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Quadro “Mente em Sintonia” discute: o que os bebês reborn revelam sobre nossa saúde emocional?
Por Ligado no Sul28/05/2025 13h00
Foto/Redação
No quadro “Mente em Sintonia”, a psicóloga Vanesa Bagio abordou um tema inusitado, mas que vem ganhando visibilidade e provoca importantes reflexões sobre saúde mental: O que os bebês reborn revelam sobre o nosso estado emocional?
“Confesso que, no início, achei que fosse um meme”, disse Vanesa. “Mas depois vi que era algo real e percebi que não é novidade. Essa ideia de boneco realista já existe há muito tempo. A questão é que agora vivemos uma nova fase.”
Os bebês reborn são bonecos extremamente realistas, criados para se assemelhar a recém-nascidos. Inicialmente desenvolvidos como brinquedos ou itens de coleção, hoje são adotados por adultos com diferentes motivações emocionais.
“Ele foi criado como um brinquedo, para crianças. Mas com o tempo, pessoas começaram a usar esse boneco para outras funções, inclusive para lidar com perdas emocionais e afetivas”, explica Vanesa. “Tem quem compre por coleção, como há quem compre carrinhos realistas. Mas também há quem veja nesse boneco uma forma de suprir uma dor.”
Vanesa relata casos em que os reborn funcionam como substitutos simbólicos em situações de luto, aborto espontâneo, síndrome do ninho vazio, ou mesmo dificuldades de relacionamento. “É uma forma de proteção emocional. A pessoa sabe que não é real, mas o fato de estar ali, aquele bebê no colo, gera uma sensação de afeto, de companhia.”
Durante a entrevista a psicóloga comentou sobre a declaração do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), que determinou a internação compulsória de pessoas que levarem bebês reborn para atendimento médico em unidades de saúde do município.” Isso é um sinal de colapso emocional. Quando se passa a exigir que profissionais da saúde atendam um boneco, a situação já ultrapassou o simbólico.”
Vanesa enfatiza que o foco da análise deve ser menos no boneco e mais na pessoa que está com ele. “A questão não é o bebê reborn em si. O importante é entender o que ele representa para aquela pessoa. De onde vem essa dor? O que está sendo substituído ali? Muitas vezes, é uma carência afetiva profunda.”
Vale lembrar que o fenômeno do apego a figuras inanimadas não é algo recente. Nos anos 90, por exemplo, já se noticiavam casos de homens que mantinham relacionamentos afetivos com bonecas realistas, tratadas como esposas. Esses episódios indicam que, há décadas, o ser humano manifesta sinais de solidão, necessidade de controle e busca por vínculos afetivos estáveis, ainda que esses vínculos se estabeleçam com representações irreais.
Vanesa também destaca que o reborn pode, em alguns contextos, ser útil como ferramenta simbólica. “Pode ser um recurso para futuras mães, como um tipo de preparação emocional. Mas não é a mesma coisa que cuidar de um bebê real. E quando o vínculo se torna excessivo e isolado, pode ser perigoso.”
Outro ponto levantado por ela é a relação entre o uso do reborn e a validação emocional. “Às vezes, a pessoa quer ser vista. Quer mostrar que tem poder, que tem um ‘filho’ também. Então começa a criar uma vida em torno do boneco: leva no colo, protege, não deixa ninguém tocar. E aí a fantasia começa a substituir a realidade.”
Apesar do tom de alerta, a psicóloga frisa que o tema deve ser tratado com empatia, não julgamento. “É importante que a gente pare de olhar para o boneco e comece a olhar para a pessoa. O que levou ela até ali? Que dor está sendo expressada através daquele bebê?”
Ela conclui com um convite à reflexão: “Se você tem um bebê reborn, ou pensa em ter, pergunte-se: por que? É só uma coleção? Ou existe algo afetivo que precisa ser acolhido? Entenda sua história. O boneco pode até confortar, mas não substitui uma vivência emocional que precisa ser curada.”
