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Presidente da Câmara de Orleans rebate críticas e explica atuação no legislativo municipal

Por Ligado no Sul22/05/2025 11h30
Foto/Redação

O Jornal da Guarujá conversou na manhã desta quinta-feira (22), com Joel Cavanholi (PL), presidente da Câmara de Vereadores de Orleans. Em entrevista, ele falou sobre o clima tenso que tem marcado o Legislativo municipal e fez um balanço de sua experiência como presidente, cargo que ocupa pela primeira vez.

Joel reconheceu que o ano tem sido agitado na Câmara. “Eu acredito que é um ano que a gente começou com um divisor de águas. Vínhamos numa posição política estável, numa constância — eu costumo dizer, como águas rasas e calmas. De repente veio uma eleição. Se prepararam para a eleição, mas houve um contratempo, vamos dizer assim, que mudou completamente o cenário no Executivo. No Legislativo, aconteceu algo semelhante. Isso gerou repercussão e acredito que muitos ainda estão assimilando essa mudança. A perda gera esse sentimento, essa reflexão… é o que está acontecendo.”

“Sou pulso firme, não autoritário”

Presidente pela primeira vez, Joel contou que sua trajetória como líder comunitário sempre esteve ligada ao acompanhamento da Câmara. “Eu sempre acompanhei muito a Câmara de Vereadores, desde 2011, quando comecei como liderança comunitária. Eu sempre busquei auxílio, amparo, apoio dos vereadores que nos representam, e hoje estou do outro lado da moeda com o interesse de que a comunidade tenha essa segurança, esse amparo.”

Sobre a acusação de autoritarismo, ele afirmou: “Nunca fui e não vou ser autoritário. Eu assumo uma postura firme de questão de ordem, mas respeito dentro da Casa. Desde o primeiro dia da posse, minha pessoa foi martelada de uma forma que eu nunca vi. Não vou entrar no jogo deles, não vou ser provocado. Eu tenho que seguir o regimento e a ordem da Casa. Se alguém acha que eu falo alto ou sou duro, desculpe, mas não posso ser conivente como foi no passado.”

Joel também comentou sobre ataques pessoais: “Algumas pessoas que não receberam cargos públicos me atacam pela mídia, me batem de todos os lados com questão de moral, mas eu ignoro esse tipo de comentário de gente que não contribui com Orleans. Para mim, essas pessoas ficam de lado. O joio eu separo do trigo, e isso eu faço há muito tempo.”

Desafios e críticas internas

Durante a entrevista, o presidente ressaltou problemas que, segundo ele, passaram despercebidos devido ao clima de tensão, como falhas em obras públicas. “As obras feitas em Orleans estão com problemas. Na Rede Feminina de Combate ao Câncer, por exemplo, há goteiras e baldes de água dentro do prédio. No colégio do Barro Vermelho, tem torneira caindo. As quadras esportivas construídas em Pindotiba, Brusque e no João Paulo apresentam falhas nas calhas. Cadê a fiscalização? Essas questões passaram despercebidas por causa do clima tenso, e isso gera uma imagem ruim para a Câmara.”

Questionado se hoje integra a base aliada do governo municipal, o presidente da Câmara, Cavanholi, afirmou que mantém uma postura independente no Legislativo. “Eu sou um vereador independente. Lá no início, escutamos tanto a oposição, com MDB e PSDB, quanto a situação, com o prefeito Fernando Cruzetta. Acabamos optando por apoiar a situação naquele momento, porque vimos mais abertura para fazer uma presidência sem vínculo político. Mas deixei claro desde o começo: se aparecer um projeto que não seja bom para a cidade, eu vou votar contra. Não sou vereador de situação, sou independente.”

Sobre a polêmica de que o projeto Agro 360 teria passado rapidamente pela comissão e sido votado de forma acelerada,  Cavanholi explicou que procurou entender melhor o assunto antes de tomar qualquer posição e relatou que buscou informações diretamente com o secretário Guilherme Orbem e que também conversou com moradores de comunidades. Segundo ele, o novo modelo corrige desigualdades no antigo programa. “O problema do que existia antes era que alguns agricultores eram beneficiados, outros não. Esse projeto traz igualdade para todos. Não tem mais essa de ‘eu votei no cara, então ganho’, agora é de igual pra igual”, explicou. Joel ainda destacou que o projeto também reduz custos operacionais com uma logística mais eficiente. “Se é pra fazer gestão pública, a gente precisa de números, de cifrão. Saber onde está entrando e saindo. É assim que o município cresce.”

Convite à população

Por fim, o presidente da Câmara do legislativo de Orleans convidou a população para acompanhar o trabalho da Câmara e ressaltou que a Casa Legislativa não deve ser palco de disputas políticas vazias, mas sim um espaço para resolver os problemas da comunidade.

“Câmara de Vereadores não é para dar show, é para resolver os problemas da população. A regra é questão de ordem, e isso não podemos falhar. Estamos sempre à disposição para servir ao município,” concluiu.

Confira entrevista completa

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