Na manhã desta segunda-feira, 30, a Polícia Civil de Santa Catarina deu um grande passo no combate à corrupção ao desmantelar um esquema criminoso que atuava em fraudes de licitações e lavagem de dinheiro em várias cidades do estado e até em outros estados do país.

A operação, conduzida pela 3ª Delegacia de Polícia Especializada no Combate à Corrupção (Decor), mirou um grupo que há anos vinha manipulando o caráter competitivo de licitações e pregões para contratar serviços de desratização e dedetização, além de esconder e lavar os lucros obtidos de forma ilegal.

Durante a operação, foram cumpridos mais de 50 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão em cidades catarinenses como Joinville, Navegantes, Itapema, Lages, Florianópolis, São José, Blumenau e Criciúma. A ação se estendeu ainda a outras regiões do país, como Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

Além das prisões, as autoridades conseguiram o bloqueio judicial de cerca de R$ 1 milhão das contas dos envolvidos, além de sequestrar cinco veículos de luxo que estavam em posse dos suspeitos.

Mais de 150 policiais civis, de diferentes divisões e regiões de Santa Catarina e dos estados envolvidos, participaram da operação. A mobilização e integração entre as Polícias Civis de São Paulo e Paraná foram essenciais para o sucesso da ação.

A Prefeitura Municipal de Criciúma emitiu uma nota de esclarecimento reforçando que não recebeu diligências referentes à operação policial deflagrada na cidade e destacou que os trabalhos no Paço Municipal estão transcorrendo normalmente, sem qualquer interferência.

A coordenadora técnica do Hemosc, Camila Rodrigues Teixeira, fez um apelo à população de Criciúma sobre a situação crítica dos estoques de sangue, especialmente dos tipos O e A, tanto negativos quanto positivos. Em entrevista ao Jornal da Guarujá, na manhã desta segunda-feira, 30, Camila explicou que, embora a situação seja preocupante, os estoques de sangue não dizem respeito apenas a Criciúma, mas sim a todo o estado de Santa Catarina, já que a unidade abastece diversas regiões.

“Estamos com tipagens específicas em níveis reduzidos e precisamos que a população compareça ao hemocentro”, afirmou Camila. Ela destacou a importância de todos os tipos sanguíneos, mas ressaltou que a necessidade atual é urgente para os tipos O-, O+ e A-.

A coordenadora também destacou que o Hemosc de Criciúma atende os municípios entre Laguna e Passo de Torres, além de abastecer 25 conveniados na região. Com relação aos níveis de estoque, Camila explicou que quando estão baixos, representa um sinal de alerta. “Estamos trabalhando diariamente para manter os nossos estoques em níveis adequados, mas quando eles caem, precisamos agir rapidamente para garantir que consigamos atender a qualquer demanda que surja”, comentou.

Em outubro, o Hemosc de Criciúma abrirá suas portas em um sábado, dia 19, para facilitar o acesso dos doadores que não conseguem comparecer durante a semana. “Temos um cronograma fixo que garante que uma vez por mês o hemocentro esteja aberto aos sábados”, lembrou Camila.

Para aqueles que desejam doar, o processo é simples e pode ser agendado através do site do Hemosc ou pelo telefone (48) 3444-7407. “O atendimento leva em média 55 minutos e é um tempo importante que pode ajudar a salvar vidas”, enfatizou Camila, acrescentando que o hemocentro funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, sem fechar ao meio-dia.

Para acompanhar os níveis de estoque de forma atualizada, a população pode acessar o site www.hemosc.org.br, onde as informações são atualizadas diariamente a partir das 5 horas da manhã. “Precisamos da colaboração de todos. Venham ao hemocentro, cada doação faz a diferença.”

Confira entrevista completa

Os dados sobre a qualidade da água e sua integração aos sistemas de monitoramento automático é essencial para o uso sustentável do recurso hídrico. Por esta razão, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba realizará sua 2ª capacitação de 2024, com o tema “Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade das Águas”. Aberto ao público, o curso ocorrerá no dia 07 de outubro, das 13h às 19h, de forma remota. Os interessados em participar do encontro podem realizar a inscrição por meio do link.

