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O aumento no número de deputados federais aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana segue gerando forte repercussão nacional e de forma majoritariamente negativa. A proposta, que amplia de 513 para 531 o número de parlamentares na Câmara Federal, ainda precisa passar pelo Senado e ser sancionada pelo presidente da República.
Em entrevista ao Jornal da Guarujá nesta quinta-feira (8), o deputado federal Ricardo Guidi (PL-SC) criticou duramente a medida, mesmo sendo ela favorável a Santa Catarina, que ganharia quatro cadeiras extras com a redistribuição. “Foi um absurdo. O número de deputados já é grande, e aumentar isso é uma afronta ao pagador de impostos”, afirmou.
Guidi destacou que a forma correta de adequar a representatividade seria a redistribuição dos parlamentares entre os estados, já prevista em lei e na Constituição, sem gerar novas despesas. “Santa Catarina deveria, sim, ter mais deputados, mas isso poderia ser feito sem aumentar os custos para o povo”, ressaltou.
Questionado sobre os argumentos dos que votaram a favor do projeto, o deputado citou principalmente a pressão de estados que perderiam cadeiras e partidos alinhados ao governo federal, especialmente de esquerda. Ainda assim, Guidi vê possibilidade de o projeto ser barrado no Senado. “Foi aprovado com uma margem apertada de 13 votos. No Senado, com outra composição, pode ser revertido.”
Votação sobre Ramagem e Bolsonaro
A entrevista também abordou a votação da Câmara que suspendeu, por 315 votos a 143, um processo no STF contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ricardo Guidi foi um dos que votaram a favor da sustação.
“Foi uma vitória expressiva. Essa decisão mostra que há limites. Cada poder precisa agir dentro do seu quadrado, e o STF tem avançado além do que a Constituição permite”, opinou. Para o deputado, o processo era “arbitrário” e feria prerrogativas parlamentares.
O projeto agora segue para o Senado, onde a base governista é mais forte, mas a votação apertada na Câmara alimenta a expectativa de reversão. “A Câmara fez sua parte, e agora é aguardar a posição dos senadores”, finalizou Guidi.
Confira entrevista completa
A Unesc viveu um momento histórico na noite desta quarta-feira (7/5), com a posse de Luciane Bisognin Ceretta e Gisele Silveira Coelho Lopes para o comando da Universidade no período 2025-2029. A cerimônia, realizada no Auditório Ruy Hülse, reuniu lideranças políticas, comunitárias e representantes da comunidade acadêmica.
Luciane assume seu terceiro mandato como reitora e diretora-presidente da Fundação Educacional de Criciúma (Fucri). Gisele é a nova vice-reitora e vice-diretora-presidente da Fucri. A dupla representa a primeira chapa 100% feminina eleita na história da instituição, com 11.228 votos — 30% a mais que na última eleição.
“Os 11.228 votos recebidos no dia 11 de março representam quase 98% do total de votantes, um índice altamente significativo. Entre os 1.768 colaboradores, 1.760 votaram em nossa chapa, um resultado que carrega grande valor e, acima de tudo, respeito. Temos um compromisso com cada um dos nossos colegas. Cada integrante da comunidade acadêmica está conosco, no coração e no cotidiano da Unesc. O diálogo é o princípio ativo que norteia todas as nossas decisões, sempre guiadas pela ética e pelo respeito”, destacou Luciane.
Desde 2017, quando Luciane assumiu seu primeiro mandato, a Universidade passou de 12 mil para quase 18 mil estudantes. Hoje, a comunidade acadêmica da Unesc ultrapassa 20 mil pessoas.
“A Unesc é uma Universidade em constante processo de ressignificação. Para o próximo mandato, nosso grande desafio será manter esse posicionamento, ampliando a excelência acadêmica e a infraestrutura, de modo a garantir o acesso e a permanência dos estudantes. […] Como Universidade Comunitária, temos o compromisso de estar presente em todo o Sul catarinense”, reforçou a reitora.
Gisele Silveira Coelho Lopes também projeta avanços. Um dos focos será a internacionalização e a expansão de oportunidades globais para os alunos.
“Nesta próxima gestão, a Unesc tem como missão consolidar as conquistas já alcançadas e, sobretudo, ampliar o campo de atuação para novos espaços. […] Temos plena convicção de que a Instituição está trilhando o caminho certo, sustentada por um modelo pedagógico sólido e inovador, capaz de levar nossos acadêmicos a diferentes realidades”, disse a vice-reitora.
“Estou comprometida com a continuidade do que iniciamos há alguns anos de mãos dadas com a professora Luciane e com toda a comunidade acadêmica. Não tenho dúvida que faremos um trabalho primoroso, do tamanho da Unesc. Estamos imbuídas de compromissos e responsabilidades. Continuaremos firmes, juntas pelo melhor para a Universidade”, completou Gisele.
A cerimônia de posse foi conduzida pelo prefeito de Criciúma, Vagner Espindola, o Vaguinho, que destacou a importância da Unesc na história e no desenvolvimento da cidade.
“Este é um momento especial para mim que tenho uma trajetória junto à Universidade. Tive a honra de presidir o Conselho Curador e nutro profunda admiração pela Luciane e pela Gisele. […] A Unesc é parte da alma de Criciúma. E enquanto eu for prefeito, essa parceria só vai crescer”, afirmou.
Nos últimos anos, a Unesc investiu mais de R$ 65 milhões em infraestrutura, ampliou a base de alunos em mais de 35%, obteve conceito máximo no MEC (presencial e EAD), e firmou 64 parcerias internacionais. Na pesquisa, R$ 26 milhões foram aplicados com recursos próprios e o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde recebeu nota máxima da Capes. A atuação em extensão beneficiou mais de 200 mil pessoas, com crescimento de 83% nos atendimentos nas Clínicas Integradas.
A reitora Luciane é doutora em Ciências da Saúde e preside a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe). A vice-reitora Gisele é doutora em Administração e atua na direção da Acic e no Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop).
A Polícia Militar atendeu, na noite desta quarta-feira (7), uma ocorrência de tentativa de homicídio no bairro Ronco d’Água, em Içara. O caso foi registrado por volta das 20h52, na Rodovia Juventino Gabriel (ICR-467).
De acordo com a PM, a confusão começou após uma discussão entre dois jovens, supostamente motivada por um furto. Um deles, de 17 anos, armado com uma faca, feriu o outro adolescente e ainda atingiu outros dois homens, de 41 e 42 anos, que sofreram ferimentos leves.
O jovem ferido foi socorrido por vizinhos e levado à UPA da Próspera. Posteriormente, foi conduzido à delegacia especializada para os procedimentos legais.
Durante o atendimento da ocorrência, a Polícia encontrou com uma das vítimas uma arma de pressão modificada para calibre .22, que foi apreendida.
O autor das agressões fugiu do local antes da chegada das viaturas e, até o momento, não foi localizado, apesar das buscas realizadas. A ação contou com o apoio de guarnições de municípios vizinhos.