O município de Tubarão, recebe nesta quinta-feira, 3, um Feirão de Emprego com oferta de mais de 300 vagas para diversos setores econômicos e perfis de profissionais. O evento ocorrerá na Praça 7 de Setembro, em frente ao calçadão, das 9h às 16h. Candidatos devem levar documento oficial com foto.

O Feirão, realizado pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviço (Sicos) por meio do Sine Santa Catarina, busca aproximar empregadores e empregados, bem como fortalecer a economia local. O evento terá participação de empresas parceiras com entrevistas no local. Ou seja, o candidato pode sair já empregado. Além disso, o Feirão terá outros serviços de apoio ao trabalhador e ao empreendedor.

Conforme o diretor de Emprego e Renda da Sicos, Carlos Alberto Arns Filho, ações como essa têm papel fundamental na aproximação entre trabalhadores e empregadores. “Esse modelo de feirão tem se mostrado extremamente eficiente para gerar oportunidades reais de contratação. Estamos indo até onde as pessoas estão, oferecendo serviços completos em um só lugar, e criando pontes para quem precisa de uma chance no mercado de trabalho”, destacou o diretor.

Programação completa

A programação inclui ainda uma Feira de Artesanato, com a exposição e comercialização de produtos feitos por artesãos da região. Assim, há a possibilidade de participar da avaliação para a Carteira do Artesão. O documento garante o ingresso no Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) e oferece acesso a políticas públicas específicas para o setor.

Para realizar a avaliação, é necessário apresentar alguns documentos. São eles: cópia do RG e CPF, cópia do comprovante de residência, foto 3×4, bem como peças artesanais prontas e materiais para a confecção do artesanato no local. Caso não seja possível produzir durante o evento, é permitido levar vídeos que demonstrem o processo de criação.

O Senac também estará presente, oferecendo orientação profissional e serviços como emissão de currículos, auxiliando os participantes a se prepararem melhor para as oportunidades oferecidas.

A terceira edição do Arraial Solidário será realizada nos próximos sábados, dias 5 e 12 de julho, na Praça Nereu Ramos, das 9h às 17h, acompanhando o horário estendido do Sábado Mais. O evento é promovido pelo Núcleo de Lojistas do Centro, com apoio da CDL de Criciúma, da Unesc e do Sicredi.

“O Arraial Solidário transforma o centro de Criciúma em um espaço de lazer e solidariedade. Nesta terceira edição, reforçamos o convite para que os consumidores apoiem os projetos sociais da nossa cidade e façam a diferença com sua contribuição”, afirma Érica Mendes, diretora do Núcleo de Lojistas.

Além de aproveitar o horário ampliado para realizar suas compras com mais tranquilidade, os consumidores que passarem pelo Centro de Criciúma terão a oportunidade de vivenciar um clima típico de festa junina, com sabores tradicionais e muita solidariedade.

A ação reúne instituições beneficentes da cidade, que comandam estandes com comidas típicas juninas, e toda a renda arrecadada será destinada aos projetos sociais desenvolvidos pelas entidades participantes.

Estão confirmadas as seguintes instituições: AMOVI (quentão), AMA (cachorro-quente), Sementes para o Futuro (espetinho), APAE (bolo e bolacha), Casa da Infância (pinhão), Nossa Casa (caldo de feijão), Lar da Terceira Idade Rede Viva (docinhos), Casa Lar Especial Valentes de Davi (pamonha, cocada e refrigerante) e, no dia 12, o Instituto de Educação Especial Domício Freitas, com chocolate quente e caju.

“Apoiar ações como o Arraial Solidário faz parte do nosso compromisso com o desenvolvimento da cidade. O comércio tem força para contribuir diretamente com instituições que transformam realidades. Também é uma oportunidade para que o consumidor faça a sua parte, unindo lazer e consciência social em um momento que beneficia toda a comunidade”, destaca a presidente da CDL de Criciúma, Andréa Gazzola Salvalággio.

A Secretaria de Saúde de Morro da Fumaça, por meio da Vigilância Epidemiológica, inicia nesta terça-feira, 1º de julho, a aplicação da dose de reforço da vacina meningocócica ACWY (conjugada) para as crianças de 12 meses de idade. O imunizante, que amplia a proteção contra meningite bacteriana, substitui a vacina meningocócica C, em uma ação de continuidade ao enfrentamento das meningites até 2030, seguindo orientação do Ministério da Saúde.

