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Com dois anos de história, Universidade Gratuita já beneficia 44% dos alunos presenciais da Unesc
Por Ligado no Sul02/06/2025 12h00
Foto/Reprodução Instagram
O Programa Universidade Gratuita, uma das principais políticas públicas do Governo de Santa Catarina, completa dois anos neste mês de junho com resultados significativos na inclusão de estudantes de baixa renda no ensino superior. Atualmente, 44% dos estudantes da graduação presencial da Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense) são beneficiados com bolsas integrais custeadas pelo Estado.
Em entrevista ao Jornal da Guarujá nesta segunda-feira (2), Gisele Coelho Lopes, vice-reitora da Unesc e atualmente à frente da Reitoria, destacou que o Universidade Gratuita “é um projeto estruturante do governo do Estado e uma proposta transformadora”. “Um programa que tem atendido a um público muito especial, que são aqueles estudantes que sonham em entrar no ensino superior e que, se não tivesse o programa Universidade Gratuita, teriam que cursar o curso que caberia no seu bolso. Mas quando acessam o Universidade Gratuita, eles podem realizar o curso dos seus sonhos”, afirmou.
Gisele ressaltou que o programa é voltado aos estudantes que mais precisam, e que a Lei Complementar 831/2023, que regulamenta a política, define critérios objetivos e rigorosos de acesso e permanência. “A finalidade do programa é o estudante carente, é aquele trabalhador, aquele que mais precisa. Essa lei foi amplamente discutida e aprovada com critérios bem definidos de acesso e permanência”, explicou.
Investimento recorde e números da Unesc
Até agora, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 1,1 bilhão no programa em 2025, sendo R$ 887 milhões diretamente no Universidade Gratuita e outros R$ 223 milhões via FUNDESC. A expectativa é que, até 2026, o investimento total chegue a R$ 1,2 bilhão, com 70 mil bolsas ativas nas 13 universidades comunitárias da ACAFE.
Na Unesc, os números são expressivos: 4.388 estudantes estão com bolsas integrais em 2025, o que representa 44% dos alunos presenciais. Houve ainda um aumento de 36,7% no número de novos estudantes beneficiados em comparação ao mesmo período de 2024, incluindo 700 calouros. “Se a gente comparar o primeiro semestre do ano passado com o deste ano, houve um aumento de 105,8% no número de estudantes beneficiados. E só os novos beneficiários cresceram 36,7%”, detalhou a vice-reitora.
Além do investimento estadual, a Unesc também ampliou sua contrapartida institucional. O número de bolsas próprias passou de 351, em 2024, para 731 em 2025, um crescimento de 108,3%. “Isso mostra que a universidade não só aderiu ao programa como também garantiu a sua parte no compromisso com o acesso e a permanência dos estudantes”, afirmou.
Segundo Gisele, 75% dos estudantes contemplados na Unesc são trabalhadores oriundos da rede pública de ensino, e 91,42% têm renda per capita de até dois salários mínimos. Além disso, 42,52% possuem renda familiar total de até três salários mínimos. “Estamos falando de estudantes realmente carentes. E é importante dizer que esse programa não é para todos — é para quem realmente precisa. O estudante que pode se manter na universidade não é o público-alvo. Isso precisa ficar claro para combatermos as desinformações que surgem”, alertou.
A vice-reitora também destacou o rigor do processo de seleção. A Unesc conta com oito assistentes sociais e uma comissão multidisciplinar responsável pela análise da documentação e do perfil socioeconômico dos candidatos, conforme estabelece a legislação. “A gente precisa garantir a lisura do processo. Por isso, quando há denúncia, a gente vai atrás, faz visita domiciliar, pede novos documentos. Existe um portal de denúncias, e é responsabilidade do estudante apresentar documentos verdadeiros”, completou.
Ela também lamentou que, em alguns momentos, a seriedade do processo seja mal interpretada. “Infelizmente, lidamos com o oportunismo de alguns que tentam burlar a documentação. A nossa crítica é pela responsabilidade. A gente não tem bola de cristal, mas temos critérios. E estamos atentos”, disse.
Compromisso com o estudante
Por fim, Gisele reforçou que a Central de Atenção ao Estudante da Unesc está disponível para esclarecer dúvidas e apoiar os estudantes que ainda não se sentem bem informados sobre o programa. “A gente acredita que combater a desinformação é fundamental. Nosso papel é garantir que todas as pessoas tenham condições reais de concorrer às vagas. E isso só se faz com informação clara, acolhimento e acompanhamento”, concluiu.
