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Ligado no Sul
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Leilão de bens da prefeitura de Orleans: Um novo destino para equipamentos em desuso

Prefeito de Orleans, em entrevista ao Jornal da Guarujá
Por Ligado no Sul01/11/2023 11h24
Foto/Arquivo Redação

Desde as 8h desta quarta-feira, 1º, a prefeitura de Orleans realiza o leilão de alguns bens do município. Sobre este e outros temas, o Jornal do Guarujá conversou nesta manhã com o prefeito Jorge Koch.

O leilão permite que tanto os moradores locais quanto pessoas de todo o Brasil possam adquirir equipamentos que não são mais necessários para a prefeitura e acontece de forma presencialmente na Câmara de Vereadores ou online.

Jorge Koch explicou que diversos lotes de equipamentos estão sendo disponibilizados, incluindo tratores, ônibus, máquinas e outros itens que já não são utilizados pelo município. A expectativa é de arrecadar uma quantia significativa, que será usada exclusivamente para a compra de novos equipamentos e investimentos na cidade.

Ele mencionou que não é possível prever com exatidão o valor arrecadado, mas a expectativa é que alcance números na faixa de 400 a 500 mil reais ou até mesmo um milhão de reais. Os lances serão realizados por leiloeiros, tanto presencialmente quanto online, e a prefeitura espera que haja um grande interesse por parte dos compradores.

O prefeito também esclareceu que não é necessário fazer um cadastro especial para participar do leilão. Qualquer pessoa pode participar, seja presencialmente na Câmara de Vereadores ou online, bastando acessar o site designado para o evento.

A entrevista abordou outros temas, como a situação do expediente reduzido da prefeitura, que voltará a ser implementado a partir de segunda-feira, dia 6. Além disso, o prefeito mencionou os desafios enfrentados devido às fortes chuvas, que danificaram várias pontes na região. No entanto, ele enfatizou os esforços da administração que já recuperou cerca de 90% das pontes que foram afetadas.

Quando questionado sobre as eleições do próximo ano, Koch preferiu não entrar em detalhes e enfatizou que está focado em sua administração na prefeitura. Ele ressaltou que a instância partidária do MDB, liderada pelo presidente Delton Baggio, será responsável por discutir a candidatura e eventuais alianças, enquanto ele se concentrará em sua gestão municipal. Koch expressou seu desejo de entregar a prefeitura ao seu sucessor e continuar o trabalho de desenvolvimento do município de Orleans. No entanto, ele se absteve de indicar um nome preferido para a candidatura, afirmando que essa decisão caberá à estância partidária e ao seu partido.

Confira entrevista completa

 

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Autor do ataque em creche de Blumenau vai a Júri Popular

Por Ligado no Sul01/11/2023 11h00
Foto/Reprodução O município Blumenau

O autor do ataque a creche em Blumenau, no Vale do Itajaí, vai a júri popular. A decisão foi tomada pela  2ª Vara Criminal em decisão publicada nesta terça-feira, 31.  Ainda não há data definida para o julgamento.

Os crimes aconteceram em 5 de abril deste ano, quando o homem entrou na creche e matou quatro crianças. As vítimas tinham idades de 4 a 7 anos. Ele também deixou cinco feridos. Uma das meninas foi liberada logo após o crime e as outras quatro receberam alta na quinta-feira, 6. Um dos feridos  precisou receber transfusão de sangue.

Após realizar o massacre, o assassino foi até o Batalhão da Polícia Militar para se entregar, após cometer o crime, e foi preso em flagrante.

O réu é acusado de quatro homicídios qualificados e cinco tentativas de homicídio qualificado. As qualificadoras são motivo torpe, meio cruel, uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas e crime contra menores de 14 anos.

“Todos os elementos de prova juntados aos autos, especialmente os laudos periciais, relatórios de investigação e testemunhos produzidos durante o contraditório, apontam para a existência de materialidade e indícios suficientes de autoria dos nove crimes de homicídio qualificados descritos na denúncia, quatro consumados e cinco tentados”, diz a decisão.

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Chuva persiste em SC no mês de novembro, mas diminui o volume em relação a outubro

Por Ligado no Sul01/11/2023 10h30
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

A previsão da Epagri/Ciram para os próximos três meses indica que em novembro a chuva será frequente em Santa Catarina, mas o volume diminui em relação a outubro. Em dezembro e janeiro a chuva ocorre de forma mais irregular, como é característica de verão. O trimestre também será menos favorável aos ciclones extratropicais no litoral Sul do Brasil.

