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Papo Empreendedor – Liderança na prática: “Ser líder não é ser bonzinho, é ser justo”
Por Ligado no Sul08/04/2025 16h11
Foto/Reprodução
“Liderar é simples, mas não é fácil.” A frase, dita por um almirante norte-americano no livro de William H. McRaven e citada por Francisco Deppermann Fortes, resume bem a essência do que é ser um bom líder. Em entrevista ao Papo Empreendedor, Francisco compartilhou lições de uma trajetória marcada por desafios e aprendizados no comando de equipes .
Com uma carreira consolidada e marcada pela busca constante por conhecimento, Francisco é formado em Engenharia, com especialização na Alemanha, e tem mestrado em Administração pela UFRGS. Também possui MBA pelo Insper, educação executiva em Stanford, Duke, Insead, HEC e Hong Kong University, além de formação como Conselheiro pelo IBGC. É certificado em Coaching pelo Instituto Ecosocial, SixSigma Blackbelt, ScrumMaster, Hogan e LSI Assessment, com domínio de ferramentas de diagnóstico cultural pela Human Synergistics e Barret. Já realizou imersões em inovação e digital no Vale do Silício e em Israel.
Francisco desenvolveu uma sólida carreira na Gerdau, onde ocupou a posição de vice-presidente executivo e foi membro do Comitê Executivo. Lá, liderou globalmente áreas como RH, Gestão, Inovação, TI, Engenharia, Industrial e Backoffice, e conduziu um amplo projeto de transformação cultural e digital que envolveu 40 mil colaboradores em 14 países.
Francisco lembra que começou cedo como líder e precisou impor respeito mesmo sendo jovem. “Eu era muito novo e era chefe de fábrica. Um dia, um operário grandalhão entrou na minha sala dizendo que não ia cumprir uma tarefa. Se eu tivesse fraquejado ali, teria perdido a liderança da equipe. Mas fui firme e expliquei que aquilo era o melhor para a empresa. Quando você luta pela empresa, está do lado certo – desde que a empresa esteja fazendo o bem pra sociedade.”
Ele reforça que liderança não é um concurso de popularidade: “Líder não é ser bonzinho. E também não é só ser popular. É ser justo com a empresa, com a equipe e com o colaborador. O líder é um guardião desses três pilares.”
Mas como equilibrar resultado e humanização? Segundo Francisco, o segredo está em buscar o equilíbrio entre o racional e o emocional. “Meu sonho é que as pessoas coloquem a mente e o coração no que fazem. Quando isso acontece, a gente atinge resultados inimagináveis. É igual no futebol: quando o time joga com o coração, ganha a Copa.”
Ele afirma que é possível construir uma liderança mais humana mesmo em empresas com culturas rígidas. “Se você tiver foco em resultados e não perder isso, não vai parecer fraco. Mas também não pode esquecer de ouvir as pessoas. Tem que ser justo. E, sim, tem gente que vai testar sua liderança e outras que vão se aproveitar. Por isso, não dá pra ser ingênuo.”
Para Francisco, liderar é seguir sete passos simples: contratar as pessoas certas para o lugar certo; deixar claro o que se espera delas; avaliar o desempenho; dar feedback; reconhecer; ouvir e se comunicar de forma transparente; e, quando necessário, desligar quem não compartilha os valores da empresa.
“Se faltar um desses passos, é como um elo de corrente que se rompe. Não funciona mais. Muita empresa peca por não deixar claro o que espera do funcionário. O líder precisa dizer, avaliar e também elogiar, não só reclamar.”
Sobre a chamada “gestão humanizada”, Francisco reconhece que muita gente ainda acha que isso é coisa de escritório, mas rebate com firmeza: “Eu trabalhei em siderúrgica, com calor, pó… A primeira coisa é cuidar da segurança e da integridade física das pessoas. Depois, melhorar condições básicas: ventilação, pausas, água, refeitório. Não adianta querer motivar com discurso se o ambiente é insalubre.”
E completa: “Às vezes, a gente acha que é caro, mas ouvindo os funcionários dá pra ir melhorando aos poucos. Se eles perceberem que você se importa, já é meio caminho andado.”
Para Francisco, o que diferencia um líder humanizado de um tradicional é uma palavra: respeito. “Trate as pessoas como você gostaria de ser tratado. Isso vale muito. Tem gente que vem de culturas empresariais baseadas no medo, mas isso não se sustenta.”
Ser líder não é ocupar um cargo, mas assumir um compromisso. Um compromisso com a equipe, com o propósito e com o desenvolvimento de cada pessoa. Um bom líder se compromete com a construção de um ambiente de confiança, onde os erros não são apenas apontados, mas compreendidos e corrigidos com responsabilidade. E esse comprometimento exige coragem para tomar decisões difíceis e humildade para reconhecer falhas.