Confira entrevista completa
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CasaPronta Tubarão inicia nesta quarta-feira com novidades, conexões e oportunidades para o setor de casa, construção e decoração
Por Ligado no Sul02/06/2025 11h30
Fotos/Divulgação
A partir desta quarta-feira, dia 4 de junho, o Farol Shopping recebe a 13ª edição da Feira CasaPronta Tubarão. Consolidado como o maior evento do setor de casa, construção e decoração do Sul catarinense, o evento reúne mais de 80 expositores com soluções, tendências, inovação e oportunidades de negócios.
“A CasaPronta é sempre uma oportunidade de aproximação com o público, de geração de negócios, conexões e troca de conhecimento. Somos uma vitrine para empresas da região e também para marcas que estão chegando agora ao mercado local”, destaca Jaqueline Backes, diretora comercial da Nossacasa Feiras e Eventos, empresa organizadora da feira.
É o caso da By Luci, loja que pertence ao Grupo Adelino, com mais de 60 anos de tradição no varejo de móveis e eletrodomésticos em Santa Catarina. Com foco em mobiliário de alto padrão, curadoria de design, lifestyle e atendimento especializado, a marca inaugurou sua primeira filial em Tubarão em abril e já marca presença na CasaPronta.
O objetivo, de acordo com a gerente geral da loja, Taise Dal Toé, é aproveitar a oportunidade de estar mais próximo do cliente. “Decidimos participar da CasaPronta em Tubarão como uma forma de apresentar nossas novidades e fortalecer nossa presença na região. A feira é um espaço importante de conexão com quem valoriza design, qualidade e soluções completas para o lar, exatamente o que a By Luci oferece”, afirma.
A CasaPronta Tubarão acontece de 4 a 8 de junho, no Farol Shopping, com entrada gratuita. Os horários de visitação são:
– Quarta-feira (4): das 14h às 22h
– Quinta-feira (5): das 14h às 22h
– Sexta-feira (6): das 14h às 22h
– Sábado (7): das 10h às 22h
– Domingo (8): das 14h às 19h
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Estado mais seguro do país: Polícia Militar de Santa Catarina recebe drones de alta performance para ocorrências de alta complexidade
Por Ligado no Sul02/06/2025 11h00
Fotos: Divulgação / PMSC
A Polícia Militar de Santa Catarina conta agora com um reforço no policiamento e nas ocorrências de alta complexidade. A corporação recebeu duas aeronaves remotamente pilotadas, modelo Nauru 500C, com ampla autonomia de voo. Os equipamentos foram adquiridos por meio de uma parceria com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e serão empregados pelo Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM).
“Essa aeronave não tripulada tem o que há de mais moderno em tecnologia embarcada. Com essas duas novas aeronaves integrando a nossa força de segurança, agora podemos fazer monitoramento do crime com descrição e precisão. Elas também vão poder apoiar nas operações de resgate e até mesmo no monitoramento em áreas de risco. Consegue sobrevoar sem chamar a atenção e tem uma precisão de imagem extremamente apurada”, explicou o governador Jorginho Mello.
Foto: Divulgação / PMSC
O drone tem autonomia de 10 horas para voos diurnos e noturnos e alcance de comunicação de até 60 quilômetros. Além disso, o Nauru 500C possui tecnologia VTOL (decolagem e pouso verticais), que possibilita a realização de missões em áreas críticas ou de difícil acesso. A base de controle é equipada com acesso por biometria, ar-condicionado, luzes de emergência, e assentos ergonômicos. Dessa forma, a segurança e a comodidade dos operadores são asseguradas em qualquer cenário.
“Esse projeto nasceu de uma parceria entre a Polícia Militar de Santa Catarina e o Ministério Público do Estado, e que coloca a PMSC na vanguarda da inovação tecnológica de segurança pública nacional. Esse equipamento aumenta a capacidade operacional nos atendimentos de ocorrência de alta complexidade, onde há a necessidade do emprego de aeronaves remotamente pilotados. Além desses equipamentos, a PMSC dispõe de profissionais qualificados e habilitados para operar em cenários complexos”, explicou o tenente-coronel Felipe Sommer da PMSC.
