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Ligado no Sul
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Demolições e cortes de energia preocupam moradores da APA da Baleia Franca; Deputada Geovânia de Sá cobra mudanças

Por Ligado no Sul17/02/2025 10h30
Foto: Ministério do Turismo

A deputada federal catarinense Geovânia de Sá (PSDB-SC) está à frente de um movimento que busca a revisão da demarcação da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca. A parlamentar alerta que a atual delimitação da APA pode impactar cerca de 50 mil famílias no litoral sul de Santa Catarina, desde Imbituba até o norte do Balneário Gaivota, levando à perda de moradias e à desestruturação de comunidades inteiras.

Segundo Geovânia, a chamada “Linha Vermelha” da APA foi estabelecida em 2000 por meio de um decreto com o objetivo de proteger a baleia-franca, espécie que no passado era alvo de caça para extração de óleo. No entanto, a deputada argumenta que essa realidade mudou e que hoje há uma ampla conscientização sobre a preservação da espécie. “Hoje, há uma preocupação muito grande em proteger a baleia. Ela é bem-vinda no nosso litoral, mas seu habitat natural é o mar. No entanto, no sul do estado, estão acontecendo demolições de casas, remoção de loteamentos inteiros e desligamentos de energia, impactando diretamente o direito fundamental das famílias à moradia”, afirmou.

Em busca de uma solução, Geovânia de Sá se reuniu com o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, e entregou um abaixo-assinado com 10 mil assinaturas de moradores da região afetada, solicitando a revisão da Linha Vermelha da APA. “Desde 2023, temos realizado diversas reuniões com o ICMBio, audiências com o Ministério Público e encontros com a Casa Civil. Agora, levamos o pedido ao ministro Jorge Messias, que se comprometeu a analisar o caso”, explicou.

De acordo com a deputada, o ministro determinou que uma equipe do ICMBio, acompanhada de representantes da Procuradoria-Geral da República, visite as comunidades afetadas para realizar uma vistoria e buscar um entendimento sobre a questão. “Temos uma legislação, a Lei 13.465 do REURB, que protege aqueles que já estavam nessas áreas antes da criação da APA da Baleia Franca”, destacou Geovânia.

Uma nova reunião com a Procuradoria-Geral da República e o Instituto de Regularização Fundiária de Santa Catarina está marcada para esta semana, dando continuidade às tratativas para buscar uma solução que concilie a proteção ambiental com o direito à moradia das famílias afetadas.

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SUS oferece nova vacina a gestantes contra vírus respiratório

Por Ligado no Sul17/02/2025 10h00
© Fotorech/Pixabay

O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer às gestantes uma nova vacina capaz de proteger os bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A inclusão do imunizante Abrysvo foi aprovada na quinta-feira (13) pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

Cabe ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, planejar a forma e o calendário de vacinação.

O vírus sincicial respiratório é o principal causador da bronquiolite, uma inflamação dos bronquíolos — finas ramificações que levam o oxigênio até os alvéolos dos pulmões. A doença se manifesta de forma grave, principalmente em crianças de até dois anos, e também em idosos, causando dificuldade respiratória e podendo levar à morte.

De acordo com dados do último boletim Infogripe, da Fiocruz, neste ano foram registrados 370 casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave e oito mortes. A transmissão do vírus é maior no inverno, período em que há um grande aumento de casos e óbitos, a maioria em bebês.

Os testes feitos pela fabricante Pfizer, com cerca de 7 mil gestantes, demonstraram 82,4% de eficácia da vacina na prevenção de casos graves em bebês de até três meses e 70% até os seis meses de idade. A vacinação durante a gestação faz com que a mãe produza anticorpos que são transmitidos ao feto, garantindo que ele já nasça com proteção.

A Abrysvo foi aprovada para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado e já está sendo oferecida pela rede particular de saúde. A indicação da Pfizer é de uma dose por gestação, administrada entre as 24 e 36 semanas de gravidez. A vacina também pode ser aplicada em idosos, mas esse público não foi contemplado na decisão da comissão.

A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Mônica Levi, acredita que a nova vacina trará muitos impactos positivos para a saúde infantil.

“Vai diminuir a necessidade de consultas em emergência, de internação, de UTI, de intubação e também o número de mortes. Há também o impacto de longo prazo. Após a primeira infecção pelo VSR, a criança pode ter chiados por algum tempo na sua vida, desencadeados por diversos fatores, principalmente infecções virais. Algumas crianças se tornam asmáticas e outras têm vários episódios de broncoespasmo, desencadeados pelas alterações que o VSR causa na árvore brônquica.”

