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ABRH promove palestra sobre atualização da NR-1 e riscos psicossociais no trabalho com apoio da ACIC e Sindimetal
Por Ligado no Sul12/03/2025 12h00
Foto/Divulgação
A recente atualização da Norma Regulamentadora 1 (NR-1), publicada em 27 de agosto de 2024 por meio da Portaria nº 1.419, trouxe mudanças significativas para a gestão de riscos ocupacionais. A principal alteração exige que as empresas incluam os riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que integra o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO).
Com a nova norma, que entra em vigor em 25 de maio de 2025, as organizações passam a ter a responsabilidade de garantir que o ambiente de trabalho não contribua para o adoecimento mental dos colaboradores, prevenindo fatores como sobrecarga e ambientes tóxicos. Até então, a NR-1 contemplava apenas riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, deixando de fora questões psicossociais que podem afetar diretamente a saúde mental dos trabalhadores.
Diante dessas mudanças, o Sindimetal começou a receber diversas solicitações de associados que buscavam compreender melhor as novas exigências. Para atender a essa demanda, a entidade firmou uma parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) para a realização de uma palestra sobre o tema.
O evento acontecerá no dia 12 de março, às 19h, na ACIC, em Criciúma, e contará com a participação da professora Rosimeri Vieira, que abordará o tema “Atualização da NR-1 e os riscos psicossociais relacionados ao trabalho”.
A participação na palestra será gratuita para os inscritos no ESCARH, e todos os interessados são convidados a comparecer e entender melhor as implicações da nova norma.
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Santa Catarina exporta US$ 1,76 bilhão nos primeiros meses de 2025: crescimento é impulsionado pelo agronegócio
Por Ligado no Sul12/03/2025 11h30
Foto/Reprodução FIESC
Santa Catarina registrou exportações de US$ 1,76 bilhão no acumulado de janeiro e fevereiro de 2025, apresentando um aumento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2024. O crescimento foi impulsionado principalmente pela alta nas vendas de proteínas animais, como carnes de aves e suínas.
Em entrevista ao Jornal da Guarujá, a economista Camila Morais, do Observatório da FIESC, explicou que o desempenho positivo se manteve tanto na análise mensal de fevereiro quanto na comparação anual. “Foi um bom resultado, sim, um incremento de 2% frente ao igual período de 2024, no acumulado do ano, janeiro e fevereiro. Quando analisamos o mês de fevereiro isoladamente, também houve crescimento, e comparando fevereiro deste ano com o mesmo mês do ano passado, tivemos um crescimento de 7% nas exportações catarinenses”, afirmou Camila.
Carro-chefe das exportações: carnes e agronegócio
O principal impulsionador desse crescimento continua sendo o setor de carnes. “O carro-chefe da nossa pauta exportadora em Santa Catarina são as carnes, especialmente as de aves e suínas. Elas mantiveram o crescimento, conseguimos conquistar novos mercados, como o Japão, que aumentou suas compras, enquanto a China, apesar de ser o principal comprador, teve uma redução. Porém, o estado conseguiu conquistar novos mercados, o que é muito importante no atual momento de barreiras tarifárias”, explicou Camila.
Além das carnes, outros produtos do agronegócio também se destacaram, como o tabaco e os produtos de madeira. Camila destacou que o desempenho do tabaco foi influenciado pela safra de 2024, que teve dificuldades para ser escoada devido a conflitos internacionais. “A safra de tabaco não foi escoada corretamente devido a alguns problemas, especialmente em regiões como o Oriente Médio, que seguraram a safra, mas mesmo assim, o tabaco tem contribuído para esse resultado positivo”, explicou.
Apesar do bom desempenho dos produtos do agronegócio, outros setores não acompanharam o crescimento nas exportações. “Por exemplo, as exportações de motores e motores elétricos apresentaram queda no montante. Isso está relacionado, em parte, ao preço médio desses produtos, já que, em termos de quantidade, houve aumento. A queda no preço do minério de ferro impactou o custo dos motores elétricos, o que afetou o valor das exportações”, disse Camila.
Contudo, a economista ressaltou que outros produtos além dos agropecuários também contribuem para o crescimento das exportações catarinenses. “O setor de produtos de madeira, por exemplo, também está muito relacionado com o setor de construção civil, especialmente nas fases de acabamento, e tem desempenhado um papel importante nas nossas exportações”, afirmou.
Expectativas para o futuro e cenário global
A entrevista também abordou as expectativas para os próximos meses, especialmente diante de questões internacionais, como as políticas de taxação implementadas pelos Estados Unidos. Camila destacou que as taxações, especialmente sobre o aço, devem ter algum impacto sobre as exportações brasileiras. “O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, então isso deve afetar o setor nacional. No entanto, Santa Catarina tem se mostrado resiliente, conquistando novos mercados, como o México e outros países da Ásia”, analisou.
Quanto à expectativa para o futuro da economia catarinense, Camila é cautelosa. “A indústria brasileira já começou a apresentar sinais de desaceleração, e isso provavelmente será sentido também na indústria catarinense nos próximos meses, devido ao aumento da inflação e da taxa de juros. No entanto, o agronegócio deverá ter um desempenho melhor este ano, o que pode contribuir positivamente para a balança comercial”, afirmou.