Francisco estará presente no Empreende SC nos dias 24 e 25 de abril, participando do Palco Criciúma Talks, no painel “Felicidade dá Lucro: Como Ambientes Saudáveis Geram Resultados Extraordinários”.
Conheça um pouco mais sobre Francisco Deppermann Fortes
Livro que mudou sua vida? A trilha menos percorrida, de M. Scott Peck
Um sonho ainda não realizado? Conhecer mais países
Maior conquista que te enche de orgulho? A minha carreira
Uma decisão que você repensaria? Ter trocado mais de empresas
Qual hábito diário mais impacta positivamente sua vida? Esportes
Filme ou série que te inspira ? Coração Valente
Qual conselho você daria ao seu eu mais jovem? Não se preocupe tanto
Qual marca você quer deixar para o mundo? De ajudar as pessoas a serem mais felizes e realizadas
O que seria seu “luxo” essencial? Ter saúde e dinheiro pra ter um conforto legal
Qualidade que você busca nos outros? Sinceridade
Causa ou valor pelo qual você luta? A de que as pessoas sejam mais felizes
Como você se imagina daqui a 5 anos? Palestrando para 50 mil pessoas.
Confira o programa completo
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Falhas na fiscalização e cortes em obras colocam Morro dos Cavalos em risco, denuncia o deputado Mário Motta
Por Ligado no Sul08/04/2025 15h30
Foto: Arteris Litoral Sul
A situação do Morro dos Cavalos na BR-101, em Palhoça, tem sido motivo de cobranças do deputado estadual Mário Motta (PSD) há ao menos dois anos. Até o momento, as solicitações encaminhadas à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ainda não surtiram resultados efetivos no trecho, que segue com pontos de risco de desmoronamento que podem, a qualquer momento, causar uma nova interdição da rodovia.
No primeiro semestre de 2024, o parlamentar encaminhou representações à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal (MPF), solicitando a abertura de procedimento para apurar possíveis responsabilidades em relação aos deslizamentos de terra e propor medidas e recomendações para evitar novos acidentes que venham a prejudicar a população. No documento, Motta apontou falhas na gestão e no monitoramento de riscos associados à concessão da rodovia BR-101, especificamente no trecho sob responsabilidade da concessionária Arteris Litoral Sul. Essas falhas podem ter contribuído diretamente para os acidentes registrados.
Para o deputado Mário Motta, apesar das chuvas registradas na região, elas não foram a causa principal dos deslizamentos, mas sim uma consequência de falhas anteriores. Por isso, ainda em março de 2023, logo após assumir o mandato, ele encaminhou uma Moção de Apelo à ANTT, solicitando a adoção de melhorias nas inspeções das encostas, incluindo o uso de drones, para uma análise mais precisa das áreas de risco. O pedido se baseia no fato de que, desde 2013, após a elaboração de um relatório que identificou 27 passivos ambientais — ou seja, pontos suscetíveis a riscos — a Arteris assumiu a responsabilidade por realizar as intervenções obrigatórias no trecho, incluindo ações de monitoramento. No entanto, a classificação de risco das encostas, de forma geral, foi feita apenas por meio de inspeções visuais.
Dos 27 pontos analisados, 21 foram classificados como risco 0 (área estabilizada, sem perigo para o tráfego) ou risco 1 (ocorrência em estágio inicial, passível de intervenção a longo prazo — até cinco anos). Curiosamente, os pontos onde ocorreram os deslizamentos em 2022 e 2024 — identificados como pontos 28 e 41 — foram classificados, respectivamente, como risco 1 e risco 0 na época. Com base no Relatório de Monitoramento da Arteris, a ANTT decidiu excluir os valores inicialmente destinados às obras de recuperação desses passivos ambientais, considerando que os trechos apresentavam risco baixo. Assim, dos R$ 42,9 milhões previstos para as intervenções, R$ 37,7 milhões foram retirados, justamente nos 21 pontos com classificação de risco 0 ou 1.
Dessa forma, é possível concluir que os deslizamentos nos pontos 28 e 41 podem ter tido as mesmas origens: ou a exclusão dos trechos de baixo risco do contrato, por decisão da ANTT (com base nas informações da Arteris), ou a omissão da própria concessionária em realizar as obras necessárias. Soma-se a isso a fragilidade das inspeções visuais, que podem não refletir de forma precisa o real estado de risco das encostas ao longo da rodovia.
Ações em tramitação
Todas as ações protocoladas junto à ANTT, CGU, TCU e MPF continuam em tramitação, sem que, até o momento, ações efetivas tenham sido observadas. A CGU instaurou, em julho de 2024, o Plano de Trabalho de Auditoria n.º 1638331. A execução ocorreu entre 15 de julho e 31 de outubro de 2024, estando atualmente concluída. No momento, o corpo técnico da CGU está elaborando o relatório preliminar. Em seguida, o documento será encaminhado à ANTT para manifestação, retornando depois à CGU para a elaboração do relatório final.
