Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Google Chrome Opera Mozilla Firefox Microsoft Edge
Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.

Senador Jorge Seif fala sobre CPMI do INSS e críticas ao STF durante entrevista

Por Ligado no Sul28/08/2025 09h30

Na manhã desta quinta-feira (28), o senador catarinense Jorge Seif (PL-SC) conversou com o Jornal da Guarujá sobre a instalação e os primeiros trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga supostas fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo Seif, a comissão busca apurar responsabilidades por desvios que teriam atingido aposentados e pensionistas nos últimos anos. Ele afirmou que a oposição atuou para garantir uma presidência considerada independente, após a indicação inicial de Omar Aziz (PSD-AM). “Conseguimos construir uma maioria e eleger o senador Carlos Viana (Podemos-MG), que tem perfil de centro e não é alinhado ao governo. Isso dá mais legitimidade à condução dos trabalhos”, disse.

O parlamentar apontou que partidos tradicionalmente próximos ao Palácio do Planalto, como PSD e MDB, teriam se afastado da CPMI. Para Seif, a saída dessas legendas indicaria dificuldade em “defender irregularidades contra aposentados”. O senador também citou investigações da Polícia Federal que, segundo ele, mostram indícios de pagamento de “mesadas” a parlamentares por entidades credenciadas junto ao Conselho Nacional de Seguridade Social.

Questionado sobre rumores de um suposto acordo para poupar depoentes ligados a figuras políticas, incluindo familiares do presidente Lula, Seif negou. “Isso é fake news. O irmão de Lula, conhecido como ‘Frei Chico’, em algum momento será convocado. Mas antes precisamos colher depoimentos de outras pessoas que ajudem a confrontar informações”, declarou.

Críticas ao Supremo e defesa de Jair Bolsonaro

A entrevista também abordou as recentes restrições impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro em seu regime de prisão domiciliar, que agora prevê a presença de um agente da Polícia Federal em sua residência. Para Seif, a medida representa “perseguição política”. “A Polícia Federal virou uma espécie de Gestapo de Alexandre de Moraes. Bolsonaro não pode dar entrevistas, falar com os filhos ou usar redes sociais, enquanto criminosos como Marcola e Beira-Mar tiveram direitos mantidos”, afirmou.

O senador disse acreditar que, após as eleições de 2026, a oposição conquistará maioria no Senado para avançar em um processo de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele também reiterou sua interpretação sobre os atos de 8 de janeiro de 2023: “Foi uma baderna, mas nunca um golpe de Estado. Golpe não se faz com bandeira do Brasil e Bíblia na mão”.

Confira entrevista completa

0
0

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe essa notícia

VER MAIS NOTÍCIAS