Para mais informações sobre o trabalho da psicóloga Vanesa Bagio, dicas sobre saúde emocional ou para agendar uma consulta, siga @vanesabagio.psi no Instagram ou visite seu consultório no Edifício Cidade das Colinas – Rua João Ramiro Machado, 321, Sala 6, Centro, Orleans.
Confira a entrevista completa
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INSS promete devolver descontos ilegais a aposentados até dezembro
Por Ligado no Sul28/05/2025 12h00
Foto /Agência Brasil
O presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, garantiu nesta terça-feira (27) que aposentados e pensionistas que tiveram descontos ilegais no benefício vão receber o dinheiro de volta até 31 de dezembro.
Segundo ele, o governo pode adiantar parte desse valor com recursos do Tesouro Nacional, enquanto aguarda decisões da Justiça sobre o bloqueio de bens das entidades envolvidas.
“Com certeza, até 31 de dezembro todo mundo que foi lesado será ressarcido”, afirmou Waller.
Mais de R$ 1 bilhão já está bloqueado para o ressarcimento. A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio de mais R$ 2,5 bilhões, mas ainda falta decisão judicial. “Mais de R$ 1 bilhão foram bloqueados para garantir ressarcimento ao erário, e a AGU pediu bloqueio de mais R$ 2,5 bilhões, o que está pendente de decisão judicial”, explicou o presidente do INSS.
O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, reforçou que a devolução será feita mesmo que esses novos recursos ainda não estejam disponíveis.
Ainda não se sabe o valor total dos descontos ilegais, mas ele deve ser menor que os R$ 5,9 bilhões cobrados entre março de 2020 e abril de 2025 de cerca de 9 milhões de beneficiários, incluindo valores autorizados. A média dos descontos não autorizados é de R$ 48 por mês.
A maioria desses descontos ocorreu nos últimos dois anos, o que deve reduzir o valor a ser devolvido.
Cerca de 9 milhões de aposentados e pensionistas foram notificados pelo aplicativo Meu INSS e devem informar se autorizaram os descontos. Para quem não tem acesso à internet, cerca de 4.700 agências dos Correios vão oferecer atendimento.
A reunião do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), onde Waller fez o anúncio, não teve decisões porque os representantes das entidades investigadas foram afastados. Novos nomes devem ser definidos até junho.
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Diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil pode aumentar chance de cura em até 80%
Por Ligado no Sul28/05/2025 11h30
Fotos/Casa Guido
Você sabia que o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil pode aumentar as chances de cura em até 80%? Quando a doença é detectada na fase inicial, a possibilidade de um tratamento eficaz é muito maior, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida durante todo o processo.
Pensando nisso, a Casa Guido conta com uma equipe técnica, coordenada pela biomédica Ana Caroline Francisco, além da fisioterapeuta Edilene Rocha e também o assistente Schneider Neves. A equipe integra o Programa Diagnóstico Precoce, que realiza trabalho de campo, deslocando-se até as unidades de saúde, escolas, secretarias de assistência social, empresas e eventos para levar estas informações e promover capacitação, de forma totalmente gratuita, basta fazer o agendamento. O número para contato é (48) 9677-0419 ou (48) 3045-6211.
Realizando matriciamento nas unidades de saúde, eles levam os números atualizados sobre o cenário do câncer infantojuvenil na região aos profissionais que lá atuam. Além disso, é feita uma abordagem sobre os principais sinais e sintomas da doença, deixando assim um alerta aos profissionais. Também são realizadas capacitação nas escolas para os profissionais da Educação e Assistência Social, visto que crianças e adolescentes acabam passando, muitas vezes, mais tempo nas escolas do que em casa.
Vale ressaltar que a equipe também atua nas empresas, levando informações importantes aos colaboradores, que muitas vezes são pais, irmãos e tios, que podem identificar os sinais e sintomas do câncer.
