Nessa quinta-feira, 12, Laguna viveu um dia histórico para a educação bilíngue de surdos em Santa Catarina. O prefeito Samir Ahmad, acompanhado da ex-secretária de Educação, Juliana Fagundes, do atual secretário de Educação, André da Rosa, e representantes da comunidade surda e de instituições parceiras, como o Polo de Educação a Distância de Laguna, firmaram a ordem de serviço para o início das obras da primeira escola bilíngue voltada exclusivamente para surdos no estado.

Com a formalização da assinatura, o projeto, que já é um símbolo de inovação e transformação, entra na fase de execução. As obras terão início em apenas cinco dias, marcando a concretização de um sonho que irá transformar a educação de uma parte importante da população lagunense e de toda a região. A escola será um centro de excelência, com foco na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e na Língua Portuguesa, garantindo uma formação específica e adequada para os alunos surdos.

Uma Conquista Histórica para Laguna e Santa Catarina

Esse projeto, iniciado a ex-secretária Karmensita, e que ganhou força com o trabalho da também ex-secretária Juliana Fagundes e do ex-secretário Carlos Felipe (Tixa), se tornou uma das maiores conquistas da atual administração do prefeito Samir Ahmad. Laguna se destaca como uma das únicas cidades do Brasil a contar com uma escola bilíngue para surdos, um projeto pioneiro que coloca a cidade em destaque no cenário nacional.

O prefeito Samir Ahmad ressaltou a importância histórica deste momento para a educação bilíngue de surdos e para o município:
“Este projeto é um compromisso com a construção de uma cidade mais justa e acessível. Estamos garantindo um espaço onde os surdos possam aprender em sua própria língua e cultura, respeitando suas necessidades específicas. Laguna está se tornando um exemplo para Santa Catarina e para o Brasil”, afirmou o prefeito emocionado.

Parceria com o IFSC Palhoça – Polo Bilíngue

O Polo de Educação a Distância de Laguna, mantido pelo município, firma parceria com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) de Palhoça – Polo Bilíngue, por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), para a oferta do curso de Licenciatura Letras Libras. Essa parceria possibilita a formação de professores capacitados para trabalharem na futura Escola Bilíngue de Surdos de Laguna, que atenderá regionalmente crianças e jovens surdos.

Com a expertise do IFSC Palhoça – Polo Bilíngue, a escola contará com uma estrutura pedagógica de excelência, garantindo a formação de alunos surdos com qualidade e respeito à sua língua e cultura. Além disso, a parceria ampliará a oferta de cursos de formação para profissionais que atuarão na área da educação bilíngue, formando um ciclo virtuoso de capacitação contínua.

A Educação Bilíngue é Diferente da Educação Inclusiva

A reunião foi marcada por momentos de grande emoção, com os representantes da escola bilíngue e da comunidade surda aplaudindo a gestão municipal. Crisiane, uma das líderes da comunidade surda e uma grande defensora da educação bilíngue, expressou seu profundo agradecimento ao prefeito Samir, aos secretários e a todos os envolvidos:
“Hoje é um dia histórico para todos nós. Agradecemos imensamente ao prefeito Samir, à Secretaria de Educação e aos ex-secretários Karmensita e Juliana, por abraçarem nossa causa e tornarem este sonho realidade. A educação é um direito de todos, e agora nossos filhos terão um espaço digno, adaptado às suas necessidades”, disse Crisiane emocionada.

Durante a reunião, foi ressaltada a importância de expandir a formação de profissionais qualificados para atuar na educação bilíngue. O projeto não se limita à formação de alunos surdos, mas também visa capacitar ouvintes para atuar como tradutores, intérpretes e educadores bilíngues, garantindo uma educação mais inclusiva e acessível.
“A ideia é criar uma rede de apoio educacional que envolva todos os segmentos da sociedade, para que possamos, juntos, promover a inclusão de forma efetiva”, afirmou a ex-secretária Juliana Fagundes.

O Futuro da Educação em Laguna

O início das obras da escola bilíngue é apenas o primeiro passo para um futuro mais inclusivo e promissor para Laguna e para Santa Catarina.

Laguna, com o apoio do IFSC Palhoça – Polo Bilíngue, das secretarias de Educação e de todos os envolvidos, se torna uma referência em educação bilíngue, garantindo um futuro mais justo e igualitário para seus cidadãos.

Os boletos de pagamento poderão ser pagos não apenas por código de barras, mas também por meio de outros instrumentos, como o Pix. O Banco Central (BC) aprovou nesta quinta-feira (12) uma resolução que moderniza o tradicional boleto.

Embora a resolução só entre em vigor em 3 de fevereiro, os boletos poderão conter, desde já, um código QR específico para o pagamento. O recurso, informou o BC, será oferecido de forma experimental até que a regulamentação sobre o assunto seja aprofundada em 2025.

Com o código QR, basta o usuário apontar o celular e concluir a transação. A grande vantagem do pagamento via Pix é que a operação é compensada instantaneamente, sem a necessidade de esperar vários dias, como ocorre com parte dos boletos bancários atuais.