Em agosto de 2024, o TCU, sob relatoria do Ministro Antônio Anastásia, recebeu a denúncia, validou seu conteúdo e autorizou a abertura de diligências. Atualmente, o processo está em fase de instrução técnica, com a elaboração do relatório que será encaminhado ao relator para deliberação. Já o MPF recebeu a denúncia registrada sob o protocolo n.º 20240025944/2024. em fevereiro de 2025. O procedimento foi convertido em Inquérito Civil (n.º 1.33.000.001081/2024-44), que segue em tramitação.
“Apesar de estarmos cobrando veementemente a ANTT e a Arteris as suas responsabilidades, ainda não tivemos as intervenções necessárias. Esses pontos de risco são verdadeiras bombas-relógio, que podem ruir a qualquer momento e causar ainda mais danos à população. A BR-101 é vital para o desenvolvimento de Santa Catarina, não podemos admitir que esse descaso persista. Sabemos que a solução real para o problema é a construção dos túneis, essa será a nossa luta, mas enquanto essa obra não sair do papel, buscaremos meios de garantir que a ANTT e a Arteris cumpram com suas obrigações e deixem a rodovia segura para os motoristas”, frisa o deputado Mário Motta.
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Visita técnica na SC-108 e homenagens marcam a 11ª Sessão da Câmara de Vereadores de Orleans
Por Ligado no Sul08/04/2025 15h00
Foto/Redação
A 11ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Orleans, realizada na noite desta segunda-feira (07), trouxe como destaque o anúncio de uma visita técnica à SC-108, ocorrida durante o dia. O presidente do Legislativo, Joel Cavanholi (PL), relatou que acompanhou a vistoria em trechos da rodovia estadual ao lado do prefeito Fernando Cruzetta (PP) e de membros da Coordenadoria Regional de Infraestrutura Sul.
Três pontos considerados críticos foram analisados: o acesso ao Centro Universitário Barriga Verde (Unibave), o acesso ao Loteamento Nova Orleans e a subida da Associação Atlética Plaszom. “São regiões que precisam de atenção especial. A parte do rolamento da pista ali na subida da associação já está ondulada, e as placas de sinalização estão danificadas ou ausentes”, afirmou Cavanholi em entrevista à Rádio Guarujá. Ainda segundo ele, a revitalização do trecho entre Orleans e Urussanga, as roçadas e limpezas das rodovias que cortam o município foram tratadas como prioridade pela equipe técnica.
Três participações na tribuna e homenagens
Entre os destaques, a homenagem aos mestres cervejeiros Marcelo Dalazem e Fábio de Moraes Schambeck, da Big Jack Cervejaria. A empresa orleanense foi eleita a melhor cervejaria do Brasil em 2025 no 13º Concurso Brasileiro de Cervejas (CBC), realizado no Parque Vila Germânica, em Blumenau.
O padre Joel Bitencourt também participou da sessão, trazendo à pauta a Campanha da Fraternidade 2025, que este ano tem como tema Fraternidade e Ecologia Integral e o lema “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31). Ele destacou que a ecologia é uma das temáticas mais recorrentes ao longo dos 61 anos de existência da campanha. “A proposta é promover uma conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra”, afirmou.
Já Regiane Volpato, presidente da Associação Pró-Autismo de Orleans (APA), utilizou a tribuna para lembrar o Abril Azul, mês dedicado à conscientização sobre o autismo. Ela destacou que o transtorno do espectro autista é uma deficiência invisível, que afeta linguagem, comunicação, comportamento e interação social. “É importante que a sociedade compreenda e respeite as diferenças para promovermos uma inclusão real”, ressaltou.
O prefeito Fernando Cruzetta e a secretária de Educação, Elizabete M. Baggio, também se manifestaram, reforçando o trabalho da administração municipal no atendimento educacional especializado às pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
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Teixeira Têxtil une esporte e ação social na 1ª Corrida Solidária em Forquilhinha, no dia 27 de abril
Por Ligado no Sul08/04/2025 14h00
A Teixeira Têxtil promove no dia 27 de abril a Teixeira em Movimento – 1ª Corrida Solidária da empresa, com percurso de 5km e foco em saúde, bem-estar e solidariedade. O evento integra a programação oficial do aniversário da cidade de Forquilhinha, com apoio da Prefeitura.
A inscrição é gratuita, mediante a doação de 1kg de alimento não perecível. Os 500 inscritos receberão um kit com número de identificação, viseira personalizada e medalha de participação. Haverá ainda troféus por categoria.
“Acreditamos que o movimento transforma. Essa ação é para reforçar nosso compromisso com valores ESG, com responsabilidade social, saúde e engajamento com a comunidade”, afirma a equipe Teixeira Têxtil.
As inscrições podem ser feitas de forma gratuita site da RSF Proeventos . Clique aqui e garanta sua vaga!