações. Quer se tornar uma marca empregadora, atraindo e promovendo a permanência de talentos, faça do seu ambiente um espaço colaborativo e próprio para trocas e isso não quer dizer que você vai precisar fazer um lounge cheio de pufes coloridos e games, mas se isso for ajudar a quebrar paradigmas, demonstrando que sua empresa está em movimento, caminhando para se tornar um lugar mais interessante, por que não? Desde que os pilares para esta mudança estejam sustentados na cultura e não apenas na ambientação.

Quer construir resultados extraordinários? Se dedique ao marketing internamente. O primeiro grande comprador da sua marca está pertinho de você e se ele não estiver convicto disso vai se tornar um grande detrator a qualquer momento. Como você é esperto e agora sabe que gente feliz faz mais gente feliz, vai botar fé que a melhor estratégia é de dentro para fora. Quer saber mais sobre isso? Vamos ter um curso na ACIC, em Criciúma: “Time engajado, dá resultado. Venha participar, vamos compartilhar insights bárbaros que vão ajudar e muito no seu dia-a-dia. Bora lá, estamos à sua espera.

Lúcia Búrigo – sócia da Bossa Experiências Criativas – profissional de marketing e comunicação e professora universitária

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