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Ligado no Sul
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Motorista de aplicativo é assaltado em Imbituba; suspeito foi preso com o dinheiro roubado

Por Ligado no Sul12/05/2025 11h30
Foto/Reprodução

Um motorista de aplicativo foi vítima de roubo na tarde deste domingo (11), por volta das 12h53, no município de Imbituba. De acordo com a Polícia Militar, o crime ocorreu após uma corrida iniciada em Braço do Norte, com destino ao bairro Village, em Imbituba.

Ao chegar ao endereço final, o passageiro anunciou o assalto e fugiu levando uma pochete com dinheiro pertencente ao motorista. A guarnição foi acionada e, com base nas características informadas pela vítima, realizou buscas pela região.

O suspeito foi localizado pouco tempo depois, ainda com o valor roubado em sua posse. Ele recebeu voz de prisão em flagrante e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.

 

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Moradores de rua em Orleans: CREAS fala sobre atendimentos e alerta para complexidade do problema

Por Ligado no Sul12/05/2025 11h00
Foto/Giulia Grassi

O Jornal da Guarujá conversou com a psicóloga Giulia Oliva Grassi, que atua no CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de Orleans, para esclarecer as preocupações crescentes quanto ao número de pessoas em situação de rua no município. O tema ganhou visibilidade após a vereadora Genaina Coan levar a discussão à Câmara de Vereadores, citando um possível aumento de casos.

Segundo Giulia, de fato houve um crescimento nas abordagens realizadas. “Neste ano, a equipe abordou sete pessoas em situação de rua. Mas isso não significa que estavam todas ao mesmo tempo na cidade, como vem sendo divulgado. Atualmente, temos conhecimento de duas pessoas nessa condição em Orleans”, explicou.

Ela destaca, no entanto, que pode haver outros casos que ainda não foram identificados: “Nem sempre conseguimos localizar todas as pessoas. Há possibilidade de mais pessoas que ainda não chegaram até nós. Das sete que foram abordadas ao longo do ano, cinco já não estão mais no município. Muitas vezes, passam apenas alguns dias aqui e seguem viagem.”

Giulia reforça que se trata de uma realidade complexa, com raízes profundas. “Essas situações não se resolvem de uma hora para outra. Em geral, há uma ruptura antiga de vínculos familiares, histórico de uso de álcool, drogas, e outros fatores sociais graves.”

Como atua o CREAS em Orleans

A psicóloga também explicou o papel do CREAS diante dessas ocorrências. “Nós não somos um serviço de pronto atendimento. O CREAS atende diversas demandas envolvendo ameaça ou violação de direitos, como violência contra crianças, idosos, mulheres, pessoas com deficiência. Temos uma agenda intensa de atendimentos e visitas domiciliares.”

Ela acrescenta que, embora compreenda a urgência de alguns chamados, é importante que a população saiba diferenciar os casos. “Recebemos ligações pedindo abordagem imediata, mas há situações que são de responsabilidade da polícia, como depredação de patrimônio público ou comportamentos agressivos. Nosso trabalho acontece depois disso, de forma estruturada.”

Quando abordam uma pessoa em situação de rua, a equipe do CREAS faz uma escuta inicial para entender o histórico e as necessidades. “Verificamos se tem documentação, fazemos cadastro no CadÚnico, ofertamos banho, cobertores, alimentação. Também encaminhamos para o CAPS, se houver interesse em tratamento, e buscamos contato com familiares, caso a pessoa queira retornar ao convívio”, detalhou.

Em alguns casos, inclusive, o município oferece passagens para retorno à cidade de origem, desde que a família aceite a reintegração.

Perspectiva de uma casa de passagem

Ao final da entrevista, Giulia mencionou uma iniciativa em discussão pela gestão municipal. “Na última sexta-feira, o prefeito Fernando Cruzetta comentou sobre a elaboração de um projeto para uma casa de passagem provisória. Isso não resolverá o problema estrutural  que é nacional e complexo, mas seria uma alternativa importante para oferecer acolhimento temporário e ajudar na reestruturação dessas vidas, quando houver esse desejo.”

Confira entrevista completa

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“O Tempo” é o tema da 8ª edição do Concurso Literário Unibave

Por Ligado no Sul12/05/2025 10h30
Fotos/Unibave

O Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) abre nesta segunda-feira, dia 12, as inscrições para a 8ª edição do Concurso Literário, que neste ano tem como tema “O Tempo”. A iniciativa busca valorizar a expressão artística e a criatividade de estudantes, professores e da comunidade, incentivando a produção literária na região.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 30 de junho. Os interessados devem inscrever textos inéditos e originais, produzidos em língua portuguesa, nos gêneros poesia, conto ou crônica, com até 1.800 caracteres.