Ela ainda observou que o cenário internacional também deverá influenciar o desempenho econômico do estado, com previsões de crescimento estável para os Estados Unidos e desaceleração na Zona do Euro. “O importante é acompanhar as tendências globais e o impacto que isso terá na demanda por produtos catarinenses”, finalizou.
Confira entrevista completa
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Prefeito de Laguna embarca para missão na China em busca de investimentos e transmite cargo ao vice-prefeito
Por Ligado no Sul12/03/2025 11h00
Foto/PML
Nessa terça-feira (11), o prefeito de Laguna, Preto Crippa, realizou a cerimônia de transmissão de cargo ao vice-prefeito Leandro Bento, que assumirá a liderança do município interinamente durante a viagem oficial do prefeito à China. Crippa embarca nesta quarta-feira (12) para uma missão de 14 dias, com retorno previsto para 25 de março.
Missão China
A “Missão China”, que ocorrerá de 14 a 25 de março, tem como objetivo fortalecer laços comerciais entre Laguna e o mercado chinês, além de atrair investimentos internacionais para a cidade. O prefeito, acompanhado do Secretário Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico, Rafael Fett, e empresários locais, foi convidado pela multinacional chinesa Eikto, líder na produção de baterias de lítio para veículos industriais, com sede em Laguna.
Durante a missão, a comitiva visitará importantes cidades como Xangai, Xuancheng e Yangzhou, além de participar de reuniões com autoridades chinesas e representantes da Universidade de Yangzhou. A visita tem como foco promover Laguna como um polo de inovação e desenvolvimento, estreitando relações com empresas de grande porte, como a Eikto.
A empresa, que já anunciou um investimento de R$ 117 milhões para ampliar sua unidade em Laguna, prevê iniciar em junho a produção de 8 mil baterias de lítio para empilhadeiras, inicialmente voltadas para o mercado interno, onde a empresa possui 80% do mercado, e futuramente para exportação.
“Ter uma das maiores empresas do seu segmento aqui em Laguna é uma oportunidade gigante. Laguna e nossa região tem uma localização privilegiada em relação a logística, próxima dos principais portos, aeroportos e linha férrea, que é o que as empresas chinesas mais procuram.” declara Crippa.
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Deputado Rodrigo Minotto solicita informações sobre os maiores devedores de impostos de SC
Por Ligado no Sul12/03/2025 10h30
Foto/Reprodução Instagram
Na manhã desta quarta-feira (12), o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) conversou com o Jornal da Guarujá sobre o pedido de informação apresentado ao Governo do Estado, solicitando dados sobre os maiores devedores de impostos em Santa Catarina. A iniciativa visa obter informações detalhadas sobre débitos fiscais, que, segundo o parlamentar, impactam diretamente na execução de políticas públicas essenciais.
“O que me motivou a fazer esse pedido de informação, é a perspectiva de que a gente busque as informações corretas com relação aos devedores de impostos e tributos de Santa Catarina, que já estão há muitos e muitos anos pendentes com o fisco estadual. A gente tem uma dificuldade muito grande de obter essas informações porque entendemos que esses valores são créditos do Governo do Estado, e esses valores são muito importantes para que o Governo execute suas políticas públicas”, afirmou o deputado.
Minotto destacou que a falta desses recursos tem refletido em dificuldades, como na área da saúde, onde os pacientes, muitas vezes, ficam esperando por meses para realizar cirurgias essenciais. “Esses recursos poderiam ser utilizados para esse benefício, bem como a revitalização, ampliação de escolas e para a instalação de ar condicionado nas unidades”, disse.
O deputado ressaltou ainda a gravidade da situação, mencionando que duas empresas em Santa Catarina, juntas, somavam quase R$ 1 bilhão em débitos com o Fisco estadual em 2023. “São valores muito grandes e queremos avaliar essa situação para verificar se essas empresas, que já eram devedoras no passado, continuam devedoras no presente”, explicou.
Prazo para resposta e abrangência da solicitação
Minotto também detalhou o prazo que o Governo do Estado tem para responder ao seu pedido de informação. “O Governo tem um prazo de até 30 dias para responder essas informações. Acredito que, provavelmente, a Secretaria da Fazenda fará um levantamento e nos repassará as informações dentro do prazo regimental”.
A solicitação abrange tanto pessoas físicas quanto jurídicas, e as informações requeridas incluem os valores dos débitos tributários, a existência de execuções fiscais em andamento e detalhes sobre as negociações de pagamento. O deputado ressaltou que muitas das empresas devedoras possuem patrimônio significativo e que, provavelmente, existem litígios judiciais em curso sobre essas pendências.
Questionado sobre quais ações tomará após a divulgação das informações, Minotto explicou que, inicialmente, será feito um comparativo com os dados de 2023 para verificar se os débitos aumentaram ou diminuíram, além de checar se houve pagamentos realizados. “Com base nas informações que receberemos, vamos avaliar junto com nossa equipe jurídica as providências a serem tomadas”, concluiu o deputado.