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Desliguem o modo CRITICAR e deixem apenas o modo AJUDAR. Por Thayni Librelato

Por Thayni Librelato10/05/2024 16h00

Os eventos de calamidade que assolam nosso Rio Grande do Sul são uma dura realidade. Pessoas perderam suas vidas, lares e identidades. Aqueles que sobreviveram enfrentam a luta diária pela sobrevivência, sem ter o que vestir, comer ou onde dormir. Diante desse cenário devastador, é fundamental direcionar nossos esforços para a ajuda mútua, solidariedade e empatia.

No entanto, é triste perceber que muitos ainda optam por criticar em vez de estender a mão. Governos, governadores, prefeitos, forças de segurança e até mesmo voluntários e divulgadores enfrentam críticas que, em sua maioria, nada contribuem para a resolução da situação. O trabalho da arquibancada é fácil, mas não oferece soluções concretas para quem precisa de ajuda, muita ajuda!

Como a jornalista Giovana Pedroso pontua, palavras como “acho”, “tentar” e “desculpa” devem ser riscadas do nosso vocabulário. Precisamos substituir a dúvida pela certeza: “acho que vai dar certo” se transforma em “eu acredito que vai dar certo”. “Vou tentar contribuir” vira “eu vou contribuir”. E “desculpa por pedir teu apoio” dá lugar a “muito obrigada por ajudar”.

A vida é feita de ações, não de palavras. É sobre transformar a crítica em mudanças concretas, fazendo a diferença na vida das pessoas. Histórias comoventes, como a de um pai que colocou sua filha recém-nascida em uma mochila para atravessar o telhado em busca de segurança, ou de um senhor compartilhando o pouco alimento que tinha com bombeiros enquanto recebia ajuda, são lembranças tocantes da resiliência e bondade humana.

O que realmente dói é a falta de humanidade. Vemos casas sendo saqueadas enquanto seus donos não estão presentes e ouvimos relatos de mentiras atrapalhando doações. É hora de se manter humano, desligar o modo de criticar e focar em ajudar mais. A união e a solidariedade são essenciais em momentos como esse.

Neste momento de dor e sofrimento, somos todos convidados a sermos mais humanos, mais solidários e mais empáticos. Precisamos enxergar a dor alheia como se fosse a nossa própria. Não há como não se emocionar ao imaginar a coragem de um pai que carrega sua bebê em uma mochila para salvar sua vida, ou ao ver um senhor agradecendo com um gesto humilde enquanto divide o pouco que tem. É diante dessas cenas tocantes que somos lembrados da força do amor e da compaixão. Que possamos deixar de lado o julgamento e a crítica, e escolher o caminho do apoio incondicional, estendendo as mãos para aqueles que mais precisam. Que cada um de nós seja um farol de esperança para quem vive na escuridão da perda, trazendo consolo, amor e auxílio a essas vidas devastadas. Juntos, podemos fazer a diferença.

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