Além de aprimorar o conhecimento dos representantes das entidades-membro do Comitê, a capacitação permitirá com que o público externo absorva conteúdos com palestrantes e professores de grande experiência na área. “O monitoramento da qualidade das águas está diretamente ligado à garantia da saúde humana, à preservação dos ecossistemas e à manutenção dos usos múltiplos da água nas bacias dos rios Araranguá e Mampituba. Para isso, o monitoramento contínuo e integrado com a participação da sociedade é fundamental para a proteção desses corpos hídricos, sendo necessário o fortalecimento das ações dos Comitês e maior cooperação com instituições específicas, e, assim, identificar as fontes de poluição da água e orientar a gestão e governança hídrica”, destaca a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques.

A qualidade da água na Região Carbonífera

A capacitação terá a participação do engenheiro ambiental e pesquisador em geociências do Serviço Geológico do Brasil e Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM), Dr. Albert Teixeira Cardoso, que abordará sobre o “Monitoramento e qualidade dos recursos hídricos na Região Carbonífera de Santa Catarina”.

Segundo Cardoso, o monitoramento da qualidade dos recursos hídricos na região carbonífera do Estado é essencial para compreender e controlar os impactos ambientais causados pela mineração de carvão. “A extração de carvão tem provocado sérios problemas para os rios e águas subterrâneas da região, especialmente devido à drenagem ácida de mina (DAM). Esse processo químico ocorre quando minerais presentes no carvão, como a pirita, entram em contato com a água e o oxigênio, liberando ácidos e metais pesados nas águas”, comenta.

O Serviço Geológico do Brasil, em que trabalha, realiza o monitoramento contínuo da qualidade das águas, tanto superficiais quanto subterrâneas, nas bacias hidrográficas dos rios Tubarão, Araranguá e Urussanga. “Esse acompanhamento é crucial para identificar pontos críticos de poluição e orientar ações de recuperação ambiental. A preservação da qualidade da água é vital para as populações locais, que dependem desses rios para suas atividades diárias”, frisa.

Outras temáticas

A capacitação também contará com a participação da engenheira de recursos hídricos e ambiental pela da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Dra. Heloise Garcia Knapik, que compartilhará sobre o “Monitoramento da qualidade da água em rios: experiências, desafios e oportunidades’’.

Por sua vez, a mestre em geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Marciéli Frozza – que é geóloga do Iparque/Unesc e atua em apoio aos estudos sobre recursos hídricos subterrâneos no ProFor Águas/Unesc – Projeto Fapesc n°32/2022 – apresentará sobre “Diagnóstico das águas subterrâneas das bacias do Sul Catarinense”.

Por fim, o gerente e pesquisador da Epagri-CIRAM, Dr. Luis Hamilton Pospissil Garbossa, que atua na área de monitoramento ambiental e modelagem numérica aplicados à aquicultura e meio ambiente, trará para a discussão a “Implementação de sistema de monitoramento de dados ambientais automatizado: opções tecnológicas e desafios”.

Na noite desse domingo, 29, a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de tráfico de drogas em um conjunto residencial localizado na Rua Elias Fioravante Giassi, na Quarta Linha, em Criciúma. Durante a abordagem, os policiais conversaram com um homem de 30 anos, que ao ser questionado sobre movimentações suspeitas na área, teve seu nome consultado no sistema, revelando um registro como foragido da Justiça.

O homem, que possuía antecedentes por tráfico de drogas e estava foragido com um mandado na 2ª Vara de Execuções Penais de Porto Alegre, negou a posse de substâncias ilícitas. No entanto, ao ser indagado sobre a possibilidade de ter algo em sua residência, autorizou a entrada dos policiais. Antes mesmo da autorização, os agentes já avistaram sobre a mesa da sala uma embalagem plástica com uma substância semelhante à maconha, além de uma balança e uma faca.

No quarto, foram encontradas mais duas porções de maconha embaladas em uma sacola preta. Dentro do armário, sob algumas camisetas, os policiais localizaram 19 comprimidos de ecstasy e R$3.759,00 em dinheiro, acompanhados de algumas moedas.

Diante dos fatos, os policiais deram voz de prisão ao homem pelo crime de tráfico de drogas e pelo cumprimento do mandado de prisão. Ele foi conduzido à delegacia, juntamente com a seguinte apreensão: 596 gramas de maconha, 19 comprimidos de ecstasy, 9,8 gramas de cocaína, R$3.759,00 em cédulas, um celular, uma balança, uma faca e um caderno de anotações com registros de vendas.