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BLOG

Vanessa Perin
Comunicação para Negócios

Vanessa Perin é mentora de Comunicação para negócios.
Graduada em Letras, pela UNISUL, com pós em Coaching Educacional e Oratória, potencializa os resultados de empresas por meio de uma comunicação clara e assertiva.

Ambiguidades surpreendentes: desvendando o enigma de ‘o mesmo’ mal utilizado. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin21/06/2023 15h08

Estamos carecas de saber que erros de português podem prejudicar a imagem profissional e que uma linguagem escrita adequada é essencial para transmitir informações de forma clara e eficaz.

A expressão “o mesmo” costuma ser usada para retomar pronomes pessoais (eu, tu, ele etc); porém, é importante deixar claro que isso pode levar a ambiguidades (duas ou mais possíveis interpretações) e dificuldades de compreensão.

Ela deve ser usada para evitar repetições desnecessárias de substantivos ou pronomes anteriormente mencionados. Por exemplo, considere a frase que comumente vemos em elevadores: “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”. Existe até um meme rolando na internet sobre essa placa, pois, se pararmos para pensar… quem é o “mesmo” que pode estar parado no andar?

A escrita correta seria “Antes de entrar no elevador, verifique se ele (ele = elevador) encontra-se parado neste andar”. Assim, excluiríamos a dupla interpretação.

Um macete para você aprender de vez o uso de “o mesmo”/”a mesma” é o seguinte:

SEMPRE que a troca por “ele” e “ela” for possível, significa que “o mesmo” e “a mesma” não podem ser utilizados naquela ocasião.

Outro exemplo: Marcela disse que me emprestaria o carro, mas o mesmo parou de funcionar de repente.

Marcela disse que me emprestaria o carro, mas ele parou de funcionar de repente.

A troca por “ele” foi possível? = SIM? = Proibido usar “o mesmo”.

Outro exemplo: Uma agência do Banco do Brasil foi assaltada em 2010. O mesmo aconteceu em 2020.

Vamos à substituição:

Uma agência do Banco do Brasil foi assaltada em 2010. Ele aconteceu em 2020. Fez sentido a troca? NÃO? Expressão liberada.

Dessa forma, a frase fica mais clara e não há confusão em relação ao que está sendo mencionado.

Reforçando: sempre revise seus textos para evitar o uso inadequado de pronomes ou palavras e garantir que a mensagem seja compreendida corretamente.

Até a próxima semana! 🙂

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O impacto dos erros de português na imagem profissional: como pequenas falhas podem deixar marcas duradouras. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin14/06/2023 14h00

A comunicação escrita é uma ferramenta fundamental em muitos ambientes de trabalho e, quando ocorrem erros graves de ortografia, gramática ou pontuação, pode transmitir uma impressão negativa sobre a competência e atenção aos detalhes do profissional.

Em um mundo cada vez mais digital, conectado e competitivo, a comunicação por escrito é ainda mais importante. Por isso, erros graves de português nessas comunicações podem levar a mal-entendidos, falta de clareza, retrabalhos e até mesmo prejudicar relacionamentos comerciais.

Para que as pessoas olhem você com bons olhos, invista seu tempo estudando as regras de português (busque uma reciclagem gramatical), revise cuidadosamente o texto antes de enviá-lo e, na dúvida, pesquise nos lugares certos a fim de não passar vergonha escrevendo frases com duplo sentido.

Como já dizia George Orwell (escritor do famoso livro “A revolução dos bichos”): “Quem domina a linguagem domina o pensamento”. Em outras palavras, quem domina a arte de se comunicar através da escrita tem o poder de moldar mentes, inspirar ações e conquistar corações.

A partir da próxima semana, trarei aqui textos com explicações de termos comumente usados de forma incorreta e que mancham a imagem profissional.

Portanto, se você deseja uma imagem profissional sólida, acompanhe o portal e aprenda através de macetes práticos.

