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Ligado no Sul
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Acidente entre moto e carro deixa duas vítimas em Treze de Maio

Por Ligado no Sul05/05/2025 11h12
Foto/CBMSC

Um acidente envolvendo um carro e uma moto foi registrado na manhã desta segunda-feira (5), na Rodovia Felix Simon, no bairro Rio Vargedo, em Treze de Maio. Duas pessoas ficaram feridas, sendo um adolescente de 16 anos e seu pai, de 46 anos.

O jovem, que estava sem capacete, foi encontrado caído no chão, consciente, mas com sinais de taquicardia. Ele sofreu fraturas no fêmur, na tíbia e na fíbula, além de escoriações no cotovelo. Após receber os primeiros socorros, ele foi levado para o Hospital São Sebastião de Treze de Maio.

O pai do adolescente também foi atendido no local. Ele estava consciente e foi encaminhado pelo SAMU ao mesmo hospital.

O motorista do carro envolvido no acidente, um homem de 65 anos, não se feriu e permaneceu no local até a chegada da Polícia Militar.

 

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Governo de SC propõe contorno rodoviário no Morro dos Cavalos com custo até 85% menor

Por Ligado no Sul05/05/2025 11h00
Foto: Arquivo-Jonatã Rocha / SECOM

Em entrevista ao Jornal da Guarujá nesta segunda-feira (5), o secretário adjunto de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Ricardo Grando, detalhou o projeto apresentado pelo governador Jorginho Mello ao ministro dos Transportes, Renan Filho, para resolver um dos maiores gargalos logísticos da BR-101: o trecho do Morro dos Cavalos, em Palhoça.

A proposta do contorno rodoviário foi elaborada pelo Governo de Santa Catarina em parceria com a Assembleia Legislativa (Alesc) e busca oferecer uma alternativa técnica, eficiente e mais econômica ao projeto anterior, que previa a construção de túneis.

Segundo Grando, o novo traçado tem orçamento preliminar de cerca de R$ 300 milhões, representando uma redução significativa frente ao antigo plano, cujo custo atualizado ultrapassaria R$ 2 bilhões. “A solução é definitiva, não paliativa. É rápida, viável e com menor impacto ambiental e orçamentário”, afirmou o secretário.

O contorno teria 5,2 quilômetros de extensão e contornaria a área crítica do morro pela lateral direita (sentido sul-norte), conectando-se à ponte do Maciambú. Seriam construídas pistas adicionais em ambos os sentidos, com acostamentos, permitindo fluidez mesmo em caso de acidentes.

O secretário adjunto de Estado da Infraestrutura e Mobilidade revelou ainda que o governador propôs ao governo federal a devolução de recursos estaduais aplicados em rodovias federais. Com isso, Santa Catarina poderia custear até 50% da obra. “Também nos comprometemos a entregar o anteprojeto em até 120 dias. A vontade do Estado é clara: resolver esse problema histórico”, destacou.

Diálogo com indígenas será fundamental

Um dos pontos mais sensíveis do projeto envolve o diálogo com a comunidade indígena da região. Grando afirmou que a área afetada dentro da zona indígena seria de apenas 1,5 km dos 5,2 previstos. “O impacto será mínimo, mas o diálogo é essencial. Uma reunião com lideranças estava agendada, mas foi adiada e será remarcada nos próximos dias”, explicou.

A entrevista também abordou os impactos recorrentes dos bloqueios no Morro dos Cavalos. O trecho é conhecido por acidentes e deslizamentos que paralisam o tráfego e afetam o transporte de cargas em toda a região Sul.

“Estamos otimistas. A proposta foi bem recebida pelo Ministério dos Transportes, pelo DNIT e pelas lideranças políticas presentes na audiência em Brasília. Agora é trabalhar para que o projeto avance rapidamente”, concluiu.

Confira entrevista completa

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Idoso morre carbonizado em incêndio durante a madrugada em Lages

Por Ligado no Sul05/05/2025 10h30
Foto/CBMSC

Um homem de 70 anos morreu carbonizado na madrugada desta segunda-feira (5) após um incêndio atingir a edícula onde ele morava, em Lages, na Serra Catarinense. A estrutura, de aproximadamente 40 metros quadrados, foi completamente tomada pelas chamas antes da chegada do Corpo de Bombeiros Militar.

Os socorristas foram acionados já com a informação de que o idoso estava no interior do imóvel. No combate às chamas, foram utilizados cerca de 7.500 litros de água. Após controlar o incêndio, os bombeiros localizaram o corpo da vítima, já sem vida, dentro da edícula.

A Polícia Científica esteve no local e vai conduzir a perícia para apurar as causas do incêndio.

