Nesta terça-feira, 11 de março, a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) realiza a eleição para a escolha da nova Diretoria Executiva da Fundação Educacional de Criciúma (Fucri) e sua reitoria, que ficará à frente da instituição no período de 2025 a 2029. A votação, aberta a estudantes, professores e colaboradores, ocorrerá das 8h às 22h, tanto de forma online quanto por meio de urnas presenciais nos campus da Universidade.

A Unesc adota um sistema único de voto universal, direto e secreto, sendo a única universidade da América Latina a permitir que todos os segmentos da comunidade acadêmica, com o mesmo peso, participem do processo eleitoral. Esse modelo democrático fortalece a legitimidade da gestão eleita e reafirma o compromisso da instituição com a participação coletiva.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, realizada nesta manhã, a candidata a vice-reitora Gisele Coelho Lopes falou sobre o significado da eleição e a chapa única formada por ela e pela professora Luciane Ceretta, candidata à reitoria. Lopes destacou o momento histórico que a Unesc está vivendo, com a comunidade acadêmica unida em torno de um projeto coletivo. “É um dia histórico, um dia em que a democracia, ela mostra um gesto de maturidade dentro de uma universidade comunitária como a nossa. Estamos falando de uma chapa única, uma universidade que, nas últimas quatro eleições, entendeu a importância de dialogar, de discutir projetos estruturantes. Quando falamos de projetos estruturantes da universidade, não estamos falando de planos de governo, mas de um plano de universidade que transcende governos. Estamos discutindo o futuro, estamos discutindo como seguir com os projetos que representam o coletivo.”

Ela ainda ressaltou que a união entre os diferentes membros da universidade, apesar das diferenças de pontos de vista, fortalece a gestão. “A unidade na diversidade, ou seja, a unidade na pluralidade, é algo que vemos no nosso dia a dia. Todos estão juntos querendo a mesma coisa: uma universidade forte, uma universidade desenvolvida e sustentável. Isso é o que percebemos ao dialogarmos com os estudantes, técnicos e professores. Foram dias de muito aprendizado, de reflexão sobre como enxergamos a Unesc nos próximos anos.”

A candidata explicou que o trabalho realizado até aqui pela gestão atual tem sido fundamental para o reconhecimento da Unesc, tanto dentro da universidade quanto pela comunidade externa. “Recentemente, todo o trabalho realizado foi reconhecido, não apenas pela universidade, mas por toda a comunidade. A Unesc se tornou cada vez mais forte entre os cidadãos. No entanto, sabemos que os desafios são grandes e que manter esse nível de excelência é mais difícil do que chegar até aqui.”

Quando questionada sobre os desafios para os próximos anos, Gisele Lopes afirmou que a universidade está preparada para enfrentar os novos tempos. “A Unesc tem se preparado para entregar uma formação de qualidade, alinhada com as necessidades do mercado de trabalho. Nossa visão é de que a Unesc deve estar à frente, oferecendo um currículo pedagógico orientado para colocar o estudante no centro da experiência. Sabemos que o Estado de Santa Catarina precisa de universidades como a Unesc, e as instituições comunitárias têm um papel essencial no desenvolvimento das regiões em que estão inseridas.”

Ela ainda destacou os planos de expansão da universidade, como a transformação do campus de Araranguá em um campus universitário com cursos presenciais e a ampliação da atuação na região da Amurel. “Estamos nos organizando para oferecer cursos presenciais também na Amurel. Essa região, em especial Tubarão e Laguna, não conta mais com uma universidade comunitária, e queremos preencher essa lacuna, atendendo as necessidades educacionais da população.”

Outro ponto importante abordado por Gisele Lopes foi a internacionalização da Unesc. A universidade já possui mais de 50 acordos internacionais e a candidata revelou que essa é uma prioridade em seu plano de trabalho. “Nosso objetivo é intensificar essa internacionalização, proporcionando aos nossos alunos uma experiência global. O mundo é globalizado e, portanto, precisamos ampliar as possibilidades de nossos estudantes interagirem com o conhecimento e com as culturas de outros países.”

Gisele também destacou a valorização das pessoas como um pilar essencial para o futuro da universidade. “Entendemos que, para garantir a sustentabilidade e o sucesso da universidade, precisamos valorizar as pessoas. A humanização das relações é fundamental para isso. Estamos focados em criar um ambiente colaborativo, inclusivo e acessível, onde todos, independentemente de gênero, possam se sentir parte do processo.”

Por fim, a candidata falou sobre o significado de ter uma chapa composta exclusivamente por mulheres. “Este é um gesto significativo, pois, ao termos uma chapa composta por duas mulheres, estamos mostrando que é possível fazer uma gestão de excelência, independentemente do gênero. A mulher pode e deve protagonizar, construir e gerir projetos estruturantes de desenvolvimento, assim como o homem. Para nós, trabalhar em conjunto não significa enxergar gênero, mas sim focar nas pessoas. A Unesc é feita de pessoas qualificadas e comprometidas com o projeto de universidade que acreditamos. E nos sentimos extremamente responsáveis por estar à frente dessa nova fase, garantindo o melhor para todos”, finalizou.

