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Vanessa Perin
Comunicação para Negócios

Vanessa Perin é mentora de Comunicação para negócios.
Graduada em Letras, pela UNISUL, com pós em Coaching Educacional e Oratória, potencializa os resultados de empresas por meio de uma comunicação clara e assertiva.

A importância da redação clara e objetiva em cláusulas contratuais: 3 dicas práticas para advogados. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin11/06/2024 15h00

Frequentemente vemos que advogados em geral buscam incansavelmente palavras rebuscadas, jargões e termos técnicos para escrever peças. Entretanto, quando se trata de um contato com pessoas leigas (ou seja, a maioria dos clientes), a precisão e a clareza são essenciais para garantir que todos os envolvidos compreendam os termos acordados e para evitar problemas desnecessários. Uma redação ambígua ou com palavras cujo significado é pouco usual pode levar a interpretações diversas, causando disputas que poderiam ser evitadas.

A seguir, estão 3 dicas práticas para assegurar a clareza e a precisão em contratos:

  1. Optar por uma linguagem simples e direta

Evitar jargões desnecessários e termos técnicos que possam ser difíceis de entender para pessoas que não têm formação jurídica. Em vez disso, utilize frases curtas e vá direto ao ponto. Uma linguagem clara facilita a compreensão para todas as partes envolvidas, reduzindo o risco de mal-entendidos.

Exemplo:

Em vez de “O promitente comprador se compromete a adimplir com todas as obrigações pactuadas dentro do interregno temporal estipulado no presente instrumento”, use “O comprador promete cumprir todas as obrigações dentro do prazo estabelecido neste contrato”.

  1. Defina Termos e Condições com precisão

Certifique-se de definir claramente todos os termos e condições importantes. Evite generalizações e especifique os detalhes necessários para cada cláusula. Isso ajuda a prevenir ambiguidades e garante que todas as partes entendam exatamente o que é esperado.

Exemplo: Ao invés de “As partes devem resolver disputas de forma amigável”, especifique “Em caso de disputas, as partes concordam em primeiro buscar a mediação por um profissional certificado, e se não houver acordo, submeter-se à arbitragem conforme as regras da Câmara de Arbitragem e Mediação.”

  1. Revise e Peça Feedback

Antes de finalizar o contrato, revise-o cuidadosamente e, se possível, peça um retorno de colegas ou partes externas. Uma segunda opinião pode ajudar a identificar áreas de ambiguidade ou termos que possam ser interpretados de maneira diversa.

Seguindo essas dicas práticas, certamente você melhorará a clareza e a precisão da sua comunicação de forma geral, garantindo que todos entendam e evitando possíveis problemas. Lembre-se: um contrato bem redigido é fundamental para garantir a paz entre as partes e a eficácia jurídica dos acordos, evitando, também, retrabalhos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Revisar para evitar. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin05/06/2024 15h00

A revisão cuidadosa de um texto é uma etapa fundamental no processo de escrita, principalmente quando se trata de evitar ambiguidades que possam levar a duplos sentidos.

Durante a revisão de um texto, é importante procurar por frases ou palavras que possam ser interpretadas de maneiras diferentes, dependendo do contexto.

Isso pode acarretar construções gramaticais ambíguas, escolhas de palavras imprecisas ou falta de clareza na construção das frases.

Uma estratégia útil é ler o texto em voz alta ou pedir a outra pessoa para revisá-lo. Além disso, é importante prestar atenção à pontuação, ao uso de pronomes e à ordem das palavras para garantir que a mensagem seja transmitida de forma clara, objetiva e precisa.

Revisar para evitar: pegue um café, um chá ou a bebida que preferir e volte para o seu texto a fim de revisá-lo; afinal de contas, ao dedicar tempo e atenção à revisão, garantimos que o que escrevemos seja comunicado de maneira clara e precisa, tanto na esfera pessoal quanto na profissional.

Siga @vanessaperinn e saiba como posso ajudá-lo a se comunicar melhor, seja através da escrita ou da oratória.

 

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Construindo pontes de sentido: entendendo a coesão e a coerência na escrita. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin21/05/2024 14h15

A coerência e a coesão são elementos essenciais na produção de textos claros e estruturados. Porém, muitas pessoas têm dificuldade em manter esses elementos ao escrever, o que pode levar a textos confusos e, consequentemente, difíceis de entender.

Mas, vamos lá, qual a diferença entre coesão e coerência?

A coerência refere-se à relação lógica entre as ideias apresentadas no texto. Para manter a coerência, é importante que as ideias sejam organizadas de forma lógica e que haja uma “progressão” natural de um parágrafo para o próximo.

Já a coesão refere-se à conexão entre as diferentes partes do texto. Para isso, saber utilizar adequadamente os conectivos, os pronomes e evitar a repetição de palavras desnecessárias é fundamental.

Manter a coerência e a coesão textual é essencial para garantir que a mensagem seja transmitida de forma clara e eficaz. Ao prestar atenção à organização das ideias e à conexão entre as partes do texto, produzimos textos mais compreensíveis e persuasivos em todos os aspectos da vida pessoal e profissional.

Dê um passo adiante na busca pelo conhecimento. Siga @vanessaperinn no Instagram. Lá há diversas respostas esperando por você.

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Desvendando o poder dos pronomes. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin14/05/2024 15h15

Os pronomes são elementos essenciais na construção de frases em português. Eles substituem ou fazem referência a outros termos na frase. Entretanto, seu uso inadequado leva a ambiguidades e dificulta a compreensão do texto.

Um erro comum é o uso ambíguo de pronomes, em que não fica claro a que termo na frase a pessoa está se referindo. Por exemplo, na frase “Ela entregou o relatório para eles.”, não fica claro quem está entregando o relatório e para quem. Uma forma de evitar essa ambiguidade é reestruturar a frase para “A gerente entregou o relatório aos funcionários do setor financeiro”.

Outro erro é o uso de pronomes no lugar de substantivos sem deixar claro a que se referem. Por exemplo, em “Ele disse que viu”, é importante especificar o que ele viu, para evitar ambiguidade. Ideal: Ele disse que viu a chave sobre a mesa.

Utilizar os pronomes corretamente é essencial para uma comunicação clara e eficaz. Ao prestar atenção ao contexto e garantir que os pronomes estejam claramente associados aos termos que substituem, os escritores podem evitar ambiguidades e garantir que sua mensagem seja compreendida como pretendido.

O conhecimento está a um clique de distância. Acompanhe-me no Instagram @vanessaperinn e descubra as respostas que você procura.

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