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Secretário de Agricultura Guilherme Orbem esclarece dúvidas sobre o projeto de lei da classificação do fumo

Por Ligado no Sul05/05/2025 10h00
Foto/Arquivo – Redação

Na manhã desta segunda-feira, 5 de maio, o Jornal da Guarujá conversou com o secretário de Agricultura de Orleans, Guilherme Orbem, sobre o Projeto de Lei nº 0010/2025, em tramitação na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC). A proposta visa alterar a forma como é feita a classificação das folhas de tabaco produzidas no estado, transferindo essa responsabilidade para as propriedades dos agricultores.

A medida tem causado dúvidas e preocupação entre produtores rurais e entidades ligadas ao setor, especialmente por prever, na prática, mudanças que exigiriam investimentos em infraestrutura dentro das propriedades. Segundo Orbem, embora o texto da lei não obrigue diretamente reformas, a presença das empresas fumageiras nas propriedades poderá implicar em exigências relacionadas às condições dos galpões, paiol, área de classificação e armazenamento do produto. “A lei não diz que o produtor terá que reformar seu paiol ou galpão, mas na prática, quando a empresa começa a classificar dentro da propriedade, ela observa tudo. E a gente sabe que vão surgir exigências”, afirmou Orbem.

Classificação no campo: mais comodidade ou mais custos?

Tradicionalmente, a classificação do fumo ocorre nas unidades das empresas fumageiras, onde os técnicos determinam as classes do produto, com a mudança proposta, essa etapa passaria a acontecer ainda na propriedade do produtor. Orbem reconhece que, para muitos agricultores, isso pode representar praticidade e ganho de tempo. “Vai facilitar, sem dúvida. O produtor já entrega o fumo classificado, com o lote definido. Ele sabe o que está vendendo e a empresa vai apenas pesar e emitir a nota. Mas tem que ficar claro: a empresa dentro da propriedade não vai olhar só para o fumo, ela vai olhar tudo.”

Segundo o secretário, algumas empresas chegaram a testar esse modelo nos últimos dois anos, mas desistiram ao detectarem tentativas de adulteração. Alguns produtores teriam misturado folhas de qualidade inferior em lotes de maior valor, gerando prejuízos. Por isso, muitas empresas voltaram ao modelo tradicional, no qual controlam diretamente a classificação. “É como você ir ao mercado comprar arroz e descobrir que dentro do saco tem metade milho. Não está certo. As empresas pensam da mesma forma. Se pagam por fumo classe A, não aceitam receber produto misturado.”

Orbem recorda que, em 2020, antes da pandemia, empresas fumageiras já vinham impondo padrões às propriedades, exigindo mudanças nos viveiros de mudas e galpões. “Teve que trocar bandeja de isopor por bandeja plástica, fazer piso de concreto. O custo disso tudo foi alto para o produtor”, ressaltou.

Com a possível aprovação do projeto, ele acredita que a situação pode se repetir, ou até se intensificar.

De acordo com dados da secretaria, com base na emissão de notas fiscais da última safra, Orleans conta atualmente com cerca de 419 produtores de tabaco. A partir do próximo ano, com a implantação da nota fiscal eletrônica para o setor, a contabilidade será mais precisa, já que 100% das notas serão digitais. “É um número expressivo. Por isso, qualquer mudança como essa precisa ser muito bem discutida. Não se pode aprovar algo dessa magnitude sem ouvir quem está na ponta do processo: o produtor”, destacou Orbem.

Audiência Pública

Para debater os impactos do projeto, uma audiência pública está agendada para o dia 29 de maio, às 19h, na comunidade do Barracão, em Orleans. Entretanto, lideranças locais, como o presidente da Câmara de Orleans, Joel Cavanholi, articulam junto à ALESC uma mudança no horário da audiência para o período da tarde. “A ideia é facilitar a participação de produtores de outros municípios. À noite, com o frio e distâncias maiores, muitos não conseguem voltar para casa com segurança”, explicou o secretário, lembrando que uma audiência similar em Canoinhas começou às 13h30 e terminou por volta das 16h, o que foi considerado ideal.

Momento é de cautela e diálogo

Guilherme Orbem enfatizou que não se trata de ser contra ou a favor do projeto, mas de garantir que todas as partes envolvidas compreendam suas consequências. “Precisamos discutir isso com calma. Lá no Rio Grande do Sul, onde algo semelhante foi implantado, estão enfrentando dificuldades. A compra está atrasada, há problemas de comercialização. Temos que evitar repetir os mesmos erros aqui”, finalizou Orbem.

Para o secretário, é fundamental avaliar com cuidado o cenário e buscar uma solução equilibrada. “As empresas lucram milhões, mas são elas que compram nosso produto. Precisamos preservar o interesse do produtor, sem inviabilizar a comercialização. Temos que evitar resolver um problema criando dois”, concluiu.

Confira entrevista completa

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