Agora é lei: o Projeto de Lei do deputado estadual Mário Motta (PSD), que garante a fisioterapia de reabilitação para mulheres mastectomizadas na rede pública de saúde, foi sancionado pelo governador Jorginho Mello (PL). A proposta altera a lei nº 17.928, de 2020, que institui a Política de Proteção aos Direitos da Pessoa com Câncer em Santa Catarina para assegurar a fisioterapia de reabilitação às pacientes que passaram pelo procedimento da retirada de mama no estado.

“É uma vitória para as mulheres catarinenses. A mastectomia é um procedimento altamente invasivo e que afeta diretamente a autoestima da mulher, e o pós-operatório é marcado pela limitação de movimentos nos braços e o encurtamento da musculatura. Por isso, a fisioterapia é essencial para a reabilitação. Sabemos que todo o processo de enfrentamento do câncer de mama traz à paciente momentos de muito sofrimento, então, nada mais justo que elas recebam um tratamento adequado, ágil e especializado”, frisa o deputado Mário Motta.

A matéria prevê, ainda, resguardar o atendimento prioritário às pacientes oncológicas. “A fisioterapia no pós-operatório evita complicações, ou, em casos tardios, possibilita a recuperação da função do membro afetado. É evidente como é importante garantir o acompanhamento, o tratamento, e, principalmente, a prioridade no atendimento de fisioterapia às mulheres mastectomizadas no estado, resguardando sua qualidade de vida e o retorno da paciente às atividades diárias, evitando ao máximo as sequelas do procedimento cirúrgico”, completa o parlamentar.

O prefeito de Orleans, Fernando Cruzetta (PP), esteve em Florianópolis nesta terça e quarta-feira (4 e 5) cumprindo agenda na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e na Casa Civil do Estado. Durante a visita, ele apresentou demandas do município e reforçou a necessidade da liberação de recursos para a conclusão de obras paralisadas.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, Cruzetta destacou que a agenda foi produtiva, permitindo encontros com diversos deputados, além de reuniões com o secretário da Casa Civil, Kennedy Nunes, e o secretário de Saúde, Diogo Demarchi.

“Tivemos uma agenda muito proveitosa. Na terça-feira estivemos na Alesc, onde tivemos contato com vários deputados e levamos diversos pedidos para que possamos trazer recursos para a nossa cidade e fazer as obras que tanto são necessárias para Orleans. Já na quarta-feira, estivemos na Casa Civil e conversamos com o secretário Kennedy Nunes e também com o secretário de Saúde, Diogo. Falamos bastante sobre a situação do nosso hospital, e foi uma discussão muito produtiva porque conseguimos mostrar a realidade da nossa instituição e o que ela representa para o estado de Santa Catarina,” afirmou o prefeito.

Obras paralisadas e infraestrutura

Entre as principais pautas, o prefeito tratou da necessidade de liberação de verbas para concluir obras iniciadas na gestão anterior e que seguem inacabadas. Ele citou a ponte da Brusque como um exemplo e explicou a complexidade da situação.

“Foram diversos assuntos, mas, em especial, buscamos o destrancamento dos recursos que estão pendentes para que possamos terminar as obras que foram começadas no governo passado e estão paradas, dependendo da liberação do Estado. Quando a obra é estadual, nós não podemos aplicar recursos próprios, porque, se fizermos isso, o recurso estadual não vem mais e, além disso, perdemos as garantias. Então, precisamos que o Estado libere os recursos para pagar a empresa e garantir a conclusão das obras,” explicou.

O prefeito reforçou que essa questão impacta diretamente a conclusão de pontes no interior do município. “A empresa precisa finalizar a construção da ponte para que possamos fazer as cabeceiras. No caso da ponte da Brusque, estamos ansiosos para que a empresa entregue logo essa obra e possamos garantir a trafegabilidade. Se não houver essa entrega, a responsabilidade pode acabar recaindo sobre a prefeitura, e isso não pode acontecer,” afirmou.

Além das obras de infraestrutura, Cruzetta levou ao secretário Kennedy Nunes propostas voltadas para a mobilidade urbana e destacou a importância de Orleans para a economia regional. “Mostramos ao secretário a necessidade dos investimentos para nossa cidade e o que Orleans representa para a região. Ele se mostrou muito solícito e interessado no projeto. Agora, teremos a possibilidade de conversar com o governador brevemente para levar essa proposta, já com valores definidos, e buscar viabilizar esses recursos,” ressaltou.

Saúde e Hospital Santa Otília

Na área da saúde, o prefeito esteve reunido com o secretário Diogo Demarchi para discutir a situação da Fundação Hospitalar Santa Otília. Acompanhado da diretora da instituição e da responsável pelo setor financeiro, ele apresentou as dificuldades enfrentadas pelo hospital e defendeu a necessidade de investimentos para melhorar o atendimento à população da região.

