Após uma semana do acidente envolvendo um caminhão de coleta de lixo da Prefeitura de Orleans, o veículo foi finalmente retirado do local nesta quarta-feira (11). A remoção exigiu uma verdadeira “operação de guerra”, como descreveu o secretário de Infraestrutura do município, Rodinei Pereira, o Galego.

O acidente ocorreu no dia 4 de junho no bairro Bussolo. “Felizmente, ninguém ficou ferido, nem entre os moradores nem entre os servidores que estavam no caminhão no momento do incidente”.

A complexidade da retirada se deu principalmente pelas condições do terreno, que possui grande declive e solo instável. De acordo com Galego, para viabilizar a operação, foi necessário abrir uma estrada alternativa que permitisse o acesso de equipamentos pesados.

“A demora aconteceu porque o solo estava muito molhado, o que dificultava a compactação da estrada que precisávamos abrir para chegar até o caminhão. Só após o tempo firmar conseguimos começar o trabalho pesado”, explicou o secretário ao Jornal da Guarujá.

A operação envolveu sete equipamentos como guindastes de grande porte, guinchos, escavadeira hidráulica, motoniveladora e caminhões carregados com seixo rolado e areão, utilizados para reforçar o solo e dar sustentação às máquinas.

Além da equipe da Prefeitura, também deram suporte a Defesa Civil e a Celesc, que acompanharam toda a ação, que durou cerca de sete horas.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que a bandeira tarifária para o mês de junho será vermelha – patamar 1, elevando o custo da energia elétrica no país. Com a nova sinalização, o valor extra cobrado a cada 100 kWh consumidos subiu de R$ 1,88 (vigente em maio sob bandeira amarela) para R$ 4,46, representando o maior patamar registrado em 2025 até agora.

Para entender os efeitos e alternativas diante dessa alta, o Jornal da Guarujá recebeu no estúdio Mário João da Rosa, gerente comercial da Reevisa Energia Solar. Ele explicou que o aumento se deve principalmente à escassez hídrica. “Nós tínhamos uma previsão de bandeira vermelha a partir de julho. Porém, já em maio tivemos bandeira amarela e agora, em junho, já entrou a bandeira vermelha. Isso é por conta da escassez hídrica. Estamos tendo pouca chuva nos estados com maior volume de hidrelétricas, e quando os reservatórios baixam, é preciso acionar as termelétricas, que usam combustíveis fósseis, muito mais caros”, destacou.

Segundo Mário, esse custo extra afeta diretamente empresas e consumidores residenciais. “Quando entramos na bandeira vermelha, esse valor já vai para R$ 4,50 mais impostos para cada 100 kWh. E a tendência é que, agora na virada de julho, vá para a bandeira vermelha patamar 2, ultrapassando R$ 7 com impostos”, alertou.

Para o especialista, a situação se torna um dilema para empresários. “O consumidor final é quem mais sofre. Muitos empresários preferem reduzir a própria margem de lucro para não repassar o aumento, mas chega uma hora que não dá mais. E aí entra a solução da energia solar”, afirmou.

Mário explica que quem investe em sistema fotovoltaico deixa de pagar essas tarifas variáveis. “Digamos que a casa hoje gasta R$ 400 de energia. Com o fotovoltaico, você vai pagar apenas a taxa mínima da concessionária e a iluminação pública. Vai cair para cerca de R$ 100. E o melhor: nunca mais estará sujeito a bandeira amarela, vermelha, ou reajustes anuais da tarifa”, afirmou.

Empresas de grande porte também podem se beneficiar. Para aquelas que não possuem área suficiente para instalar painéis solares, Mário aponta a migração para o mercado livre de energia como alternativa. “Se não tem telhado ou espaço para estrutura de solo, pode migrar para o mercado livre e comprar energia de fornecedores como a Engie. A economia pode chegar a 30%, e ainda é possível instalar um sistema menor que gere parte da energia consumida, no modelo chamado ‘grid zero’”, explicou.

Além disso, a Reevisa Energia Solar também atua com soluções para veículos elétricos, cuja venda segue em crescimento no Brasil. “Só em maio, foram mais de 200 mil emplacamentos. E aí surge uma nova preocupação: como carregar? Trabalhamos com carregadores veiculares para residências e comércios. Postos de combustível, supermercados, hotéis e até shoppings podem instalar e monetizar com isso”, apontou.

Segundo ele, o carregador pode ser uma nova fonte de renda. “Com um aplicativo, o usuário cadastra o cartão, conecta o carro e o valor é descontado automaticamente. Em estabelecimentos comerciais, o investimento se paga em até dois anos”, ressaltou.

