Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Google Chrome Opera Mozilla Firefox Microsoft Edge
Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.

BLOG

Vanessa Perin
Comunicação para Negócios

Vanessa Perin é mentora de Comunicação para negócios.
Graduada em Letras, pela UNISUL, com pós em Coaching Educacional e Oratória, potencializa os resultados de empresas por meio de uma comunicação clara e assertiva.

Dicas para pesquisar com segurança e aprimorar suas habilidades linguísticas. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin13/07/2023 14h00

Olá, caro espectador!

Na semana passada, compartilhei aqui a dúvida que mais costuma pairar na cabeça dos que escrevem.
Entretanto, refletindo acerca do tema, cheguei à conclusão de que a maioria das pessoas não sabe ONDE pesquisar com segurança; sendo esta, portanto, a maior dúvida dos brasileiros.

Vivemos em uma era na qual a internet oferece uma enorme quantidade de informações, mas poucas são confiáveis.
Ao utilizá-las como dicionários, gramáticas e sites de instituições educacionais reconhecidas, encontramos uma maior probabilidade de encontrar orientações corretas.

Além disso, ao consultar fontes confiáveis, temos a oportunidade de aprender conceitos gramaticais, regras de pontuação, ortografia e uso adequado de expressões.

E é justamente essa busca contínua por aprendizado/evolução que fortalece nossas habilidades linguísticas e nos torna comunicadores mais eficientes e confiantes.

Saber onde pesquisar com segurança os erros de português permite que identifiquemos nossas falhas, compreendamos o motivo pelo qual esses erros ocorrem e encontre a forma correta de expressão.

Isso, além de melhorar a nossa escrita, também aprimora nossa capacidade de nos comunicarmos de maneira clara e coerente.

Na próxima semana, começaremos com conteúdos mais “apimentados”.

Até lá!

0
0

Esta é a dúvida mais pesquisada na internet. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin05/07/2023 14h00

“Meu pior pesadelo é vazar o meu histórico do Google e todo mundo descobrir a lista imensa de palavras que eu não sei escrever sem consultar”… esse é um “meme” que tem rolado na internet e, convenhamos, “que atire a primeira pedra” quem nunca precisou pesquisar uma palavra por ter ficado em dúvida ao escrever.

Além da dúvida quanto à escrita da palavra, outra dúvida paira na cabeça da maioria das pessoas: “onde pesquisar com segurança?”. O artigo de hoje abordará, então, essa questão.

Quando a dúvida surgir, eis aqui duas sugestões:

1- Se a sua dúvida versar apenas sobre a escrita da palavra ou sobre a existência dela, utilize o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa);
2- Caso seja em relação ao significado da palavra, você pode utilizar o Michaelis on-line, um site prático de mexer e confiável.

Segundo a academia.org.br, o VOLP contém mais de 382 mil entradas, as respectivas classes gramaticais (substantivo, adjetivo, verbo etc) e informações suplementares precisas e breves.

Já o Michaelis on-line é uma criação da Editora Melhoramentos, que, em 1950, deu continuidade ao trabalho das dicionaristas e criou diversas obras em vários idiomas, tornando a marca Michaelis a mais completa linha de dicionários do Brasil.

Espero que o conteúdo de hoje tenha agregado, afinal de contas, ao tirar dúvidas, desenvolvemos habilidades de comunicação escrita e oral (através da pronúncia correta, por exemplo) mais eficazes. Com o uso correto da língua, evitamos mal-entendidos e transmitimos nossas ideias de forma clara e coerente.

Para finalizar, deixo como sugestão de leitura o livro “Não tropece na língua”, um exemplar de Maria Tereza de Queiroz Piacentini e que traz questionamentos corriqueiros do nosso dia a dia. Vale a leitura.

Um beijo no coração e até a próxima.
Vanessa Perin @vanessaperinn 🙂

 

0
0

Se não souber a diferença entre “perca” e “perda” quem perde é você. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin28/06/2023 15h00

Caro leitor, como já vimos anteriormente aqui, uma comunicação eficaz é fundamental para transmitir nossas ideias de forma clara e objetiva.

