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As dores que os gestores e líderes enfrentam e como superá-las. Por Roger Silva

Liderar e gerir equipes sempre foi, é e será um desafio enorme que muitas vezes vem acompanhado de diversas dores, obstáculos e responsabilidades. Os líderes e gestores, enfrentam, inúmeras vezes, desafios que estão além de suas demandas rotineiras operacionais e estratégicas. Essas responsabilidades combinadas com diversos fatores relacionados ao ambiente de trabalho, comportamento das equipes e pressões externas e internas dos superiores, geram algumas dores que podem ser físicas, cognitivas e emocionais.

Por Roger Silva20/11/2023 15h17

Os gestores e líderes enfrentam pressões significativas ao conduzirem suas equipes, pois não lidam apenas com metas e objetivos, mas também com as complexidades das relações humanas. As dores incluem tomar decisões difíceis, gerenciar conflitos e enfrentar desafios imprevistos. Além disso, carregam a responsabilidade de nutrir um ambiente de trabalho saudável, estimular o desenvolvimento da equipe e inspirar a motivação. Essa carga emocional e cognitiva destaca a natureza multifacetada e exigente da liderança, onde equilibrar resultados e bem-estar dos colaboradores é uma tarefa constante.

Os gestores também enfrentam a pressão de adaptar-se a mudanças rápidas no cenário empresarial, garantindo que suas equipes estejam alinhadas com os objetivos organizacionais. A necessidade de utilizar comunicação assertiva e habilidades interpessoais é crucial, uma vez que os líderes precisam inspirar confiança, fornecer feedback construtivo, criar um ambiente inclusivo e ter a certeza de que também pertence àquele grupo e é bem aceito por todos.

 A responsabilidade de desenvolver e acompanhar o crescimento profissional dos membros da equipe é crucial para que o time trabalhe equilibrado e faça entregas de alta qualidade dentro do prazo. Reconhecer as contribuições, permitindo e incentivando que todos da equipe o façam, adiciona outra camada de desafios.

A capacidade de manter a equidade e a justiça no tratamento dos colaboradores, lidando com situações de estresse, concorrências internas, falta de comprometimento, fofocas e puxadas de tapete, compõe a complexidade do papel do gestor.

Um desafio comum entre a maioria dos líderes e gestores é conseguir manter um equilíbrio entre assertividade e empatia. Lembrando sempre que no papel de líder/gestor, não pode ter preferências e apadrinhamentos.

A gestão eficaz requer uma combinação de habilidades técnicas e emocionais para navegar pelas nuances das relações no ambiente de trabalho.

Além disso, gestores frequentemente enfrentam a difícil tarefa de alocar recursos de maneira eficiente e assertiva, garantindo que as demandas operacionais sejam atendidas e sem favorecimento de alguma área ou departamento. Isso pode envolver a tomada de decisões sobre orçamentos, distribuição de carga de trabalho, implementação de estratégias para otimizar a produtividade e ter sempre uma equipe de alta performance.

A pressão por resultados tangíveis não pode se traduzir em longas horas de trabalho e a necessidade de lidar com a própria pressão emocional. Lembrem-se que trabalhar demais, só vai contribuir para que essas dores, físicas e/ou emocionais, se desenvolvam, podendo chegar ao ponto de não conseguirmos mais acompanhar o ritmo da equipe e consequentemente mostrar que não temos competência e/ou preparo adequado para a função. A habilidade de manter a resiliência, liderar pelo exemplo e manter um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal torna-se crucial para evitar o esgotamento.

Isso mostra claramente que devemos manter sempre o domínio bem equilibrado entre a responsabilidade do nosso trabalho, da nossa vida pessoal, do nosso desenvolvimento profissional, além do controle emocional, da recuperação física e mental.

Fácil? De maneira alguma isso será fácil de conseguir ou alcançar.

Para enfrentarmos esses conjuntos complexos de desafios que vão além das metas de negócios, demandando uma combinação única de habilidades interpessoais, tomada de decisões sólidas e resiliência para liderar suas equipes de forma eficaz, precisamos alinhar as expectativas do nosso propósito profissional com o propósito do nosso desenvolvimento humano.

É uma linha muito tênue e frágil que separa o esgotamento físico e mental com a nossa essência de sermos sempre a melhor versão, sendo exemplo de qualidade, profissionalismo e competência.

Nesse cenário desafiador, a habilidade de inspirar, comunicar-se efetivamente e manter a resiliência torna-se fundamental. A verdadeira grandeza de um líder ou de um gestor não está apenas em alcançar resultados a quaisquer custos, mas em cultivar um ambiente onde cada membro da equipe se desenvolve positivamente e alcança sua melhor qualidade e competência.

Por isso é fundamental que as empresas entendam que os investimentos em treinamentos para capacitação, desenvolvimento e qualificação de suas equipes, líderes e gestores, são necessários e se forem bem absorvidos e aplicados na rotina diária, farão uma enorme diferença na qualidade de trabalho e nas entregas.

Entre em contato para conversarmos a respeito.

Até a próxima.

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    • Danilo Corrêa 20 de novembro de 2023

      Excelente texto! O grande desafio é encontrar o equilíbrio entre as demandas profissionais e necessidades pessoais. Parabéns!

    • Renata Pellaes Corrêa 5 de dezembro de 2023

      Realmente é necessário um olhar humanizado também sobre os gestores!

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