Confira entrevista completa

O Hospital Santa Otília convida todas as futuras mamães para o primeiro encontro do Projeto Bem Gestar, uma iniciativa gratuita voltada para oferecer informação, acolhimento e troca de experiências durante a gestação. O evento acontece no dia 24 de março, às 19h, na Sala de Reunião do hospital.

A programação contará com palestras ministradas por especialistas da área da saúde. O ginecologista e obstetra Dr. Richard Coan Cardoso abordará os principais cuidados na gestação, enquanto a nutricionista Mariana Waterkemper trará orientações sobre a alimentação da gestante.

O encontro é uma oportunidade para as gestantes esclarecerem dúvidas e se prepararem para essa fase tão especial com mais segurança e informação. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (48) 9947-6412.

Pelo segundo ano consecutivo, o Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) realizou o projeto “Entre Elas” em alusão ao Dia Internacional da Mulher. A iniciativa promoveu uma roda de conversa no Centro de Vivências, reunindo 45 colaboradoras da instituição para debater temas como “Mulher e Mercado de Trabalho”, “Pressão Estética”, “Saúde Mental da Mulher”, “Cuidado e Autocuidado”, “Maternidade, Culpa e Medos”, “Papéis Sociais da Mulher” e “Violências”.

O objetivo foi proporcionar um espaço seguro e acolhedor para trocas, diálogo e aproximação entre as participantes. A mediação foi conduzida pelas professoras e psicólogas Adriana Zomer e Vandreça Durigon. A ação foi promovida pelos setores de Comunicação e Marketing, Eventos e Gestão de Pessoas do Unibave, com o apoio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (CIPA+A).

Conforme a coordenadora de Gestão de Pessoas do Unibave, Francine Justi, a roda de conversa teve como propósito estimular a reflexão. “Queremos valorizar o papel feminino, desconstruindo conceitos machistas, repensando atitudes e refletindo sobre a luta incansável das mulheres por direitos e igualdade de gênero, que persiste em todo o mundo”, afirmou Francine.

A colaboradora Laura Rayne Lopes da Silva destacou a importância do encontro. “Foi acolhedor saber que existe uma rede de apoio onde podemos nos expressar, seja chorando, rindo ou até sentindo raiva, sem que isso seja minimizado ou justificado pela TPM. Compartilhar nossas experiências e aprender umas com as outras foi muito significativo”, relatou.

Para a professora Adriana Zomer, a atividade tem um impacto que vai além de uma simples comemoração. “Tem um significado enorme. Tornou-se um espaço de reflexão, troca e acolhimento entre as mulheres que aqui trabalham. Representa um avanço, pois estamos dispostas a repensar e ressignificar nosso cotidiano como mulheres. Isso fortalece os laços entre nós e reafirma nosso lugar de fala”, comentou.

A presidente da CIPA+A, Lucelena Zomer, também reforçou a relevância da iniciativa. “É essencial refletir sobre os desafios do cotidiano feminino e, ainda mais, poder socializar vivências e expectativas enquanto mulheres deste tempo”, afirmou.

Já a professora Vandreça, que também coordena o curso de Psicologia do Unibave, avaliou positivamente a experiência. “Foi uma tarde enriquecedora, com muitas reflexões, que, aliás, foi a palavra-chave do encontro. As mulheres puderam pensar sobre sua atuação, sua vida e suas vivências, além de compartilhar um pouco dessas experiências com o grupo”, destacou.

Ao final da roda de conversa, as participantes desfrutaram de um coquetel especial. Já as profissionais que não puderam comparecer ao Centro de Vivências receberam um café especial em suas unidades de trabalho, incluindo as colaboradoras do Colégio Unibave do Centro, nos períodos da manhã e da tarde.

Na madrugada desta terça-feira (11), um homem de 37 anos foi encontrado morto com marcas de tiros na cabeça na rua Prefeito Abel Esteves de Aguiar, no bairro Vila São José, em Araranguá. A Polícia Militar foi acionada após relatos de disparos de arma de fogo na região.

Ao chegar ao local, a guarnição do Tático encontrou a vítima caída na via pública, próxima a uma bicicleta. Durante as buscas, foram localizadas seis cápsulas de munição calibre 32 ao redor do corpo. Outras guarnições realizaram rondas para tentar localizar suspeitos, mas ninguém foi encontrado.

A vítima, que já era conhecida no meio policial, possuía passagens por porte ilegal de arma, ameaça e infrações relacionadas à Lei Maria da Penha. A Polícia Civil, o Instituto Geral de Perícias (IGP) e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para atender a ocorrência e dar início às investigações.