No mês de novembro a média mensal de chuva deve variar de 130 a 180mm no Estado – em outubro, somente na primeira quinzena, os totais ficaram acima de 300mm em boa parte das localidades do Meio Oeste ao Litoral. Em dezembro, a segunda quinzena é mais chuvosa em relação à primeira e a chuva se concentra especialmente no período da tarde e noite, em forma de pancadas passageiras típicas de verão. A média mensal em dezembro e janeiro varia de 140 a 200mm no Estado.

El Niño com intensidade forte

Para os próximos meses a previsão é de El Niño com intensidade forte, atingindo o pico máximo entre o fim da primavera e o verão, mas o fenômeno persiste durante todo o verão de 2023/2024.  De acordo com a meteorologista Marilene de Lima, o El Niño de intensidade forte aumenta o risco de eventos extremos com chuva forte e totais elevados em curto intervalo de tempo, temporais com raios, granizo e ventania.

Temperatura

A meteorologista Gilsânia Cruz prevê que o trimestre será quente, com temperatura próxima a acima da média climatológica em Santa Catarina. “Em novembro a temperatura sobe pouco devido aos dias mais nublados e à chuva frequente, e ainda pode ocorrer um ou outro episódio de frio, com temperatura próxima de 0°C e formação de geada nas áreas altas do Planalto Sul. Já para os meses de dezembro e janeiro a previsão é de temperaturas mais altas, com dias consecutivos acima de 30ºC”, afirma ela.

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Crise do leite: “Podemos estar falando de uma crise com consequências para o consumidor”, alerta Guilherme Dias da CNA

Por Ligado no Sul01/11/2023 09h57
Foto/CNA

Ontem, dia 31, em Brasília, foi realizado o segundo encontro dos produtores brasileiros de leite. A reunião contou com a participação de deputados, integrantes da Frente Parlamentar em apoio ao produtor de leite, representantes dos produtores de leite e a presença do assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Guilherme Dias. Os produtores de leite estão enfrentando um momento de grande tensão no Brasil, e a esperança é que as coisas comecem a melhorar.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá na manhã desta quarta-feira, 1º, Guilherme Dias, assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite, destacou que o evento foi um sucesso, com a participação de mais de 700 produtores reunidos no Salão Negro do Congresso Nacional. Além disso, houve uma ampla adesão da base parlamentar em apoio aos produtores de leite, com a presença do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária.

Dias explicou que a crise no setor de produção de leite no Brasil foi desencadeada por diversos fatores, incluindo os elevados custos de produção, a crise de importações de leite devido a baixos preços no mercado internacional e a queda de preços no mercado interno. Nos últimos 12 meses, houve uma retração de mais de 30% na receita recebida pelos produtores, levando a margens negativas e dificultando a situação dos produtores em todo o país.

A questão das importações de leite, principalmente da Argentina, foi abordada. A Argentina é um dos principais fornecedores de leite para o Brasil e aplica pesados subsídios à produção, o que distorce o mercado e prejudica os produtores brasileiros. A reunião buscou sensibilizar o governo federal a adotar medidas, como salvaguardas ou tarifas, para compensar essas importações subsidiadas e a renegociação das dívidas dos produtores rurais.

A situação é preocupante, com produtores enfrentando margens negativas e a necessidade de descartar animais menos produtivos para gerar caixa. Isso pode levar a uma crise de oferta no futuro, impactando o abastecimento nacional e potencialmente levando a uma inflação de alimentos. Mais de um milhão de produtores dependem dessa atividade, que gera mais de 4 milhões de empregos e fornece alimentos essenciais para a população brasileira.

Durante a entrevista, Dias mencionou que estão dialogando com o Ministério da Agricultura e buscando medidas para mitigar a crise, como alterações no Programa Mais Leite Saudável e a renegociação de dívidas. O próximo passo envolve estudar junto ao governo a melhor forma de enfrentar os impactos dessa crise. A situação é grave e exige ação imediata para garantir a estabilidade do setor de produção de leite no Brasil.

Confira a entrevista completa

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