Foto: Divulgação / PMSC
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Câmara de Braço do Norte aprova projeto para construção de casas populares após intensos debates
Por Ligado no Sul02/06/2025 10h30
Foto/Instagram
A sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Braço do Norte, realizada na última segunda-feira (26), foi marcada por intensos debates em torno do Projeto de Lei Ordinária nº 22/2025, protocolado sob o número 0880/2025. A proposta, de autoria do Executivo Municipal, trata da desafetação de áreas institucionais de propriedade do município com o objetivo de viabilizar a construção de aproximadamente 50 unidades habitacionais populares.
O Jornal da Guarujá conversou com a presidente da Câmara, vereadora Pamelys de Barros (PL), que explicou os bastidores da tramitação e os cuidados tomados pelos vereadores antes da aprovação. “Foi um ponto de vista que externalizou, mas havia uma preocupação muito grande da casa legislativa com relação a esse projeto. Houve muito estudo em cima dele”, afirmou.
Segundo a presidente, o projeto foi encaminhado com requerimento de urgência, mas chegou à Câmara no meio da tarde da segunda-feira da semana anterior, o que impossibilitou uma análise adequada. Por isso, os vereadores decidiram retirar o pedido de urgência da pauta. “Todos os vereadores estavam um pouco inseguros com relação ao texto da lei, até porque nós não conhecíamos o que seria executado pelo Executivo. […] Queríamos também ouvir o Executivo e assim fizemos. Usamos bastante a lei e nos reunimos com o Executivo.”
Durante esse período, a presidente da Câmara relatou que buscou também um posicionamento do Ministério Público. “Conversei com o Ministério Público, perguntei se iriam se reunir conosco, participar da reunião com o Executivo, eles se negaram. Perguntei se gostariam de emitir um parecer, disseram que não. Mesmo assim, seguimos com as análises, junto ao corpo jurídico da Câmara e da Prefeitura, e entendemos que o projeto era legal sim, mas que o texto da lei precisava de ajustes.”
Esses ajustes foram realizados, encaminhados ao Executivo, que acatou as mudanças. A proposta foi então votada em sessão extraordinária, realizada na sexta-feira (30). O projeto foi aprovado por oito votos favoráveis e dois contrários. “O presidente não vota, só em caso de empate. Mas, por fim, o Ministério Público acabou emitindo um parecer pouco tempo antes da sessão, e publicou no jornal. Isso acabou gerando pressão sobre os vereadores e sobre mim para desmarcar a sessão”, relatou Pamelys.
Apesar da pressão, a sessão foi mantida e a proposta aprovada. A presidente afirmou, no entanto, que não descarta a possibilidade de o projeto ser judicializado. “Eu não posso dizer se isso não vai virar uma ação judicial por parte do próprio Ministério Público ou talvez por donos de condomínios que tiveram as áreas desafetadas. Mas a gente sabe do risco. Esse risco foi analisado. Nossa meta, nosso compromisso como Casa Legislativa, era corrigir o texto, encontrar legalidade nele, e foi o que fizemos.”
De acordo com a presidente da Câmara, o Ministério Público entende que a desafetação das áreas institucionais seria inconstitucional, pois alteraria a função social original das áreas previstas para equipamentos públicos como escolas, creches ou parques. “Cada loteamento, ao ser aprovado, destina uma área institucional para a Prefeitura. E o Ministério Público entende que essa função não pode ser alterada, além de levantar a possibilidade de dano ambiental, o que descartamos totalmente”, explicou a vereadora.
Ela afirma que a destinação das áreas foi feita de forma responsável, respeitando a função social e preservando áreas mais adequadas para a instalação de equipamentos públicos. “Se o loteamento X tem duas áreas institucionais, a de menor tamanho ou mais afastada será destinada para a construção das casas, enquanto a área melhor localizada será mantida para a creche ou escola que já estava prevista.”
Pamelys defende ainda que o entendimento do Ministério Público se baseia numa legislação de 1979, enquanto o Executivo e a Câmara consideraram decisões recentes do STF e STJ que reconhecem a legalidade da desafetação nessas condições.
A presidente da Câmara também explicou que o projeto faz parte de um convênio com a Caixa Econômica Federal para a construção das moradias. Com prazos a cumprir, havia o risco de perda de recursos federais caso a votação fosse adiada. “Amanhã (terça-feira) já está prevista a primeira reunião entre o Executivo e a Caixa para dar início às etapas do projeto. Cada prazo tem que ser respeitado para que o recurso não seja perdido. Por isso a Câmara se preocupou em votar isso já na sexta-feira passada.”
Aprovado, o projeto não precisa de segunda votação, exceto se houver contestação judicial com decisão que anule o processo legislativo, o que a presidente considera improvável.