Orleans intensifica combate ao mosquito Aedes aegypti após registro de focos

O município de Orleans, neste ano, enfrenta um desafio crescente com seis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya. Desses, três permanecem ativos, sendo dois localizados no bairro Corridas e um no centro da cidade. Em entrevista ao Jornal da Guarujá, Murilo Debiasi, Secretário de Saúde de Orleans, abordou a situação e as medidas adotadas para combater a proliferação do mosquito.
Debiasi expressou sua preocupação diante do cenário atual, destacando que Santa Catarina já declarou emergência em saúde devido à dengue, e algumas regiões do estado enfrentam uma situação crítica. “Neste ano, identificamos seis focos do mosquito Aedes aegypti em Orleans, com dois focos recentes no centro e no bairro Corridas. Continuamos monitorando três focos ativos, onde intensificamos a atenção de nossa equipe de combate às endemias e agentes comunitários de saúde”.
Ele falou sobre a importância do engajamento da comunidade no combate ao mosquito: “O mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya. Realizamos constantemente vistorias em armadilhas e pontos estratégicos da cidade, como cemitérios e borracharias. Além disso, investigamos denúncias de possíveis focos do mosquito.”
Debiasi também mencionou a necessidade de conscientização da população: “Os focos de dengue geralmente ocorrem nas residências das pessoas. É fundamental que todos se envolvam na eliminação dos criadouros do mosquito. Uma tampinha de garrafa ou uma casca de ovo podem ser suficientes para atrair o mosquito. Precisamos do envolvimento de toda a comunidade para combater essa ameaça.”
O secretário alertou sobre os riscos da dengue, especialmente durante a pandemia de Covid-19: “A dengue pode evoluir rapidamente para casos graves, sobrecarregando os serviços de saúde e resultando em óbitos. A vacinação é uma estratégia importante de controle, mas o combate ao vetor é fundamental. Pedimos a colaboração de todos para eliminar os criadouros do mosquito e proteger nossa comunidade.”
Diante da persistência de focos do mosquito, o secretário de saúde informou que a vigilância sanitária está atuando rigorosamente: “Realizamos orientações constantes e, em casos de recusa em resolver os problemas, aplicamos sanções, incluindo multas. É uma questão de saúde pública que requer o comprometimento de todos.”
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