O BC também criou a modalidade de boleto de cobrança dinâmico (ou boleto dinâmico). Segundo o órgão, a ferramenta trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobrança representadas por certos tipos de títulos, como a duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018.

Como esses títulos podem ser negociados, o BC considera fundamental garantir a segurança, tanto para o pagador quanto para o credor, de que os pagamentos serão destinados ao legítimo detentor de direitos. Para assegurar a destinação correta dos pagamentos automáticos, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.

Segundo o BC, a criação do boleto dinâmico representa um enorme avanço para modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de empresas, especialmente as de pequeno e médio porte.

“Em relação às duplicatas escriturais, a segurança se estende tanto ao sacado, devedor da dívida, que, se utilizando do mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico, conseguirá cumprir de forma automática a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor da duplicata, quanto ao financiador que adquiriu o título, que não precisará realizar trocas de instrumentos de pagamento para garantir o recebimento dos recursos adquiridos”, explicou o órgão em nota.

Como os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses títulos ou ativos ainda estão em implementação, o boleto dinâmico deverá ser adotado em até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.

*Via Agência Brasil

Na madrugada desta sexta-feira (13), a Serra do Rio do Rastro, em Lauro Müller, foi interditada para a remoção de um caminhão envolvido em um acidente de trânsito. O incidente ocorreu por volta das 2h15, no km 409,7 da rodovia SC-390.

O caminhão, um VW/9.160 DRC 4X2, estava sendo conduzido por um homem, com outro passageiro a bordo. O motorista relatou que estava seguindo no sentido Criciúma quando, devido à falta de freio, perdeu o controle do veículo e colidiu contra a mureta da serra. O caminhão ficou parcialmente pendurado na mureta, bloqueando parte da pista.

Os ocupantes do veículo sofreram escoriações pelo corpo e foram encaminhados para o Hospital Henrique Lage, em Lauro Müller, para atendimento médico.

As condições da rodovia no momento do acidente eram de pista seca, com clima favorável e boa visibilidade. A estrada, que é sinuosa e com declive, possui sinalização adequada. A interdição foi necessária para a remoção do caminhão e garantir a segurança dos motoristas que passavam pela região. A Polícia Militar Rodoviária foi acionada e realizou o atendimento da ocorrência.

A Serra do Rio do Rastro foi fechada a partir das 8h para a retirada do caminhão sinistrado. Até o momento, o trecho continua interditado e o trânsito permanece bloqueado. Após a conclusão dos trabalhos, o tráfego deve ser liberado.

A Câmara de Vereadores de Orleans aprovou por unanimidade a Política Municipal de Segurança Hídrica, que busca implementar instrumentos de governança e gestão dos recursos hídricos, como o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). A lei foi sancionada e publicada pelo prefeito Jorge Luiz Koch logo após a sessão, tornando-se a primeira do tipo no sul de Santa Catarina.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, o presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas, Woimer José Back, destacou a relevância do projeto e o pioneirismo de Orleans. “O município de Orleans está saindo na frente com uma iniciativa importante para a gestão das águas, que são um recurso escasso e finito. Essa lei possibilita a implementação de outras iniciativas, como o Pagamento por Serviços Ambientais, e coloca o município como protagonista na gestão hídrica”, afirmou.

Segundo Back, o projeto foi desenvolvido com a colaboração de diversas entidades e assessoria da UNESCO. “Procuramos entidades como a Samae, o COMDEMA e outras ligadas à área ambiental para elaborar a minuta da lei. O texto passou por ajustes, trâmites jurídicos e, finalmente, foi aprovado pela Câmara e sancionado pelo prefeito. Agora, com uma legislação municipal, Orleans pode criar ferramentas específicas para a gestão das águas”, explicou.

A lei municipal complementa legislações estaduais e federais, proporcionando autonomia para que Orleans desenvolva medidas específicas, como a manutenção e o tratamento de nascentes, além de incentivos financeiros pela preservação de matas ciliares. “Agora, o município pode estabelecer, por exemplo, uma remuneração para a preservação de nascentes ou de áreas de mata ciliar, garantindo mais instrumentos para melhorar a gestão dos recursos hídricos”, completou.

Ao ser questionado sobre o impacto regional, Back confirmou que a iniciativa servirá como modelo para outros municípios. “É o primeiro projeto aprovado desse tipo no sul do estado. Queremos, a partir do ano que vem, replicar esse modelo nos demais 21 municípios da bacia hidrográfica. Vamos trabalhar com as autoridades municipais para levar essa mensagem e estimular que outros municípios também avancem na gestão das águas”, declarou.

Apesar do avanço, o presidente reconheceu que a implementação de medidas como essa demorou para acontecer. “Infelizmente, nossa cultura sempre foi de abundância, tratando água como um recurso infinito. Os rios eram usados como esgoto. Mas, nos últimos 30 ou 40 anos, vimos uma evolução na conscientização ambiental, e acreditamos que, com iniciativas como essa, o progresso será mais rápido daqui para frente”, pontuou.

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