A Conitec também aprovou a incorporação de outra tecnologia voltada para bebês prematuros: o anticorpo monoclonal nirsevimabe. Diferente das vacinas, o medicamento não estimula a produção natural de anticorpos, mas atua como um defensor já pronto para evitar a disseminação de um agente infeccioso específico. Por isso, é aplicado apenas em pessoas com sistema imunológico vulnerável, como os bebês prematuros.

 

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Papo Empreendedor: Antes de tudo as pessoas – como colocar os colaboradores e clientes em primeiro lugar e fazer uma gestão referência

Por Ligado no Sul17/02/2025 09h30
Foto/Redação

O Papo Empreendedor dessa semana trouxe trajetórias inspiradoras e experiências profissionais marcantes. Juliano Petters, diretor executivo do Hospital São José – o maior hospital em área construída de Santa Catarina – e Jeniffer Gomes, gerente operacional do Plano de Saúde São José, compartilharam suas vivências e desafios na gestão hospitalar e na busca por um atendimento mais humanizado.

 Juliano Petters

Juliano iniciou sua carreira como eletricista em um hospital. Com o tempo, buscou qualificação, formou-se em administração hospitalar e assumiu desafios cada vez maiores dentro da instituição. “Eu comecei na área técnica, mas sempre tive interesse em entender como tudo funcionava. Fui estudando, me especializando, e quando percebi, estava envolvido na gestão hospitalar”, contou.

Sua experiência no Hospital Santa Isabel, em Blumenau, foi fundamental para a transição ao Hospital São José, em Criciúma. “Lá, aprendi sobre inovação, processos e a importância de integrar equipes. Quando cheguei aqui, meu desafio foi adaptar o que funcionava bem lá para a realidade do São José”, explicou.

Jeniffer Gomes

Jeniffer Gomes está no Plano de Saúde São José há nove anos e acompanhou de perto sua evolução. “Entrei na equipe num momento de crescimento e vi como foi importante profissionalizar a gestão, melhorar processos e, principalmente, focar no atendimento ao cliente”, afirmou.

Ela começou na área administrativa e foi assumindo novas responsabilidades ao longo dos anos, até se tornar gerente operacional. “Sempre gostei de trabalhar com pessoas e resolver problemas. Com o tempo, percebi que a qualidade do atendimento não depende só do que oferecemos, mas da forma como tratamos as pessoas”, destacou.

O paciente no centro do cuidado

Juliano destacou a importância de ir além dos procedimentos médicos e considerar as necessidades individuais de cada paciente. “Hoje, o cuidado vai muito além de dar um medicamento ou fazer um curativo. Precisamos conversar, entender o que realmente faz diferença para aquela pessoa. Tem paciente que, naquele dia, o que mais gostaria era ver seu cachorrinho, cortar o cabelo ou pintar as unhas. E se conseguimos proporcionar isso, estamos trazendo bem-estar”, afirmou.

Integração com o Plano de Saúde São José

Juliano explicou a relação entre o hospital e o plano de saúde, que pertencem à mesma instituição. “O Centro Madre Teresa representa um novo conceito de saúde para a região. Com ele, o Hospital São José fortalece sua posição como referência em atendimento de alta complexidade, equilibrando os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), o setor privado e os beneficiários do Plano de Saúde São José para garantir a sustentabilidade e a longevidade da instituição”.

Cultura organizacional e importância do Feedback

Jeniffer abordou a importância do feedback dentro da instituição. “Ano passado tivemos uma virada de chave. Fizemos uma pesquisa interna e descobrimos que nossos colaboradores sentiam falta de feedback. Percebemos que não basta dar bronca ou elogio. É preciso ouvir, dar suporte, mostrar caminhos. Isso muda o clima organizacional e melhora o atendimento”, relatou.

A gerente também reforçou a necessidade de escutar os pacientes. “O atendimento ao cliente é nosso diferencial. Estamos num mundo rápido, e um problema mal resolvido se espalha em minutos. Então, temos que estar atentos, abertos e prontos para solucionar demandas”, afirmou.

Atendimento e inovação

Juliano reforçou que o Hospital São José é referência em diversas especialidades. “Somos alta complexidade em ortopedia, neurocirurgia, cirurgia vascular, cardiologia e oncologia. O hospital está preparado para atender pacientes com múltiplas necessidades, sem precisar encaminhá-los para outros locais”, explicou.

