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Presidente do Sinditabaco avalia COP11 e alerta para propostas brasileiras que preocupam o setor
Por Ligado no Sul02/12/2025 10h30
Comitiva COP11 – Foto/Sinditabaco
O Jornal da Guarujá conversou na manhã desta terça-feira (2) com Valmor Thesinh, presidente do Sinditabaco, que comentou os avanços e preocupações trazidos pela 11ª Conferência das Partes (COP11), realizada em Genebra, na Suíça. O encontro discutiu medidas internacionais para o controle do tabaco, e, segundo Thesinh, novamente trouxe apreensão para a cadeia produtiva.
Thesinh destacou que a comitiva brasileira foi impedida de participar das sessões da conferência. “A gente chegou com muita preocupação lá e novamente não podemos participar, apesar de estarmos com uma comitiva lá com mais de 40 pessoas, entre imprensa, parlamentares, representantes da indústria e secretarias de agricultura do Rio Grande do Sul, Bahia e Santa Catarina”, afirmou.
Segundo ele, as propostas apresentadas pelo Brasil geraram surpresa e inquietação. “A partir do momento que nós vimos as proposições que o Brasil apresentou lá, nos trouxe muita preocupação. Nós sabemos que o Brasil sempre foi protagonista em levar medidas contra a cadeia produtiva de tabaco como um todo, desviando um pouco da questão da saúde, que nós estamos totalmente de acordo. Veja bem que o Brasil tem uma das regulamentações mais exigentes quando se fala de um produto final”, disse.
Entre os pontos citados, ele mencionou três propostas que julga preocupantes: aumento de impostos, proibição de novos tipos de nicotina e criminalização da cadeia produtiva. “O aumento de impostos leva diretamente ao mercado ilícito, que já é 32% no Brasil”, argumentou. Sobre a criminalização, completou: “Veja bem, o produto é legal, e as empresas associadas ao Sinditabaco atendem a legislação de forma muito contundente”.
Reuniões na embaixada e pressão política
Mesmo sem acesso oficial à COP11, a comitiva conseguiu abrir diálogo na embaixada do Brasil em Genebra. “Nós tivemos acesso à embaixada brasileira em três reuniões que nós tivemos lá, reuniões positivas, onde os parlamentares puderam levar as preocupações da cadeia produtiva como um todo e fazer questionamentos ao embaixador Tovar Nunes e também ao Igor, representante do Itamaraty”, relatou.
Thesinh afirmou que as reuniões foram fundamentais para esclarecer pontos críticos, como a proposta brasileira de proibir filtros de cigarro. “Os parlamentares questionaram, por exemplo: por que o Brasil apresentou uma proposição para proibir os filtros, quando mundialmente o produto final tem essa característica do filtro, que inclusive protege o consumidor?”, disse.
Ele acrescenta que houve orientação do próprio Itamaraty para que o setor buscasse diálogo no Brasil: “O embaixador e principalmente o Igor sugeriram que nós deveríamos voltar ao Brasil e fazer questionamentos aos ministérios”.
Segundo Thesinh, o impacto das reuniões foi imediato. “Houve a manifestação do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, que o Mapa não estava sabendo dessa proposição do Brasil. Então isso abre caminho para que nós agora, e esse é uma lição de casa que nós temos, antes da próxima COP, busquemos diálogo com o governo”, afirmou.
Riscos para a cadeia produtiva
Thesinh também reforçou os efeitos que a proibição de filtros teria no mercado. “O Brasil exporta 90% do volume que produz, o Brasil é o maior exportador de tabaco. Imagina se fosse aceita a proposição do Brasil de proibir os filtros. Naturalmente iria aumentar o mercado ilegal, porque o mercado ilegal não deixaria de produzir o cigarro com filtro, que os consumidores estão acostumados a consumir”, afirmou.
Ele ressalta que isso impactaria diretamente o setor. “Isso traria prejuízo direto à cadeia produtiva como um todo. A indústria brasileira é legalizada. Se viesse a ser proibido, nós não poderíamos produzir. A indústria no exterior, que usa tabaco do Brasil, também não poderia produzir mais”, explicou.
A proposta não entrou no consenso final da COP11, mas, segundo Thesinh, ainda deixa uma porta aberta. “Ela ficou fora do consenso final, mas abre espaço para que os países individualmente façam essa análise, dentro da proposta de criminalizar a indústria pelo impacto ambiental. Cria uma situação bastante complexa, que traz risco ao setor.”
Thesinh conclui destacando a estratégia daqui para frente: “Com a ajuda dos nossos parlamentares, precisamos trabalhar dentro do governo brasileiro, principalmente através dos ministérios, para tentar mudar esse posicionamento radical, esse protagonismo que o Brasil tem contra a cadeia produtiva do tabaco”.
Fotos/Sinditabaco
Confira entrevista completa
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Foragido com quatro mandados de prisão morre em operação policial em Braço do Norte
Por Ligado no Sul02/12/2025 10h00
Foto/Arquivo – Bope Santa Catarina
Um foragido da Justiça identificado pelo apelido “Coroa”, suspeito de participar de pelo menos 13 ataques a instituições financeiras na modalidade conhecida como Novo Cangaço , morreu na manhã desta terça-feira (2) durante uma operação no Bairro Vila Nova, Braço do Norte. A ação foi realizada por equipes do BOPE de Santa Catarina e do BOPE de Goiás.
