Empresários e profissionais da região, que desejam aprimorar suas habilidades comerciais, terão uma ótima oportunidade em Orleans. O curso “Dominando as vendas: mentalidade, técnicas e resultados” será realizado nos dias 7 e 15 de abril, das 19h às 22h, no auditório da Jet-Med.

A capacitação tem o objetivo de desenvolver uma mentalidade vendedora, ensinar um processo estruturado de vendas e aprimorar a comunicação persuasiva, além de fornecer estratégias eficazes para gestão de metas e métricas.

O curso será ministrado por Gilmara Oenning, mentora e fundadora da GO Company. Com mais de 10 anos de experiência, a empresária já ajudou milhares de empreendedoras a faturar mais sem complicação. A especialista demonstra na prática que vender bem é uma questão de estratégia e não apenas de sorte ou de insistência.

A iniciativa é uma realização da Associação Empresarial de Orleans (ACIO). Aos associados, o investimento será R$ 370,00 à vista ou R$ 397,00 em duas parcelas. Para não associados, o valor será R$ 440,00 à vista ou R$ 469,00 em duas parcelas. Os interessados em alavancar os resultados e o faturamento podem obter mais informações e realizar a inscrição por meio do link www.linktr.ee/acio.orleans.

Confira o conteúdo programático:

Módulo 01 – 07/04/2025
* Mentalidade vendedora: confiança, posicionamento e superação de objeções internas e externas;
* Passo a passo da venda: da abordagem ao fechamento e estratégias de follow-up.

Módulo 02 – 15/04/2025
* Continuação do passo a passo + funil de vendas eficaz;
* Comportamento do vendedor e gestão de vendas: definição de metas, métricas essenciais e canais de venda.

Sobre a ACIO

Desde 1970, a Associação Empresarial de Orleans (ACIO) tem o propósito de inspirar pessoas e construir histórias. Atualmente, conta com mais de 240 empresas associadas e é bicampeã do Prêmio InovA+ (2023 e 2024), na categoria entre 151 e 300 associados, que tem como intuito reconhecer e premiar as boas práticas de excelência em gestão e inovação. Além disso, foi eleita, em 2024, como case de sucesso em Comunicação e Marketing. Ambas as iniciativas são promovidas pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC), a maior representatividade do setor produtivo catarinense.

Projeto gerou forte discussão na Câmara de Vereadores de Orelans na ocasião.

Um projeto de Lei, apresentado pela então administração pública de Orleans, foi tema de discussão na Câmara de Vereadores da cidade em maio de 2023. Isso porque o município repassaria a quantia de R$ 80 mil para auxiliar na organização de um evento batizado de Rio do Rastro Marathon.

Acontece que na reportagem exibida em 02/05/23, divulgamos que esse recurso seria para a Federação Catarinense de Ciclismo, quando na verdade o repasse foi para a Federação Catarinense de Atletismo.

Alexandre Schneider, presidente da Federação Catarinense de Ciclismo, através de assessores, entrou em contato com a redação e pediu para que o equívoco fosse corrigido, no que foi prontamente atendido. “Depois de quase dois anos algumas pessoas nos questionaram acerca desse recurso. Ficamos surpresos pois não recebemos nenhum repasse do município de Orleans”, finalizou o presidente.

O Portal Ligado no Sul, se desculpa pelo equívoco e reforça que intensificará suas diretrizes para que tais erros não voltem a ser repetidos.

Ser herdeiro de uma empresa familiar pode parecer um privilégio, mas na prática, é um grande desafio. Conciliar a tradição da família com a modernização do negócio exige preparo, maturidade e estratégia. Esse foi o tema central da entrevista no Programa Papo Empreendedor, com especialistas em sucessão empresarial, Roberta Marina Zen e Daniel Alberto Zen, que discutiram como o herdeiro pode se tornar um verdadeiro líder dentro da empresa.

Renata e Daniel Zen são irmãos. Após a morte de sua mãe, quando tinham 13 e 15 anos, respectivamente, eles se tornaram sócios da empresa da família. Renata e Daniel  vêm de uma família de empresários, com avô, mãe e tios também empreendedores.

