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BLOG

Ana Maria Dalsasso
Educação

É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

Importância das Refeições em Família. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso25/05/2023 15h00

Maio é um mês de comemorações à familia. Já falamos aqui sobre o assunto, mas hoje ao fazer minha oração no devocional “ Café com Deus Pai”, o preletor lembrou que 24 de maio  é o Dia Nacional do Café, fazendo uma analogia sobre os ganhos e o prazer de se tomar um café em companhia de amigos, e em especial da família.

Servindo-me da reflexão,  achei oportuno tecer algumas considerações sobre o tema. Sabemos  que a correria do dia a dia  tem privado as famílias de se reunirem à mesa para as refeições, mas é importante que o hábito seja resgatado, uma vez que traz benefícios para a saúde física e emocional de seus membros. Esse momento, embora rotineiro, impacta no comportamento dos membros da família. Meus pais costumavam dizer que “a mesa é lugar sagrado” , onde não era permitido brigas, palavrões e desordem. Ali se conversava sobre coisas importantes para todos. Aprendi muitas lições nessa prática que vivenciei até minha vida adulta. Formei minha família pautada nos princípios que herdei, e  para minha felicidade, meus filhos também assim procedem..

Estudos comprovam que crianças e adolescentes que são habituados a estar junto com a família têm melhor desempenho escolar, sabem conversar e lidar melhor com os problemas. São inúmeros  os benefícios que um momento diário de convivência familiar trazem, dentre os quais: o reforço dos vínculos afetivos, fortalecimento da identidade familiar, favorece a reconciliação, promove a atualização sobre as notícias da família. É momento para aconselhamento, trocas de ideias, sugestões, orações.

Começar nosso dia com um bom café da manhã, depois um agradável almoço seria maravilhoso, no entanto com a diversidade de atividades das famílias, atualmente, é humanamente impossível. Mas, é preciso que se crie o hábito de aproveitar todos os momentos possíveis para fazê-lo. O domingo, para muitos, talvez seja o único dia, e é aí que entra nossa criatividade para transformá-lo num grande momento, sem pressas, sem correria, com tempo para um bom cardápio com a participação de todos.

Mas, como meu espaço aqui é limitado, voltemos ao que me levou a escrever sobre refeições em família, a partir do café, essa grande paixão dos brasileiros. Não no sentido mercadológico, como uma grande riqueza nacional, de alto valor no mercado, de qualidade, de modo de produção…. Nada disso!  Falar do café como um símbolo de amizade, de união que nos aproxima das pessoas que amamos, com as quais compartilhamos alegrias, conquistas, projetos e expectativas. Quem, num cafezinho com amigos, nunca ouviu um desabafo, fez uma confidência, fofocou, riu de si mesmo e também de outros, tramou alguma sacanagem saudável, aliviou uma dor de cabeça depois de um dia de trabalho, pediu um conselho, deu um conselho? Enfim, são momentos inesquecíveis…

Assim, se um cafezinho com amigos faz tanto bem, por que não fazermos das refeições em nossos lares momentos de prazer, de alegria e de amor para solidificar cada vez mais os laços que nos unem? A família é o pilar de sustentação da sociedade e só depende de nós preservá-la.

 

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Semana da Família. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso20/05/2023 13h05

Esta semana comemora-se, em nível mundial, a Semana da Família, o maior patrimônio da humanidade. Diferente de outras datas comemorativas, quase nada se ouviu na mídia: nem um vídeo, nem entrevistas sobre o tema, chamadas televisivas, nada de propagandas bem elaboradas para convencer as pessoas de que a família é a base para uma sociedade estruturada, saudável e equilibrada. Passou despercebida a data que, por lógica, deveria ser a mais importante para todo o mundo.

Por que a maior instituição do Planeta parece irrelevante à sociedade?  A resposta é clara e preocupante: nunca a família esteve tão desorientada, tão desestruturada, tão abandonada, tão longe dos princípios que lhes são inerentes.

Como tudo no mundo, a família também no decorrer da história sofreu transformações. Porém, as mudanças foram acontecendo tão desenfreadamente  que hoje enfrentamos a maior epidemia social provocada pela sua desestruturação.  Através dos meios de comunicação, dos próprios avanços tecnológicos muitas vezes usados indiscriminadamente, nas comunidades em geral, a família vem perdendo sua unidade e dignidade, acarretando a dissolução dos costumes. O amor está ficando ausente do coração das pessoas, filhos perdendo o respeito com os pais, casais se traindo indistintamente, muitos lares se desfazendo, outros sendo constituídos aleatoriamente, pais descompromissados, maus exemplos influenciando na educação dos filhos. Estamos vivenciando a desintegração dos lares… E quando a família decai, a sociedade decai junto.

