Criciúma decide vaga nas oitavas da Copa do Brasil nesta quinta-feira

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De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia e uma das organizadoras da atividade, Vandreça Vigarani Durigon, o encontro tem como proposta criar um espaço de escuta, diálogo e construção coletiva sobre os desafios enfrentados pelas mulheres no acesso à justiça e ao exercício pleno da cidadania. “A palestrante, Regina Barbosa, é reconhecida por sua atuação em defesa dos direitos das mulheres e no combate à violência de gênero”, destaca.
Mais do que promover uma análise crítica, o evento busca inspirar ações práticas no enfrentamento das desigualdades, reforçando o compromisso com uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva. A iniciativa é fruto da parceria entre o Núcleo Unidas por Elas, a Primeira Igreja Batista de Orleans e o Unibave, reunindo representantes de diferentes áreas para um debate plural e transformador.
De professora a líder na luta contra a violência de gênero
Regina Célia Almeida Silva Barbosa é filósofa, cientista política e professora universitária, com uma trajetória marcada pela defesa dos direitos humanos e pelo enfrentamento à violência de gênero. Cofundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha, ela desempenha um papel fundamental na criação e coordenação de projetos pedagógicos e sociais voltados à conscientização e empoderamento das mulheres.
Com mais de duas décadas de experiência docente, Regina também atuou em programas sociais de abrangência nacional, como o Brasil Alfabetizado e o Fome Zero, e colaborou com a socióloga Ruth Cardoso no Programa Comunidade Solidária. Sua dedicação à causa foi reconhecida em 2021, quando recebeu o prêmio “Mulheres que Fazem a Diferença”, concedido pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Na tarde desta quarta-feira (21), o delegado-geral da Polícia Civil d, Ulisses Gabriel, foi alvo de uma tentativa de atentado enquanto transitava em uma viatura descaracterizada no Morro do Horácio, em Florianópolis. Além do delegado, outros dois policiais civis estavam no veículo.
Segundo a Polícia Civil, os agentes foram surpreendidos por suspeitos em uma tentativa clara de cometer um crime. Diante da ameaça, os policiais reagiram com disparos, fazendo com que os criminosos fugissem do local. Nenhum dos agentes ficou ferido.
Nas redes sociais, Ulisses Gabriel confirmou o ocorrido e afirmou que forças de segurança foram imediatamente acionadas. “Dois olheiros tentaram nos abordar na via principal do Morro do Horácio, um deles armado, e tiveram resposta dura, minha e do Estado”, escreveu o delegado.
A Polícia Militar e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) também foram mobilizados para reforçar a segurança na região e dar continuidade às buscas pelos suspeitos.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) informou que o Serviço Veterinário Oficial está investigando um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em uma ave silvestre da espécie quero-quero, no município de Garopaba, no litoral sul catarinense. Além disso, um segundo caso suspeito está sendo analisado em uma granja comercial de pintinhos em Ipumirim, no Oeste do Estado. Até o momento, não há previsão para a divulgação dos laudos laboratoriais.
A confirmação recente de um foco da doença em aves comerciais no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, acendeu o sinal de alerta em Santa Catarina, que emitiu alerta sanitário máximo para a avicultura comercial. O objetivo é reforçar as medidas de biosseguridade e intensificar a vigilância sanitária para evitar a disseminação do vírus.
Em entrevista ao Jornal da Guarujá, a presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), Celles Regina de Matos, tranquilizou os produtores rurais quanto à situação no estado. “Obrigada pelo espaço para falarmos e tranquilizarmos o nosso produtor rural no sentido de que a situação em Santa Catarina, e mesmo no Rio Grande do Sul, está sob controle”, afirmou.
Segundo ela, o alerta máximo é necessário porque, até o registro do foco no município gaúcho, nenhum caso havia sido detectado na avicultura comercial brasileira. “É importante a gente dizer: até hoje, até este foco em Montenegro, nenhum caso em avicultura comercial havia ocorrido no Brasil. Nós fomos o último país de grande produção de avicultura a ter um caso positivo de influenza aviária em produção comercial. É um momento importante, em que testamos nossos protocolos e planos de contingência”, explicou.
Sobre o caso investigado em Ipumirim, Celles destacou que a notificação ocorreu no último sábado, 17 de maio, após uma alta mortalidade de pintinhos em uma granja comercial. “Houve uma alta mortalidade, acima de 10%, e nenhum outro sintoma. A mortalidade cessou, o que é um bom sinal. Mas, por prudência, foi feita a coleta e o material enviado ao laboratório. Ainda aguardamos o resultado do laudo do Ministério da Agricultura”, informou.
Ela também comentou a situação em Garopaba, onde a infecção foi identificada em uma ave de vida livre. “A ocorrência foi em um quero-quero. Assim como em Chapecó, onde tivemos um caso em galinhas de subsistência criadas em quintal. Estamos divulgando com intensidade essas informações porque a educação sanitária é fundamental nesse momento.”
Segundo a presidente da CIDASC, o aumento das notificações em maio tem relação com o período de migração de aves silvestres vindas da Patagônia, que passam pela região Sul do Brasil em direção ao hemisfério Norte. “Maio é o mês que a gente sabe da migração das aves silvestres. Elas saem da Patagônia, onde começa a esfriar agora, e sobem para a América do Norte em busca de alimento. Com o sistema imunológico mais frágil, o vírus se ativa. Elas entram pelo Sul do Brasil, principalmente por Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Por isso, esses estados são os primeiros a registrar ocorrências”, explicou.
Recomendações aos produtores
Celles reforçou a importância de seguir os protocolos de biosseguridade nas propriedades, tanto em granjas comerciais quanto em criações de subsistência. “Não deixe entrar no seu aviário pessoas que não precisam estar lá. A troca de calçados é fundamental. As fezes das aves de vida livre são uma das principais formas de contaminação. Não permita que aves comerciais ou de subsistência tenham contato com aves silvestres. Proteja a água e a ração dos animais”, orientou.
A presidente também fez um alerta à população urbana. “Se encontrar aves de vida livre ou outras aves doentes ou mortas, não toque. Chame a CIDASC. A partir de 10% de mortalidade, tanto em aves comerciais quanto em criações de fundo de quintal, já é sinal de alerta. Existe uma baixa chance de transmissão para humanos, mas ela existe. Então deixe que a equipe técnica faça a remoção com os equipamentos de proteção necessários.”
Por fim, Celles reiterou que não há, até o momento, casos confirmados de Influenza Aviária em granjas comerciais em Santa Catarina, e que o Estado segue vigilante. “Estamos reforçando a comunicação com os produtores, com a população e com os meios de imprensa porque esse é o momento de máxima atenção. Mas com todos atentos, informados e colaborando, temos segurança de que vamos atravessar essa situação com responsabilidade e controle”, concluiu.
Confira entrevista completa