Roberta Marina Zen, com formação em Administração, Governança Corporativa para empresas familiares, especialização em Psicologia Positiva pela FFM, MBA em Neuroestratégia e Pensamento Transversal e professora no curso Filho do Dono – Os 10 Mandamentos, afirma: “Você vai ser mais feliz, não tem como não se estruturar melhor, organizar a sua cabeça, o seu papel, as suas responsabilidades. Eu garanto que a pessoa vai ficar melhor.” Para isso, há um caminho claro a seguir: o autoconhecimento e o respeito pelo conhecimento adquirido, tanto pelo herdeiro quanto pelo fundador. “Se o seu pai tem uma vivência incrível, respeite isso. E o pai, por sua vez, deve respeitar o conhecimento que o filho traz da faculdade, da academia e de outras experiências”, completou Roberta.

Daniel Alberto Zen, que é formado em Administração de Empresas, Governança Corporativa para empresas familiares e especializado em Inovação e Futurismo, além de ser consultor em Governança Corporativa, Planejamento Estratégico, Fusões e Aquisições (M&A), complementou: “A continuidade de uma empresa familiar não depende apenas da herança, mas também de um planejamento estratégico robusto e de inovação constante.”

A entrevista também abordou os diferentes perfis de filhos de donos de empresas familiares. Entre eles, há o trabalhador feliz, que encontrou seu espaço na empresa e recebe conforme o cargo que ocupa. Há também o confuso, que tem benefícios como moradia e carro pagos pelo pai, mas um salário inferior ao de um estagiário, o que gera insegurança sobre seu papel. Já o quase dono é aquele que assume responsabilidades na empresa, mas ainda não tem participação real nos lucros ou na tomada de decisões estratégicas. Por fim, há o torcedor, aquele herdeiro que seguiu outra carreira, mas que precisa apoiar o negócio familiar em vez de criar conflitos.

A forma como a sociedade encara o dinheiro também influencia a sucessão empresarial. Enquanto nos Estados Unidos é comum falar sobre faturamento e salários, no Brasil, esse ainda é um tabu. Segundo Daniel, o primeiro passo para uma boa gestão financeira é compreender os números da empresa, desde a margem de lucratividade até o fluxo de caixa. No entanto, ele ressalta que, frequentemente, os donos de empresas não querem compartilhar os números, por receio de serem julgados, seja pela riqueza ou pela escassez de recursos. No entanto, essa falta de transparência pode afetar o crescimento e a sucessão da empresa, tornando ainda mais desafiador para as próximas gerações assumirem a gestão.

Daniel também destaca o papel do dinheiro na qualidade de vida do empresário. Ele lembra que a empresa deve ser uma fonte de conforto para o proprietário, sem que a balança fique desajustada: ” A empresa precisa trazer um certo conforto para a vida pessoal, caso contrário, a motivação se perde.”

Roberta também compartilhou sua experiência pessoal no desenvolvimento do curso Filho do Dono – Os 10 Mandamentos. “Eu estava em licença maternidade, com minha filha pequena, e recebendo solicitações de clientes para treinamentos de herdeiros e sucessores. Aproveitei a oportunidade e criei o curso para compartilhar os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos”, revelou. “O curso foi desafiador para mim, pois não sou especialista em aulas online, mas consegui lançar um conteúdo de duas horas, dividido em 10 módulos, para atender a famílias que não têm acesso direto a esse tipo de treinamento.”

No site www.filhododono.com, o curso apresenta 10 mandamentos essenciais para o sucesso do filho do dono. O primeiro mandamento, como explicou Roberta, é o autoconhecimento. “Se o seu pai tem uma vivência incrível, mas não estudou tanto quanto você, respeite essa experiência. E o pai também deve respeitar o conhecimento que o filho traz da academia, da faculdade, de outras vivências”, disse.

O curso também aborda os quatro tipos de filhos de dono: o trabalhador feliz, o confuso, o quase dono e o torcedor. O trabalhador feliz é aquele que se sente realizado e bem remunerado pela sua função. O confuso é o que ainda não sabe qual o seu papel na empresa, muitas vezes tendo benefícios como moradia e carro pagos, mas um salário inferior ao de um estagiário. O quase dono é aquele que trabalha ao lado do pai, mas ainda não possui participação na empresa, seja nos lucros ou nas decisões. Já o torcedor é o membro da família que tem outra profissão, mas deve torcer pelo sucesso do negócio familiar.

“Esses mandamentos ajudam a organizar a cabeça e o papel de cada um dentro da empresa. E é sobre isso que falamos no curso: como você pode ser mais feliz e eficiente dentro da sua empresa familiar”, afirmou Roberta.