O Programa Diagnóstico Precoce atua também nas universidades, com o objetivo de formar profissionais conscientes e preparados, promovendo simpósios especialmente para os estudantes da área da Saúde. O objetivo é alcançar o maior número de pessoas, nos mais diversos âmbitos, para que possam conhecer os sinais e sintomas e, dessa forma, ajudar a salvar vidas.
“A nossa missão é levar informações e conhecimento às famílias, aos profissionais de escolas e da saúde, para que se possa expandir muito mais a importância do diagnóstico precoce”, pontua Schneider. Quando o diagnóstico é tardio, a sobrevida pode se reduzir a 30%. “Por isso, é fundamental levar o conhecimento e informação sobre os sinais e sintomas”, acrescenta Schneider.
De acordo com a biomédica Ana Caroline, existem alguns sinais e sintomas que podem ser detectados e não podem ser ignorados, tais como: cansaço frequente; febre que não passa; dores que não cessam; manchas e caroços na pele e sangramentos incomuns.
“O diagnóstico precoce reduz o tratamento prolongado e agressivo, proporcionando um bem estar ao paciente e consequentemente aos familiares também. Se você perceber qualquer sinal diferente no seu filho, no seu sobrinho, no seu aluno, no seu vizinho, não hesite, procure ajuda profissional imediatamente”, salienta a fisioterapeuta Edilene.
“Juntos podemos transformar a vida dessas crianças e adolescentes, dando esperança e qualidade de vida. O diagnóstico precoce salva vidas e juntos podemos lutar contra o câncer infantojuvenil”, ressalta Ana Caroline.
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Museu ao Ar Livre e Unibave recebem selo comemorativo pelos 150 anos da imigração italiana
Por Ligado no Sul28/05/2025 11h00
Foto/Divulgação
O Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) e o Museu ao Ar Livre Princesa Isabel receberam, na tarde desta terça-feira (27), o selo comemorativo dos 150 anos da imigração italiana. A honraria foi entregue pelo conselheiro do Comitê dos Italianos no Exterior (Com.It.Es) do Consulado de Curitiba, Alexandro Veronesi, em nome da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e do Cavaliere della Repubblica Italiana, Márcio Fumagalli. O selo reconhece instituições que contribuem com a preservação da história da imigração italiana no estado.
Segundo Veronesi, a homenagem é um reconhecimento ao trabalho de conservação histórica realizado pela instituição, especialmente por meio do acervo do Centro de Documentação Histórica Plínio Benício (CEDOHI). “Aqui existem pessoas envolvidas diretamente com a italianidade. A coleção de arquivos da Colônia Grão-Pará é uma das mais importantes da história de Santa Catarina e também do Brasil”, destacou.
O museólogo Idemar Guizzo ressaltou que o selo valoriza o trabalho contínuo do Museu ao Ar Livre em relação à etnia italiana e outras que colonizaram o sul catarinense. “Essa honraria reconhece o esforço de preservação documental, a realização de pesquisas e o trabalho educativo desenvolvido pelo Museu com as diferentes etnias da nossa região”, explicou.
Livro
Idemar também é um dos autores do livro “150 Anos da Grande Imigração Italiana em Santa Catarina (1875–2025)”, que será lançado no próximo dia 5 de junho, às 19h30, no auditório Dr. Germano Hoffmann, na UNIFEBE, em Brusque. O capítulo assinado por ele foca na presença italiana no sul do Estado. “A obra traz detalhes da arquitetura, cultura, religião, música e dança que representam a etnia italiana”, afirmou.
Homenagem na Alesc
As comemorações continuam na próxima quarta-feira, 4 de junho, com um evento oficial promovido pela Frente Parlamentar Santa Catarina–Itália, na Assembleia Legislativa do Estado. A solenidade será realizada no auditório Antonieta de Barros, onde Unibave e Museu ao Ar Livre também serão homenageados.
Para o reitor do Unibave, professor Guilherme Valente de Souza, o selo representa o reconhecimento por décadas de trabalho. “Só temos a agradecer à Alesc e a todos os envolvidos na organização desta grande celebração dos 150 anos da imigração italiana”, afirmou.