Entretanto, algumas palavras podem ser confundidas, mesmo que pareçam semelhantes. Um exemplo disso é a diferença entre “perca” e “perda”. Embora soem praticamente idênticas, essas palavras têm significados diferentes e vale a pena explorar. Vamos lá?

Usamos a palavra “perca” (com “c”) quando esta equivaler ao verbo “perder”/ao ato. Exemplo: Não perCa a chance de aprender isso agora. PerCa 10 quilos em 1 mês.

Já a palavra “perda” (com “d”), usamos quando queremos nos referir à perda em si: O carro bateu a 180 km/h e deu perDa total. Conseguiu perder a diferença?

A seguir, vou deixar 4 frases para você treinar. O gabarito irá na sequência.

A ___ de entes queridos é muito dolorosa.
Nunca __ a vontade de sonhar.
Que eles __ o medo de se comunicar.
Houve grandes ___ neste ano.

Gabarito/explicação:

A perda de entes queridos é muito dolorosa. (Como “perda” é um substantivo, antes dele vêm (ou podem vir) os artigos “a” ou “uma”, ou seja, se fizer sentido a introdução deles antes, é porque é com “d”.)
Nunca perca a vontade de sonhar. (Refere-se à ação/à conjugação/cabe aqui uma pessoa do discurso – nesse caso, o pronome “você”.)

Que eles percam o medo de se comunicar. (Refere-se à ação/à conjugação/cabe aqui uma pessoa do discurso – nesse caso, o pronome “eles”.)

Houve grandes perdas neste ano. (Houve UMA grande perda…)

Qual dica de português você quer ver aqui na próxima semana? Espero a sua resposta no meu instagram @vanessaperinn :).

1
0

Ambiguidades surpreendentes: desvendando o enigma de ‘o mesmo’ mal utilizado. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin21/06/2023 15h08

Estamos carecas de saber que erros de português podem prejudicar a imagem profissional e que uma linguagem escrita adequada é essencial para transmitir informações de forma clara e eficaz.

A expressão “o mesmo” costuma ser usada para retomar pronomes pessoais (eu, tu, ele etc); porém, é importante deixar claro que isso pode levar a ambiguidades (duas ou mais possíveis interpretações) e dificuldades de compreensão.

Ela deve ser usada para evitar repetições desnecessárias de substantivos ou pronomes anteriormente mencionados. Por exemplo, considere a frase que comumente vemos em elevadores: “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”. Existe até um meme rolando na internet sobre essa placa, pois, se pararmos para pensar… quem é o “mesmo” que pode estar parado no andar?

A escrita correta seria “Antes de entrar no elevador, verifique se ele (ele = elevador) encontra-se parado neste andar”. Assim, excluiríamos a dupla interpretação.

Um macete para você aprender de vez o uso de “o mesmo”/”a mesma” é o seguinte:

SEMPRE que a troca por “ele” e “ela” for possível, significa que “o mesmo” e “a mesma” não podem ser utilizados naquela ocasião.

Outro exemplo: Marcela disse que me emprestaria o carro, mas o mesmo parou de funcionar de repente.

Marcela disse que me emprestaria o carro, mas ele parou de funcionar de repente.

A troca por “ele” foi possível? = SIM? = Proibido usar “o mesmo”.

Outro exemplo: Uma agência do Banco do Brasil foi assaltada em 2010. O mesmo aconteceu em 2020.

Vamos à substituição:

Uma agência do Banco do Brasil foi assaltada em 2010. Ele aconteceu em 2020. Fez sentido a troca? NÃO? Expressão liberada.

Dessa forma, a frase fica mais clara e não há confusão em relação ao que está sendo mencionado.

Reforçando: sempre revise seus textos para evitar o uso inadequado de pronomes ou palavras e garantir que a mensagem seja compreendida corretamente.

Até a próxima semana! 🙂

0
0