Para quem se preocupa com burocracia, Mário garante que a empresa cuida de todo o processo. “Fazemos o projeto, solicitamos a conexão à Celesc ou à cooperativa e cuidamos de toda a tramitação. O cliente só precisa assinar alguns documentos e o resto é com a gente”, disse.

Durante o mês de junho, a empresa promove a campanha Arraiá de Ofertas, com preços e condições diferenciadas, além de sorteios de benefícios extras. Já em julho, nos dias 24, 25 e 26, acontecerá um feirão especial em comemoração aos 10 anos da Reevisa.

“É uma ótima oportunidade para quem quer economizar e fugir das bandeiras tarifárias. A gente mostra que é possível produzir a própria energia e sair dessa dependência que tanto pesa no bolso do brasileiro”, finalizou.

Confira entrevista completa

A Rua Raul Pompéia, no bairro Jardim Itália, em frente ao Centro de Eventos de Cocal do Sul, será bloqueada neste sábado, dia 14 de junho, e seguirá interditada sem prazo para liberação.

A interdição começa para a realização do 4º Cocal Moto Tribos, evento que movimenta o município neste fim de semana, e permanecerá por conta da obra da praça coberta.

O coordenador de Proteção e Defesa Civil, Luciano Brolesi, explica que a medida é preventiva e necessária para o andamento da obra.

“É uma área que vai receber uma grande estrutura e precisa estar isolada desde o início para evitar riscos e permitir que a execução aconteça com mais agilidade e segurança”, afirmou.

O trecho entre as ruas Mário Santo Oselami e João Dajori permanecerá fechado e motoristas devem buscar rotas alternativas.

Empreendedores, gestores e profissionais da comunicação de Orleans e região terão a oportunidade de participar do curso “Gestão de Marca e Marketing + Branding”, promovido pela Associação Empresarial de Orleans (ACIO). O evento será realizado nos dias 16 e 30 de junho, das 19h às 22h, no auditório da Jet-Med.

O primeiro encontro, no dia 16, será conduzido por Edu Debiasi, fundador da Nexa Brand e especialista em branding, com experiência em mais de 350 marcas, desde empresas familiares até multinacionais. O segundo módulo, em 30 de junho, será ministrado por Anis Gloss, Head de Marketing da Mormaii, com mais de 20 anos de atuação em branding, marketing e gestão de projetos.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, Debiasi ressaltou a importância do branding para a sobrevivência das empresas, não só financeira, mas estrutural. “A gente nota muito, na nossa região, que somos ricos em empreendedores, negócios com ótimas soluções e produtos. Só que muitas vezes a gente não consegue mostrar isso para o mercado, porque o mercado não é muito técnico para julgar o que fazemos”, disse. Ele explicou que o desafio está em transformar a qualidade técnica em qualidade percebida, que é o que se imprime na comunicação e no posicionamento da marca. “É sobre isso que vamos falar no curso.”

De acordo com Debiasi, Anis Gloss, que será responsável pelo segundo encontro, trará exemplos práticos da rotina de uma marca consolidada como a Mormaii. “ Vamos mostrar como ativar esse posicionamento no dia a dia, como transformar estratégia em ações concretas que façam sentido para o público.”.

“O conteúdo é mais voltado para gestores de pequenas e médias empresas, profissionais da comunicação, marketing, simpatizantes da área e até designers que queiram conhecer mais sobre brand e marketing. Vamos falar também da importância de renovar a tradição das marcas. A tradição pode ser uma força, mas precisa ser atualizada, mostrada e transferida para o público, porque o consumo muda.” Destacou Edu, ao falar sobre o público-alvo.

Ao final da entrevista, o fundador da Nexa e especialista em Branding falou sobre a visão equivocada de que algumas empresas não precisem de marketing. “Quando falamos de marketing, não é só digital, não é só redes sociais. Qualquer empresa que precisa vender, que precisa atrair clientes, precisa entender marketing. Marketing é uma ferramenta que ajuda o negócio a ganhar mercado, alinhar produto, equipe, comunicação, e não só uma esfera isolada. Branding é um modelo de negócio que gera valor e percepção para o negócio, enquanto marketing gera demanda. Alinhando os dois, você faz sua marca ter mais valor e alcançar mais pessoas.”

O investimento para o curso é de R$ 97,00 para associados da ACIO e R$ 170,00 para não associados. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo link https://linktr.ee/acio.orleans.

Confira entrevista completa