A recomendação dos especialistas é que os filhos de donos se esforcem para entender e respeitar esses mandamentos e buscar o autodesenvolvimento contínuo, a fim de promover uma convivência harmoniosa e uma sucessão bem-sucedida dentro da empresa familiar.

Conheça um pouco mais sobre os entrevistados

Roberta Marina Zen

• Livro que mudou sua vida? A coragem de ser imperfeita
• Um sonho ainda não realizado? Viajar mais com minha família
• Maior conquista que te enche de orgulho? Ter a minha família e estar perto do meu pai, irmão e avós
• Qual hábito diário mais impacta positivamente sua vida? Fazer crossfit todas as manhãs
• Qual conselho você daria ao seu eu mais jovem? Não perder tempo com pessoas que não conheço
• Música pop ou rock que te dá energia? Lenny Kravitz

Daniel Alberto Zen

• Livro que mudou sua vida? Avaliação de Empresas para Leigos
• Maior conquista que te enche de orgulho? Ter a minha filhinha, que hoje tem 6 anos
• Qual conselho você daria ao seu eu mais jovem? Eu diria, presta mais atenção nos programadores que trabalham pra ti, para poder adquiri mais conhecimento
• Qual marca você quer deixar para o mundo? Alegria e felicidade. Essa parte do humor é o que eu trabalho todo o dia para melhorar.
• Onde você se vê daqui a 5 anos? Trabalhando bastante, mas sem estar tanto na estrada

Confira o programa completo

Suzane Ricken se apresenta como uma mulher versátil, apaixonada pelo desenvolvimento contínuo, pela educação e pelo equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Mãe do Bento, de 3 anos, e esposa do Cristian, ela tem na família o alicerce que a sustenta em sua jornada. Formada em Direito, com especialização em Gestão e Marketing, Suzane não se limita à sua área de atuação e busca constantemente novos aprendizados e experiências.

Crescendo em uma família de empreendedores, Suzane foi influenciada desde cedo pelo exemplo dos pais, que administravam uma granja de suínos. Esse ambiente a ajudou a entender, ainda jovem, os desafios e recompensas de ter um negócio próprio. A decisão de abrir o Pinheiral Supermercado surgiu quando ela e seu marido perceberam uma oportunidade na comunidade do bairro. Juntos, utilizaram não só sua experiência de vida, mas também sua formação acadêmica para empreender de forma justa e ética, com o objetivo de oferecer qualidade, bons preços e um serviço essencial à comunidade.

Entretanto, como qualquer trajetória empreendedora, o caminho de Suzane também foi repleto de desafios. A abertura do supermercado foi marcada pela falta de experiência no setor, exigindo dela coragem, inovação e muita dedicação. A pandemia de COVID-19 foi outro grande teste, forçando uma rápida adaptação para garantir a segurança de funcionários e clientes, ao mesmo tempo que ela precisou repensar estratégias para manter o negócio funcionando. Para ela, esse momento serviu para reforçar a importância da flexibilidade e da capacidade de agir diante de situações inesperadas.

Ser uma mulher empreendedora, para Suzane, vai muito além de tocar um negócio. Ela vê essa posição como uma oportunidade de transformar desafios em oportunidades e inspirar outras mulheres. Para ela, o empreendedorismo feminino é sobre quebrar barreiras, liderar com responsabilidade e mostrar que é possível ser bem-sucedida sem perder a autenticidade. “Acredito que a maior barreira que enfrentamos está na nossa própria mente. As mulheres estão quebrando paradigmas todos os dias e mostrando o quanto são comprometidas e competentes”, afirma.

Suzane se sente realizada ao perceber que seu trabalho está, de fato, impactando positivamente a vida das pessoas ao seu redor. O reconhecimento de clientes e colaboradores é uma das fontes de motivação que a impulsionam a continuar, mesmo quando os dias são difíceis. “Tudo passa”, ela diz, com a certeza de que a fé, a família e a resiliência a ajudam a superar qualquer obstáculo.

Ao olhar para o futuro, Suzane tem grandes planos. Além de expandir o Pinheiral Supermercado, ela está trabalhando em um novo projeto que promete trazer novidades para a comunidade. No entanto, o legado que ela deseja deixar vai muito além dos negócios. Suzane quer que as futuras gerações de mulheres saibam que é possível construir uma trajetória sólida, com coragem, determinação e respeito. Seu conselho é simples: “Nunca deixem de sonhar e de lutar por aquilo em que acreditam.”