Até a próxima semana! 🙂

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Comece pequeno. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin07/06/2023 14h00
Cada vez mais as pessoas sentem dificuldade na escrita, tanto ao escrever um retorno mais estruturado ao chefe quanto a uma “simples” mensagem de WhatsApp ao cliente.
A causa disso é a falta de confiança. Algumas pessoas sentem-se inseguras em suas habilidades de escrita, o que pode afetar na motivação e na disposição para escrever. O medo de cometer erros ou de ser julgado pode impedir uma evolução na escrita.
Levando isso em consideração, separei 5 passos para você, leitor, seguir e perder o medo de escrever. Confira:
1- Comece pequeno e pratique regularmente: comece escrevendo pequenos textos, como diários pessoais (mesmo que, a princípio, pareça algo “bobo”), resumos de livros ou filmes/séries a que você assistiu. Com o tempo, você vai ganhando confiança e vai se desafiando com projetos mais extensos e/ou complexos.
2- Leia. A leitura aprimora as habilidades de escrita e nos proporciona o famoso “ócio criativo”, ou seja, quando nos expomos a leituras variadas (de diferentes gêneros e autores), criamos um maior repertório, tanto cultural quanto de palavras.
3- Cometer erros faz parte do processo: a escrita é um processo contínuo de aprendizado e aperfeiçoamento. Continue praticando. Quanto mais treinamos, melhor escrevemos. Concentre-se em colocar suas ideias no papel e, posteriormente, revise o que escreveu.
Caso fique em dúvida em relação à escrita de alguma palavra, consulte o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa).
4- Peça retornos/opiniões sobre os seus textos: essa devolutiva pode ajudar a identificar áreas de melhoria (erros de ortografia e gramática, por exemplo).
5- Por último, mas logicamente não menos importante: a sua voz importa. Cada pessoa tem uma perspectiva única. Não se compare a ninguém. Acredite em sua capacidade de expressar suas ideias e compartilhar suas histórias. Sua voz é valiosa e merece ser ouvida.
Se você deseja um acompanhamento para aprimorar a sua escrita, conte comigo.
Contate-me pelo Instagram: @vanessaperinn .
Até a próxima semana! 🙂
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Não empobreça a sua comunicação. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin31/05/2023 14h30

Eu costumo dizer que a forma como falamos e escrevemos na maior parte do nosso tempo é a forma que falaremos e escreveremos quando estivermos – tanto “sob pressão” quanto “agindo naturalmente”/“sendo nós mesmos”. E isso se estende ao âmbito profissional, no atendendo ao cliente.

Se no dia a dia – com familiares e amigos -, você fala muitas gírias e abrevia muito as palavras, qual a chance de você repetir isso naturalmente? Muito grande, pois você estará no “piloto automático” e não pensa na maioria das coisas que faz.

Para exemplificar, uma analogia:

Lembre-se de quando você tirou a carteira de motorista e começou a dirigir; no começo, você precisava pensar no que tinha de fazer em seguida; uma espécie de “checklist”. Exemplo: ligar o carro; passar a marcha; ao entrar, dar seta; ao estacionar, passar a marcha para a primeira e puxar o freio de mão etc.

Meses depois, certamente você já não precisava mais pensar em tudo isso, porque já havia se tornado automático; então simplesmente executava.

Com a comunicação não é diferente. Os vícios de linguagem, os filler sounds (sons preenchedores – é, ã etc), as gírias e as abreviações empobrecem a sua comunicação. Elimine-os.
Para eliminá-los, ouça seus áudios e perceba em quais momentos você mais fala (é quando se sente nervoso, ansioso, com medo, feliz? Quando é?).

O segundo passo é policiar-se. Quando perceber que vai falar, faça silêncio.

Quando o silêncio virar um hábito, você os terá eliminado. Não existe mágica, tampouco milagre.

Existe vontade de mudar, auto-observação, consciência e ação. Faça isso e terá uma comunicação mais rica, agradável e credível.

Até a próxima semana!

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