“Ficamos muito otimistas com a reunião, porque conseguimos mostrar para o secretário o que a nossa fundação hospitalar representa para a região. Ele é muito técnico e entende a importância da estrutura hospitalar dentro do estado. O nosso hospital tem um papel fundamental no atendimento das pessoas da região da Amrec e da Amurel, e o secretário reconheceu isso. Acredito que temos grandes chances de finalmente iniciar aquela obra que está parada há mais de 35 anos,” afirmou.

Próximos passos

Além da reunião prevista com o governador Jorginho Mello em março, o prefeito anunciou que na próxima semana viajará a Brasília para buscar apoio junto a deputados, senadores e ministérios.

“Esse tempo até março será fundamental para finalizarmos os projetos que foram apresentados ao secretário Kennedy Nunes, para que possamos encaminhá-los de forma bem fundamentada, com números e valores. Também estaremos indo para Brasília na próxima semana para fazer uma peregrinação nos gabinetes dos deputados, senadores e ministérios, levando esses mesmos pedidos. Orleans precisa desses recursos para continuar avançando,” finalizou o prefeito.

Confira entrevista completa

Uma grande operação de combate ao crime organizado foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (6) em Chapecó e diversas outras cidades de Santa Catarina e Paraná. A ação é coordenada pela Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) e pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Polícia Militar (PMSC), Polícia Científica (PCI), Polícia Penal e Corpo de Bombeiros.

A operação, que está na sua 4ª fase e foi batizada de “Sodalitas Finis”, conta com a participação de 423 agentes de segurança pública para cumprir 70 mandados de busca e apreensão e 49 mandados de prisão preventiva. A iniciativa visa desarticular uma organização criminosa que atua no estado de Santa Catarina.

Ação coordenada e linha dura contra o crime

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, a operação é resultado da unificação de investigações conduzidas pela PCSC e pelo MPSC. “Esta é uma grande operação que está sendo realizada para desmantelar grupos criminosos. O combate ao crime organizado e a linha dura contra a criminalidade são orientações diretas do governador Jorginho Mello. Nosso objetivo é garantir que Santa Catarina seja um estado seguro para a população catarinense”, afirmou Gabriel.

A operação conta com o envolvimento de Promotores de Justiça do MPSC, policiais do GAECO de Santa Catarina e Paraná, Policiais Civis, Militares, Policiais Penais, Bombeiros Militares e Guardas Municipais de Chapecó. Também participam policiais civis do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Para o cumprimento das diligências, foram mobilizados 11 cães farejadores das polícias de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, além de uma aeronave do SAERFRON da Polícia Civil e 146 viaturas.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas simultaneamente em Chapecó, Joinville, Palhoça, Lages, Curitibanos, São José do Cedro, Coronel Freitas e Guatambu, em Santa Catarina, e na cidade de Cascavel, no Paraná.

Histórico da Operação Sodalitas Finis

Desde a primeira fase da operação, deflagrada em 22 de agosto de 2023, as forças de segurança têm intensificado a repressão contra essa organização criminosa. As fases seguintes ocorreram em 9 de fevereiro de 2024 e 10 de abril de 2024. Até o momento, 123 pessoas já foram presas no âmbito da operação.

Além das prisões, as ações resultaram na apreensão de armas de fogo, munições, mais de R$ 600 mil em dinheiro e grande quantidade de drogas, incluindo cocaína, maconha e crack.

O nome “Sodalitas Finis”, que significa “o fim do grupo”, reflete a principal meta da operação: desarticular a atuação da facção criminosa, inicialmente, na cidade de Xaxim e região próxima a Chapecó. O grupo é apontado como responsável por diversos crimes graves, incluindo tráfico de drogas, homicídios e roubos.

Comunicação Social do MPSC

O Criciúma dominou as ações ofensivas, mas ficou no empate diante do Santa Catarina na noite dessa quarta-feira (5), no estádio Heriberto Hülse. Pela 7ª rodada do Campeonato Catarinense, o Tigre recebeu a equipe de Rio do Sul e terminou a partida com o placar de 1 a 1. O gol carvoeiro foi marcado por Juninho no segundo tempo.

Com o resultado, a equipe comandada por Zé Ricardo chegou aos 12 pontos e manteve a liderança da competição, ainda com um jogo a menos em relação aos adversários. O próximo compromisso do Criciúma será fora de casa, no sábado (8), às 19h, contra o Brusque, no estádio Augusto Bauer.

O elenco tricolor se reapresenta na tarde desta quinta-feira (6), no Centro de Treinamento Antenor Angeloni, onde iniciará a preparação para a próxima rodada.