Segundo a Polícia Militar, os policiais cumpriam um mandado de prisão contra o suspeito quando ele desobedeceu à ordem de parada e, armado, tentou efetuar disparos contra as equipes. Os agentes reagiram, e o homem acabou morrendo no local.
O investigado possuía quatro mandados de prisão em aberto e uma longa ficha criminal que incluía roubos, incêndio, explosões, associação criminosa, falsificação de documentos e latrocínio. Conforme a PM, ele integrava uma organização criminosa responsável por ataques violentos contra o patrimônio em Goiás, Tocantins e Pará entre 2014 e 2016.
Entre os crimes atribuídos ao grupo estão:
Roubo ao Banco do Brasil em Campinorte (GO), em 11/10/2014;
Roubo de explosivos na mineradora Anglo American, em Barro Alto (GO), em 09/10/2015;
Roubo ao Banco do Brasil de Santana do Araguaia (PA), em 04/11/2015;
Roubo ao Banco do Brasil de Nova Crixás (GO), em 06/11/2015;
Ataque às agências do Banco do Brasil e Bradesco de São Miguel do Araguaia (GO), em 13/01/2016 — ação que deixou 15 feridos e resultou na morte da servidora do Ministério Público Viviane Costa Ferreira, de 27 anos;
Roubo ao Banco do Brasil de Mara Rosa (GO), em 14/03/2016;
Ataque a carro-forte na GO-237, entre Uruaçu e Niquelândia (GO), em 14/04/2016;
Roubo à agência da Caixa Econômica Federal de Mara Rosa (GO), em 04/06/2016;
Roubo ao Banco do Brasil de Cavalcante (GO), em 30/06/2016;
Roubo ao Bradesco de Araguaçu (TO), em 11/08/2016;
Roubo ao Banco do Brasil de Santa Terezinha de Goiás (GO), em 26/10/2016;
Roubo à Caixa Econômica Federal de Acreúna (GO), em 01/11/2016;
Ataque a carro-forte na GO-241, entre Campinaçu e Formoso (GO), em 10/11/2016.
Novo Cangaço
O “Novo Cangaço” é uma modalidade criminosa que se caracteriza por ações violentas e organizadas, envolvendo quadrilhas fortemente armadas que invadem cidades pequenas e médias, sitiam áreas urbanas e atacam instituições financeiras, causando terror generalizado. Inspirado no cangaço tradicional liderado por Lampião no início do século XX.
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CNH: novas regras permitem tirar carteira sem obrigatoriedade de autoescola
Por Ligado no Sul02/12/2025 09h30
Foto/Freepik
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou nesta segunda-feira, dia 1º, novas regras para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), retirando a obrigatoriedade de frequentar autoescola. A mudança altera completamente o processo de formação de novos condutores no país e deve reduzir de forma significativa o custo para quem busca a primeira habilitação.
Com a nova resolução, o candidato poderá iniciar o processo diretamente pela internet, utilizando o site do Ministério dos Transportes ou o aplicativo da Carteira Digital de Trânsito. As aulas teóricas passam a estar disponíveis gratuitamente em formato on-line, enquanto a participação em cursos presenciais permanece opcional.
Outra mudança importante é a redução da carga mínima de aulas práticas. O número obrigatório cai de 20 horas para apenas 2 horas. A preparação poderá ser feita em autoescolas, com instrutores autônomos credenciados ou de forma personalizada, inclusive com veículo próprio, desde que atendidos os requisitos de segurança.
Apesar da flexibilização, continuam obrigatórios os exames médicos, a coleta biométrica e as provas teórica e prática aplicadas pelos Detrans. O processo só é concluído após a aprovação em todas essas etapas.
Segundo o Ministério dos Transportes, o objetivo das novas regras é democratizar o acesso à habilitação e reduzir barreiras para quem encontra dificuldade em arcar com os custos atuais.
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Urussanga contabiliza mais de 400 animais castrados e microchipados em 2025
Por Ligado no Sul02/12/2025 09h00
Assessoria de Comunicação – Urussanga
O município de Urussanga registrou mais de 400 animais castrados e microchipados ao longo de 2025, conforme o levantamento da Diretoria de Meio Ambiente e Bem-estar Animal. No último mutirão realizado no sábado, dia 29 de novembro, a equipe técnica atendeu 37 cães e 16 gatos na estrutura móvel no bairro Estação.
A prefeita Stela de Agostin Talamini enalteceu o compromisso da gestão com políticas públicas voltadas à causa animal. “Cuidar dos animais é também cuidar da saúde pública e da qualidade de vida da população. Estamos avançando nessa área de forma responsável, com ações contínuas que visam reduzir o abandono e prevenir doenças”, ressalta.
A médica veterinária Fernanda Camacho destaca a importância dos mutirões de castração e microchipagem. “Cada castração ajuda no controle populacional, além de prevenir problemas de saúde. E a colocação do chip ajuda na identificação do animal e na devolução em casos de perda, beneficiando tanto o tutor quanto o animal”, pontua.
Além das castrações, o município de Urussanga também oferece suporte a animais em situação de risco ou maus-tratos. Os contatos oficiais do núcleo Bem-estar Animal para esclarecimentos de dúvidas e demais informações são: WhatsApp (48) 99674-7049 e Instagram @CombeaUrussanga.