Pai e mãe enfrentam uma terrível batalha para a condução da família, em função da inversão de valores da sociedade atual. Diariamente entram em nossos lares os piores inimigos da família: drogas, prostituição, violência, desamor, desgraça, traição, tudo por meio de novelas, programas indecentes, notícias escandalosas, enfoque ao que não presta, com o intuito de poluir a cabeça de nossos filhos, e com isso vai se estabelecendo a degradação dos laços familiares.

Há um movimento organizado ocupando todos os espaços, inclusive nas escolas, para a desestabilização da família: a chamada ideologia de gênero. Em nome da promoção da “igualdade entre os seres humanos”, nossos filhos estão sendo expostos aos mais ridículos exemplos de libertinagem. Não sou preconceituosa, mas não concordo com a forma degradante pela qual se expõe o homossexualismo numa tentativa de impor a todo custo uma ideologia. Devemos respeito sim, mas não somos obrigados a aceitar. Cada um faz do seu corpo o que quiser, mas a família não é obrigada a ficar atrelada aos valores inversos da sociedade.

Assim, na família reside a base para a formação de qualquer indivíduo, pois é onde se aprende a conviver e interagir com o mundo. Os ensinamentos ali recebidos serão levados para toda a vida A sociedade nada mais é do que uma família amplificada. Por mais que o mundo evolua, a família foi, é e sempre será o núcleo da sociedade sobre a qual exerce papel determinante devendo ser preservada a qualquer custo. Todo comportamento social será o reflexo da educação que é recebida no decorrer da vida, mas a educação vinda dos pais deixa marcas indeléveis.

 

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Mãe Contemporânea. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso11/05/2023 14h00

No segundo domingo de maio, por tradição, comemora-se o dia das mães no Brasil e em muitos outros países. É um dia especial para homenagear  a figura familiar materna e a maternidade, e mostrar a todos, não só às crianças, a importância da mãe  para a humanidade.

Percebe-se há muito, que a data vem se tornando um forte apelo ao consumismo, com propagandas que, na maioria das vezes, representam um mundo fantasioso, esquecendo-se a essência da comemoração. Daí os questionamentos: “Será que é possível materializar o amor que se sente por uma mãe? Que desafios enfrenta uma mãe nos dias atuais? O que mudou no papel da mãe contemporânea?

Tudo no mundo muda, e a mãe também mudou. Diferente de nossas mães e avós, educadas para dedicarem-se ao lar no papel de esposa, mãe, educadora, cozinheira, costureira, arrumadeira, hoje a mulher deixou de ser apenas mãe para exercer muitas outras funções, as quais devem ser conciliadas com a maternidade, com o casamento, com o lar. Divide seu tempo com a família, casamento, carreira, filhos…. Ela é mãe, esposa, companheira, profissional, dona de casa, conselheira, amiga, e dribla, com maestria, situações que só ela é capaz de resolver.

A mãe contemporânea corre, batalha, educa, empreende, faz a diferença no mercado de trabalho, é parceira do homem na busca não só de um modo melhor de vida para a família, mas também de sua realização pessoal e profissional. Lança-se a novos desafios, buscando seu lugar no mercado de trabalho, complementando a renda familiar, mas acima de tudo buscando sua autonomia, conquistando seu espaço na sociedade até então dominada pelo homem. Surge assim um novo perfil de mulher que precisa conciliar maternidade, profissão, vida conjugal, amizades, atendendo a tudo e a todos sem prejuízo na qualidade de todas as relações.

 Mas, é possível uma mulher conciliar todos os afazeres e ser uma boa mãe dando a assistência que os filhos precisam? Onde encontrará tempo suficiente? Os filhos serão menos amados e menos protegidos pela falta de convivência intensa? A resposta é óbvia: não é a intensidade de tempo que garante a educação e a felicidade de um filho, mas sim a qualidade do tempo a ele dedicado é que cria o vínculo e dá sustentação à família. De nada adianta estar de corpo presente, mas ausente nas necessidades que ele tem. É preciso saber aproveitar todos os momentos de forma prazerosa mostrando ao filho que é possível viver por ele, mas sem deixar de viver a própria vida.   A presença da mãe é crucial na formação dos filhos e existem muitas maneiras de se fazer presente, mesmo realizando outras atividades que lhe faz sentir cada vez mais viva, mais mulher, mais cidadã. Ter tempo para os filhos é compromisso de toda mãe, mas eles precisam aprender a respeitar e valorizar o tempo que ela precisa para desfrutar a própria vida.

