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Mauri Nascimento oficializa candidatura a vaga de desembargador do TJ-SC

Por Ligado no Sul03/09/2025 11h00
Foto/Redação

O advogado Mauri Nascimento oficializou sua candidatura à vaga de desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) destinada à advocacia pelo Quinto Constitucional, aberta com a aposentadoria do desembargador Sebastião César Evangelista. A vaga será preenchida por meio de processo conduzido pela OAB-SC, que inclui votação direta da advocacia catarinense e definição de listas sêxtuplas e tríplices a serem encaminhadas ao TJ-SC e ao governador do Estado.

“O nosso escritório, no ano passado, completou cinquenta anos  e desse cinquenta anos, trinta e oito anos atuo diretamente na advocacia. Entendo que é chegada a hora de, ao me aproximar dos quarenta anos de atuação, devolver tudo aquilo que recebi da Justiça e do Direito. A advocacia muito me proporcionou a minha vida, a minha estabilidade profissional e hoje eu entendo que devo devolver isso”, afirmou Mauri em entrevista ao Jornal da Guarujá.

Representatividade da advocacia do interior

Sobre a representatividade da advocacia do interior, Nascimento destacou. “O advogado que chega ao Tribunal pelo Quinto Constitucional leva um olhar diferenciado. Ele conhece o dia a dia do balcão, entende as demandas locais, e pode tomar decisões com base na realidade do interior. Representatividade não é apenas presença, é efetividade.”

Ele lembrou que a última representante da região foi a desembargadora Salete Sommariva, já aposentada, reforçando a necessidade de renovação. “Precisamos de representatividade. Um advogado do interior que esteja no Tribunal pode atender às necessidades regionais com conhecimento da realidade local, diferente de um juiz de carreira da capital.”

Experiência e qualificação

Com 38 anos de atuação na advocacia e 50 anos de história do escritório que lidera em Criciúma, Nascimento destaca seu conhecimento jurídico, reputação ilibada e experiência no atendimento aos clientes como credenciais para a vaga. “Sempre busquei atender e ouvir todos os clientes, independentemente da condição financeira, e acredito que essa postura será fundamental no Tribunal”, acrescentou.

Segundo ele, a atuação no Quinto Constitucional permite trazer “oxigenação” ao Tribunal, unindo experiência prática da advocacia à função judicial. “O advogado tem conhecimento dos dois lados. Essa representatividade é de suma importância, pois tendo um representante da região, essa aproximação se faz de forma corriqueira. Diferentemente de um juiz de carreira que provavelmente está no tribunal e não passou pela região sul, nada melhor do que ter um advogado que vivencia o balcão diariamente, para atender portas abertas, ouvir os reclamos e prolatar decisões com equidade, conhecendo a realidade da região.”

Processo eleitoral

O processo de escolha do novo desembargador inclui várias etapas. Primeiro, o Conselho Estadual da OAB-SC define 12 candidatos habilitados, que seguem para votação direta da advocacia catarinense. Os seis mais votados formam a lista sêxtupla, enviada ao TJ-SC, que seleciona três nomes para a lista tríplice a ser encaminhada ao governador.

Em campanha há cerca de um ano, o advogado e candidato detalhou como tem conduzido suas ações para conquistar o apoio da advocacia. “Me desliguei do escritório para poder percorrer o Estado inteiro. É uma eleição estadual, como se fosse um deputado estadual. Percorro subseções, converso com presidentes, colegas e apresento meu currículo, minha história de vida, buscando apoio. O Sul está engajado, mas precisamos da adesão de outras regiões. É um trabalho intenso, como uma campanha política, mas essencial para representar bem a advocacia do interior.”

Compromisso com a advocacia

Mauri reforçou que sua candidatura é motivada pelo desejo de devolver à advocacia e à sociedade parte do que recebeu ao longo da carreira. “O objetivo é devolver à sociedade, aos advogados, o que a advocacia me proporcionou. A experiência adquirida durante décadas de atuação será aplicada para garantir direitos, atender demandas com atenção e aproximar o Tribunal da realidade do interior.”

Confira entrevista completa

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