Conforme a coordenadora da edição deste ano, Rosilane Damazio Cachoeira, assim como anos anteriores, as obras selecionadas serão publicadas em um livro coletivo, contribuindo para o reconhecimento e valorização dos autores.

Para participar, basta acessar o site do Unibave e preencher o formulário disponível neste link. O edital completo com todas as orientações sobre o concurso está disponível também no site da instituição https

Segundo o pró-reitor acadêmico do Unibave, Leonardo de Paula Martins, a ação amplia o papel transformador da educação. “Mais do que estimular a escrita, o concurso é uma forma de dar voz às histórias, sentimentos e visões de mundo que compõem o nosso cotidiano. Cada edição é um encontro com a sensibilidade e o talento de quem escreve e de quem lê”, declara.​

O Livro

A relação dos autores selecionados será divulgada no dia 18 de agosto no site do Unibave. Ao todo serão selecionados 60 textos para compor o livro “VIII Concurso Literário: Poemas, Contos e Crônicas”. Dos 60, 15 serão escolhidos para serem apresentadas na noite do lançamento do livro, previsto para o dia 5 de novembro, no Centro de Vivencias do Unibave.

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Santa Catarina registra 14 mortes por meningite em 2025 e acende alerta para vacinação

Por Ligado no Sul12/05/2025 10h00
Imagem/Secretaria de Estado da Saúde

Santa Catarina vem apresentando oscilações no número de casos confirmados de meningite nos últimos anos. De 2021 a 2023, o estado registrou um aumento de 177% nos diagnósticos da doença, com 358 casos em 2021, 573 em 2022 e 993 em 2023. Já em 2024, houve uma queda para 762 confirmações. No primeiro quadrimestre de 2025, foram registrados 180 casos.

Diante dos números, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância da vacinação infantil contra os diferentes tipos de meningite. As vacinas estão disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e integram o Calendário Básico de Vacinação, protegendo contra meningite por tuberculose, pneumocócica, meningocócica e por hemófilos.

Em 2025, o estado já registrou 14 óbitos por meningite, o que representa uma taxa de letalidade de 7,7%. As formas mais letais foram a meningite por tuberculose e por hemófilos (33% cada), seguidas pela meningite pneumocócica (30%). Os dados constam no Informe Epidemiológico das Meningites, publicado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SES). Casos da doença foram registrados em 56 municípios catarinenses, com maior concentração na região litorânea. Os destaques são Joinville, Itajaí e Florianópolis. Também houve registros expressivos em Navegantes, São José, Balneário Camboriú, Chapecó e Palhoça.

“A maneira mais eficaz de prevenção da meningite é por meio da vacinação. Diversas formas de meningite, especialmente as causadas por bactérias perigosas como o meningococo, pneumococo e Haemophilus influenzae tipo B (Hib), podem ser evitadas com vacinas específicas e seguras, disponíveis gratuitamente no calendário nacional de vacinação. Além da vacinação, é importante manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos com frequência e evitar compartilhar objetos pessoais que entrem em contato com a boca ou secreções respiratórias”, destaca João Augusto Fuck, diretor da DIVE.

Faixas etárias mais vulneráveis

Crianças menores de cinco anos e idosos acima de 60 anos estão entre os grupos mais suscetíveis à doença. A maior ocorrência foi registrada em crianças de até 4 anos, com taxa de incidência de 7,7%. Crianças entre 5 e 9 anos representaram 4% dos casos.

Entre os adultos, 49% dos registros estão concentrados em pessoas com idade entre 20 e 64 anos, embora com taxas de incidência menores, variando entre 2,3% e 1,6%. A faixa etária de 65 a 79 anos correspondeu a 7,2% dos casos.

O que é meningite

A meningite é uma inflamação das membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal (meninges) e pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou agentes não infecciosos. As formas virais e bacterianas são as mais relevantes para a saúde pública, devido à facilidade de transmissão e ao risco de surtos.

“Aqui no estado, as meningites mais frequentes são por vírus, que têm menor gravidade do que as bacterianas. Os sinais e sintomas variam conforme a idade. Crianças maiores costumam apresentar dor de cabeça, febre e vômitos. Já as menores têm sintomas mais inespecíficos, como sonolência, irritabilidade e recusa de alimentação. Mas, em todos os casos, a febre alta é o principal sinal. Na presença desses sintomas, os pais devem buscar atendimento médico para diagnóstico e tratamento precoce”, alerta a infectologista Dra. Sônia Faria, do Hospital Infantil Joana de Gusmão.

Principais sintomas da meningite:

  • Febre alta repentina
  • Dor de cabeça intensa
  • Rigidez no pescoço
  • Náuseas e vômitos
  • Sensibilidade à luz
  • Confusão mental ou sonolência
  • Convulsões (em casos mais graves)
  • Manchas roxas na pele (mais comum em meningite meningocócica)
  • Em bebês: choro constante, moleira inchada e recusa de alimentação
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