Assim, espera-se que cada filho, todos os dias de sua vida, seja grato a sua mãe, mas em especial no dia dedicado a ela…. Tire um tempo para abraçá-la e agradecer-lhe pela vida. O maior presente que uma MÃE pode receber é gratidão, carinho e amor, pois são atitudes de valor incalculável…

 Vale lembrar que ser mãe é divino. É o maior desafio imposto a toda mulher. Não existe no mundo “mãe perfeita”, mas é possível ser “boa mãe”, basta buscar maneiras para fazê-lo, lembrando que neste mundo louco, cheio de incertezas, só há uma certeza: o amor de mãe é tudo.

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O Trabalho. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso03/05/2023 14h00

Dia primeiro de maio, na maioria dos países industrializados, é a data escolhida para comemorar o dia do “Trabalho”, exaltando a figura do trabalhador, que com sua inteligência promove o progresso através de seu trabalho, pois é do trabalho que dependem sua segurança, seu alimento, seu bem-estar.

É no trabalho que passamos mais de dois terços de nossa existência. Os quarenta melhores anos de nossa vida passamos no ambiente que escolhemos para nossa realização como profissionais, cidadãos construtores da sociedade.  E nessa trajetória deparamos com situações diversificadas, pessoas e pessoas, o que nos leva ao crescimento. São chefes ditadores que nos tiram o ânimo; são líderes que nos inspiram e impulsionam; pessoas leais que vibram com nossas vitórias; outras, falsas que tudo fazem para nos derrubar; muitas companheiras prontas para nos ajudar; há também as encrenqueiras que por vezes tiram-nos a ânimo; fofoqueiras, puxa-sacos, e tantos outros tipos.  Mas, é essa diversidade que faz com que cresçamos, impulsionando-nos à mudança.

Um bom/mau relacionamento no trabalho determina o sucesso da empresa: faz a felicidade ou torna um inferno a convivência da equipe. Apesar da evolução do mundo atual, ainda é comum a geração de conflitos no ambiente de trabalho por questões que inexistiriam se o bom senso prevalecesse. Fofocas, inveja, individualismo, dificuldade para entender a essência do outro, desrespeito, entre tantos, são fatores que põem em risco o bem-estar no ambiente de trabalho. Mas, conforme apontam as pesquisas, o “câncer” que pode adoecer é a figura do chefe, autoridade retrógrada para um mundo tão evoluído. As empresas de hoje precisam de líderes, e não de ditadores.

O chefe na essência da palavra é uma pessoa autoritária, não acata e nem respeita opiniões, evita o diálogo, impõe-se pelo cargo, dissemina o medo, não serve de inspiração; adora dar ordens, centralizar decisões; gosta de bajuladores, na maioria das vezes submissos ou com limitações profissionais. Muito diferente do líder que inspira, conduz e motiva quem o cerca.

 Ao chefe falta humildade, poder de motivação, empatia. Vive num pedestal que o impede de olhar para baixo.  Usa o poder como defesa própria, não pensa na coletividade. Não é adepto ao diálogo, e assim o sendo, não identifica problemas, o que normalmente leva à queda de desempenho da empresa, emperrando seu crescimento. É o que chamamos de chefe “doente”, que acaba deixando doente também toda a equipe. Um chefe ruim pode atrapalhar a equipe inteira. Ao manipular psicologicamente as pessoas provoca desconforto no ambiente de trabalho.

 Paralelo a esse tipo de gestor, existe o líder, identificado como inspirador e condutor de pessoas. Tem foco, motiva a equipe, busca resultados, indica caminhos para a equipe, divide os sucessos, traz para si as falhas cometidas e busca soluções junto ao grupo.   Acata opiniões, é aberto ao diálogo, assume responsabilidades perante a equipe, divide glórias, trabalha o “nós” e não o “eu”. Um bom líder só traz benefícios para a empresa, tornando-a mais eficiente. É inovador, delega, contrata e promove profissionais que sabem mais do que ele; delega autoridade, sem abrir mão da responsabilidade, gera respeito. Ele é o “cara”, na essência da palavra.

 E você tem um chefe ou um líder no comando de sua empresa? Se tiver um líder, aprenda e cresça com ele, valorize-o, pois, um dia poderá ser como ele.  Mas, caso tenha um chefe, fortaleça-se com tua equipe para evitar que ele infernize tua vida, tornando-te infeliz no ambiente que passarás os melhores anos de tua vida.

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