O “truque” psicológico de usar o nome da pessoa. Por Vanessa Perin

Simples detalhes podem transformar a forma como nos conectamos. Um dos mais poderosos é usar o nome da pessoa no início ou no fim da frase.
Isso acontece porque ouvir o próprio nome ativa áreas específicas do cérebro ligadas à identidade e à atenção. Mencionar o nome do interlocutor promove reconhecimento, respeito e conexão.
Mas, atenção: tudo que é em excesso perde naturalidade. Repetir o nome muitas vezes pode soar manipulativo ou artificial. O segredo está na sutileza. Usar o nome da pessoa de forma natural aumenta a proximidade, prende a atenção e fortalece o vínculo… seja em uma negociação, em uma apresentação ou em uma simples conversa do dia a dia.
Onde aplicar esse “truque”?
No atendimento ao cliente: iniciar a frase com o nome da pessoa transmite atenção personalizada.
Em reuniões: usar o nome ao concordar ou destacar uma ideia (“Ótimo ponto, Ana”) valoriza o outro.
Na oratória: inserir o nome do público-alvo em treinamentos, palestras ou discursos torna a comunicação mais calorosa.
Em situações de conflito: chamar pelo nome suaviza o tom e demonstra respeito.
Você já faz isso? Se ainda não faz, faça esse teste e me conte como foi o resultado.
Até a próxima semana.