Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Google Chrome Opera Mozilla Firefox Microsoft Edge
Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.

Ansiedade. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso19/01/2024 15h15

Há poucos dias escrevi sobre a importância das férias em nossas vidas, e coincidentemente comecei a leitura de um livro do renomado autor Augusto Cury, intitulado “ Ansiedade – como enfrentar o mal do século”, onde ele faz relatos interessantíssimos sobre a doença que atinge coletivamente a humanidade, das crianças aos adultos, fechando o último capítulo assim: “férias, para serem “férias” para valer, devem limpar a mente, tranquilizar a emoção, ter doses elevadas de prazer, sono, reposição de energia e descanso”.

Falo isso porque, indistintamente, todo trabalhador tem direito a férias, uma pausa para fazer o que bem quiser, desconectado de horário, compromissos, curtir a família, buscar lazer nas coisas mais simples, “descer do salto” literalmente, até virar criança, esquecendo por um curto período de tempo as preocupações. Viajar (quem pode), pescar, correr, inventar coisas, jogar conversa fora dançar, rir, enfim fazer tudo que lhe é de direito para limpar a mente e voltar energizado para o trabalho. Descanso é saúde. Mas, para se dar a esse “luxo” é preciso que o indivíduo se organize com antecedência, faça algumas economias, planeje. Sem organização não há plano que se concretize.

Toda essa introdução é para falar um pouco sobre a doença que entra silenciosamente, independente de idade, e está preocupando médicos, estudiosos, cientistas:  a ansiedade, uma condição mental que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. As pessoas hoje sofrem tanto com ansiedade por uma combinação de fatores. O estilo de vida acelerado, a pressão social, as expectativas elevadas, a exposição constante às redes sociais, a incerteza econômica e política, a falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, juntamente com a diminuição do contato humano e o aumento das demandas da vida moderna, contribuem para o aumento dos níveis de ansiedade. Além disso, a falta de educação sobre saúde mental e o estigma associado a buscar ajuda também podem agravar o problema. É preciso reconhecer que a ansiedade não é uma fraqueza, mas sim uma resposta complexa a um ambiente desafiador.

A ansiedade pode se manifestar de diversas formas, desde preocupações persistentes e medos irracionais até ataques de pânico debilitantes. Seus efeitos não se limitam apenas ao aspecto mental, mas também afetam o bem-estar físico, influenciando a qualidade do sono, a saúde do sistema imunológico e até mesmo contribuindo para o desenvolvimento de condições crônicas. Por isso, é crucial promover a conscientização e o entendimento em relação a esse problema, buscando formas de apoio e tratamento adequados. Além disso, é importante adotar abordagens que visem a redução do estresse, a promoção da saúde mental e a criação de ambientes mais favoráveis para que as pessoas possam lidar com os desafios contemporâneos.

Conscientes de que ansiedade é um fenômeno contemporâneo ocasionado pela mudança muito rápida do mundo, pela pressão constante, a incerteza do futuro, a competição exacerbada e a conectividade digital ininterrupta, cuja tendência é só aumentar, é importante que aprendamos a lidar com ela buscando ajuda em leituras, em profissionais da saúde, praticando o autocuidado, criando formas saudáveis para viver, encontrando equilíbrio e bem-estar em um mundo cada vez mais complexo e exigente.

Sugiro aos pais, professores, jovens e adultos em geral  a leitura do livro de Augusto Cury.

 

 

 

 

 

0
0

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe essa notícia

VER MAIS NOTÍCIAS