A nossa imagem é reflexo de como a gente se sente, observe se o que você anda sentindo a respeito de si são só sentimentos negativos, pois tenho certeza de que algo de bom existe também em você!

O que você responderia às estas perguntas: “Qual a sua melhor versão?” ou “O que está impedindo você de Ser e Viver a sua melhor versão?” Ou “qual é a sua melhor qualidade?” ou “o que você mais gosta/admira em você mesmo?” ou “o que acha que seus pais/amigos/colegas de trabalho/chefe pensam de você?”.

Se você não conseguiu encontrar nada positivo para dizer, é provável que a imagem refletida em seu espelho interno não lhe agrade.

Toda pessoa tem lembranças de situações negativas que acabou tornando-se crença a respeito de si com essas experiências vividas. Muitas delas contêm memórias altamente estressantes de bullying, problemas financeiros, relacionamentos tóxicos, entre outras vivências marcantes.

Essa autoavaliação, no entanto, deve ser feita com muito carinho, pois pessoas com autoestima baixa tendem a ser pessimistas e focarem demais em seus defeitos. Além disso, se sentem culpadas por possuí-los e ressignificar essa forma de pensar e se sentir desta forma é o que vai mudar a relação com a sua autoimagem. Todo mundo tem algo de bom para oferecer ao mundo, mesmo que você ainda não consiga identificar exatamente o que.

A autoestima está relacionada ao amor que temos por nós mesmos, a autoimagem é quem nós pensamos ser. Ela engloba traços de personalidade, comportamento e aparência física.

Pode-se afirmar que a autoestima aumenta a nossa autoimagem e vice-versa. Quanto mais sentimentos positivos tivermos sobre nós mesmos, mais fácil é para construir uma autoimagem favorável. A falta de autoestima reflete uma autoimagem negativa, muitas vezes incoerente com quem realmente somos, tendo ai uma distorção de sua própria imagem.

Nesse caso, para você analisar a relação com a sua autoimagem as perguntas a serem respondidas são: “como você se vê?” ou “como você se vê perante aos outros?” ou “como você se descreveria?”.

A nossa autoimagem, normalmente, é também construída com o auxílio de valores e conceitos externos. Sendo que o caminho para recuperar a relação com a nossa autoimagem é um exercício contínuo. É como se alimentar todos os dias. Requer constante auto-observação, disposição para mudar e, principalmente, autoconhecimento. É através dele que podemos identificar quem realmente somos e desejamos nos tornar para ter uma vida mais feliz.

Por exemplo, imagine como você gosta de ser na sua nova versão, essa chamamos de autoimagem externa, aquela que você se vê na frente do espelho, mas primeiramente você tem que alimentar a autoimagem interna, aquele você sente a respeito de si mesmo, e essa você alimenta todos os dias tendo ou realizando pequenas atitudes que fazem você ter orgulho de si mesmo. Um orgulho saudável de admiração que você mesmo se dá com um simples pensamento todos os dias ao acordar: o que posso fazer hoje para ter orgulho de mim?

Agora, pense e reflita sobre quem você é. Reflita sobre o estilo de vida em que você se encontra atualmente. Se não é como o desejado, pense nas razões por trás disso. Em seguida, analise os hábitos que podem ser modificados para melhorar.

Faça isso tanto para questões físicas, lugares que frequenta, como a casa que você gostaria de ter, como a imagem que gostaria de transmitir a respeito da sua personalidade ou como gostaria de se comportar.

Com esse exercício você já pode, assim, começar a construir um plano para modificar a relação com a sua autoimagem interna e externa para começar a modificar o que deseja construir.

Tudo o que fazemos está diretamente relacionado à como nos vemos. Quando conseguimos ver as nossas qualidades e usá-las ao nosso favor, levamos uma vida mais leve. Você é reflexo do que acredita ser!