A secretária de Saúde de Morro da Fumaça, Lucelane de Souza Antunes, destaca que as evidências científicas demonstram, de forma consistente, o sucesso e os benefícios gerados pela vacina no país, contribuindo para a queda significativa nos casos de infecção meningocócica, tanto entre indivíduos imunizados quanto naqueles que não receberam o imunizante. “Apesar desse avanço, a presença contínua das meningites causadas por bactérias ainda representa um desafio importante para a saúde pública e requer atenção permanente. Por isso, reforçamos a todos que procurem as salas de vacinação para atualizar a caderneta de vacinação e que possamos manter nossas crianças protegidas.”

A vacina meningocócica ACWY oferece maior proteção contra as meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y. Ela passa a substituir a vacina meningocócica C no Calendário Nacional de Vacinação de rotina. A Vigilância Epidemiológica fumacense explica que a vacina meningocócica ACWY já estava contemplada no calendário vacinal, desde março de 2020, somente para adolescentes — o que permanece, sendo uma dose aplicada dos 11 aos 14 anos.

Atualmente, o município de Morro da Fumaça está com atendimento nas salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde dos bairros Central, Estação Cocal, Jussara, Maccari e Naspolini. A UBS Central conta, ainda, com horário de vacinação estendido às quartas-feiras, até as 20h, facilitando o acesso dos cidadãos fumacenses à imunização.

A criação de abelhas com e sem ferrão e o potencial econômico e ambiental dessas atividades foram temas apresentados pelo engenheiro agrônomo da Epagri de Orleans, Fabiano Alberton, durante a 23ª sessão da Câmara de Vereadores, realizada nesta segunda-feira, 30 de junho.

A participação de Fabiano foi motivada por um projeto que tramita no Legislativo e que trata da autorização para criação de abelhas com ferrão no meio urbano. Ele explicou aos parlamentares e ao público presente a importância da apicultura e da meliponicultura no município e na região Sul de Santa Catarina.

“A apicultura é a criação de abelhas com ferrão, que em Orleans já se destaca pela quantidade de colmeias, pela produção de mel e pela tecnologia que os apicultores têm aqui. Já a meliponicultura é a criação das abelhas sem ferrão, nativas ou indígenas. Só no estado de Santa Catarina a gente tem mais de 30 tipos diferentes”, afirmou.

Fabiano ressaltou que essas abelhas têm papel fundamental na polinização das plantas nativas e contribuem para o equilíbrio do ecossistema. “Preservando as abelhas, a gente preserva as plantas, os animais e o meio ambiente como um todo”, destacou.

Além do papel ambiental, o engenheiro também evidenciou o potencial econômico da meliponicultura, com a produção de mel, cera, própolis e outros derivados. “Esses produtos têm um nicho de mercado bastante interessante, um valor agregado alto e o nosso potencial de produção também é grande. A gente alia preservação ambiental com geração de emprego e renda para a região”, explicou.

Segundo ele, Santa Catarina conta com uma organização expressiva de produtores. “Temos a SOMESC, com sede em Criciúma, que representa diversos municípios e organiza anualmente o Encontro Catarinense de Meliponicultura Zootécnica. Este ano será o sétimo, em novembro, em Florianópolis”, informou.

Fabiano ainda destacou o uso do mel das abelhas sem ferrão na alta gastronomia. “Esses 33 tipos de abelhas sem ferrão que temos aqui produzem méis diferentes. Eles são doces, saborosos e estão sendo procurados por restaurantes de São Paulo e Rio de Janeiro para produção de pratos exclusivos. Ainda não conseguimos atender essa demanda, mas é um mercado promissor”, disse.

Para ele, o apoio do poder público pode alavancar ainda mais o setor. “No caso das abelhas sem ferrão, a gente não vai ganhar pela quantidade, mas sim pela qualidade e pelo valor agregado. É um produto diferenciado da nossa região, que pode virar uma fonte de renda tanto para produtores rurais quanto urbanos”, completou.

Fabiano também mencionou o uso pedagógico da atividade. “A educação ambiental é outro aspecto importante. Levar as crianças para conhecer os enxames, mostrar as abelhas, colher o mel com uma seringa e deixar elas experimentarem ajuda a formar pessoas com consciência ambiental e futuros consumidores dos nossos produtos”, concluiu.