Jeniffer comentou sobre a transição para uma operadora de saúde de médio porte e a implantação de tecnologia. “Estamos investindo em inteligência artificial e automação. O atendimento humanizado continua, mas precisamos evoluir tecnologicamente para melhorar a qualidade”, disse.

Liderança e desenvolvimento profissional

Para Juliano, liderança significa servir. “O papel de um diretor ou gerente é trabalhar para os outros. Quando você foca no resultado e respeita as pessoas, você alcança metas. Ninguém nasce grande. Eu comecei como eletricista no hospital, depois fiz faculdade, especialização, e fui crescendo. O importante é dar o melhor em cada cargo”, contou.

Ele ainda ressaltou a importância de preparar substitutos para crescer na carreira. “Se você tem medo de ser promovido porque seu setor pode ficar mal, significa que não preparou bem sua equipe. O desenvolvimento precisa ser coletivo”, concluiu.

Transparência e humanização

Juliano trouxe um exemplo da Disney para falar sobre a transparência no hospital. “Na Disney, você entra na fila e sabe exatamente quanto tempo vai esperar. No hospital, também buscamos isso. No nosso site, você pode ver a estimativa de tempo de espera para o primeiro atendimento. A diferença é que na Disney as pessoas estão animadas para esperar. No hospital, ninguém quer estar ali. Por isso, explicar cada etapa é essencial”, destacou.

Seleção e integração de profissionais

O hospital conta com mais de 1.600 profissionais e tem um rigoroso processo seletivo. “Além do recrutamento, os novos colaboradores passam por dois dias de integração. Eles aprendem sobre a cultura, os valores e a rotina do hospital antes de começar no setor”, explicou Juliano.

Com 88 anos de história, o Hospital São José atende Criciúma e mais 45 municípios. “Não somos um hospital de Criciúma, somos um hospital da região. Atendemos a todos, com qualidade e humanização”, finalizou Juliano.

Conheça um pouco mais sobre os entrevistados 

Jeniffer Gomes

  • Livro que mudou sua vida? Liderança e propósito
  • Um sonho ainda não realizado? Minha família
  • Maior conquista que te enche de orgulho? Trazer o Plano São José para uma operadora de médio porte e participar desta transição
  • Um desejo que ainda não colocou em prática? Ser uma pessoa fitness
  • Qual hábito diário mais impacta positivamente sua vida? A leitura
  • Qual conselho você daria ao seu eu mais jovem? Pra não ter pressa, se preparar melhor e ter mais paciência
  • Qual marca você quer deixar para o mundo? Que podemos vencer através do estudo e se tivermos vontade, dominaremos o mundo
  • O que seria seu “luxo” essencial? Tomar um bom vinho e comer bem junto aos amigos
  • Alguém ou algo que te motiva a seguir em frente? A minha família
  • Como você se imagina daqui a 5 anos? Uma pessoa feliz, crescendo cada vez mais e sendo uma referência na nossa região em saúde suplementar e no cuidados das pessoas

Juliano Petters

  • Livro que mudou sua vida? Uma vida com propósitos
  • Um sonho ainda não realizado? Viajar mais
  • Maior conquista que te enche de orgulho? Trabalhar na área hospitalar
  • Medo que te impulsiona a melhorar?
  • Um desejo que ainda não colocou em prática? Ser mais fitness
  • Filme ou série que te inspira a empreender? Prision Break
  • Qual conselho você daria ao seu eu mais jovem? Ter aprendido um pouco mais cedo
  • Música pop ou rock que te dá energia? Roupa Nova
  • Causa ou valor pelo qual você luta? Uto pra fazer as outras pessoas felizes, isso me deixa feliz
  • Como você se imagina daqui a 5 anos? Espero que com netos, junto com a minha esposa e feliz
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Mulher é assassinada pelo marido em Criciúma; suspeito está foragido

Por Ligado no Sul17/02/2025 09h00
Foto/PCSC

Rosimeri Rabelo Torquato, de 47 anos, foi encontrada morta na manhã desse domingo (16) dentro de sua residência, no bairro Renascer, em Criciúma. Meri, como era conhecida, foi assassinada pelo próprio marido, com quem manteve um casamento de cerca de 30 anos.

Segundo informações, a vizinha, moradora dos fundos da residência, encontrou o corpo de Rosimeri deitado na cama, com um corte profundo no pescoço causados por golpes de arma branca.

O principal suspeito do crime é o marido da vítima, que deixou o local por volta das 4h20, conforme registrado por câmeras de segurança. O casal estava em processo de divórcio.

A Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Científica foram acionadas. Até o momento, o suspeito não foi localizado e as investigações seguem em andamento.

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