A proposta de hoje é nos entregar de corpo e alma à conversa sobre a empatia. Por Ana Paula dos Santos
Fala-se tanto sobre colocar-se no lugar do outro, mas a verdade é que a empatia vai muito além desse simples gesto. É mergulhar de cabeça no mundo do outro, é enxergar a vida através dos olhos dele, é sentir profundamente o que ele sente. Por vezes, essa conexão chega a ser tão intensa que nos vemos refletidos no cérebro do outro, como se fôssemos um espelho da sua própria alma.
Na prática, ter empatia é calçar os sapatos do outro e realmente sentir onde aperta. É fundamental para construirmos laços verdadeiros, para estabelecermos essa conexão profunda que nos torna confidentes aos olhos dos demais. A empatia gestual, comportamental, cognitiva – todas elas têm o poder de nos transformar em seres humanos melhores, mais compassivos e compreensivos.
E o mais incrível de tudo é que a empatia pode ser desenvolvida. Mesmo que nos deparemos com obstáculos e desafios, a chave está em nos abrirmos para a mudança, em nos desafiarmos a ser mais empáticos a cada dia. Porque, no fim das contas, a empatia nos conecta, nos faz agir em uníssono, nos permite enxergar além do superficial e entrar em sintonia com as emoções profundas do outro.
É como disse Paul Ekman, “As pessoas também sorriem quando são infelizes”. É sobre ver, ouvir e sentir, é sobre se permitir enxergar além da superfície e mergulhar no oceano de sentimentos que habita dentro de cada um de nós. É sobre compreender, acolher e agir.
Que a empatia nos guie, nos transforme e nos aproxime cada vez mais da essência humana, nos fazendo enxergar não só as nossas emoções, mas também as emoções daqueles que nos rodeiam. Porque, no final das contas, é na empatia que encontramos a verdadeira conexão e a verdadeira essência de sermos humanos.
Este artigo foi escrito por Ana Paula dos Santos – @atendereencantar e @pulsaresexperiencias. Sua reprodução só pode ser feita com a autorização expressa da autora.