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Cuidado redobrado no verão: Entrevista com Dr. Paulo Henrique Martins, médico dermatologista

Por Ligado no Sul02/01/2024 11h27
Foto/Reprodução

Com a chegada do verão, as altas temperaturas e a intensidade da radiação ultravioleta tornam-se motivo de preocupação para a saúde da pele. O Jornal da Guarujá conversou com o Dr. Paulo Henrique Martins, médico dermatologista do Hospital São José, para discutir a importância dos cuidados com a pele nesta época do ano.

Segundo o Dr. Paulo Henrique, é comum observar um descuido generalizado da população em relação à proteção da pele durante o verão. Ele ressalta que, apesar da tentação de aproveitar praias e piscinas, é crucial não negligenciar os cuidados necessários. O uso do protetor solar é a principal medida de prevenção contra o câncer de pele, sendo essencial aplicá-lo regularmente.

“Os horários em que se deve evitar a exposição ao sol são das 10h da manhã às 4h da tarde, quando as radiações ultravioletas estão mais intensas, aumentando o risco de câncer de pele”, alerta o médico. Ele destaca a importância de buscar sombra, usar chapéus, óculos escuros e reaplicar o protetor solar durante o dia para garantir uma exposição solar responsável.

O Dr. Paulo Henrique destaca as graves consequências de não adotar esses cuidados. O câncer de pele é apontado como a principal ameaça, sendo a forma mais comum de câncer no Brasil e no mundo. Com mais de 300 mil novos casos estimados para 2024, o médico ressalta que mesmo com orientações e acesso facilitado aos protetores solares, a incidência continua a aumentar.

Sobre a eficácia dos protetores solares, o médico esclarece que, embora o avanço tecnológico tenha proporcionado produtos com fatores mais elevados, os riscos ainda persistem. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda a reaplicação a cada três horas, especialmente após exposição à água do mar ou piscina, que pode reduzir a eficácia do protetor. ” A própria água do mar, da piscina, acaba diminuindo a eficácia do protetor solar. Então, a reaplicação durante esses dias é extremamente importante, independente se o fator é 30, 50 ou 99″, alerta.

Ao abordar a proteção das crianças, o Dr. Paulo Henrique destaca a vulnerabilidade das peles mais sensíveis. Recomendações específicas são fornecidas para bebês com menos de seis meses, período em que nenhum protetor solar é considerado totalmente seguro. A partir dos seis meses, cuidados redobrados são necessários, incluindo o uso de protetores solares adequados. “Todas aquelas orientações como evitar o sol nos horários mais potentes, usar um chapéuzinho, uma roupinha que não se exponha tanto ao sol, e a partir dos seis meses, daí a gente tem protetor solar específico para essa idade. A partir dos dois anos o protetor aplicado na criança pode ser o mesmo utilizado em adultos”.

Quanto ao câncer de pele, o Dr. Paulo Henrique diferencia entre os não melanomas, mais comuns e geralmente menos agressivos, e os melanomas, que apresentam maior risco de metástase e mortalidade. O diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de cura, e qualquer alteração na pele deve ser prontamente avaliada por um dermatologista.

O dermatologista lembra ainda que é importante manter as orientações, evitar a exposição solar nos horários de pico e cuidar da pele para prevenir complicações. “Um sinal diferente que mudou de cor, que aumentou de tamanho ou uma ferida que não cicatriza. Todos esses sinais são importantes e devem ser analisados por um especialista”.

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