Inteligência emocional é sobre presença, não sobre perfeição. E isso tem tudo a ver com comunicação
Por Vanessa Perin

Expor nossas vulnerabilidades pode sim gerar conexão.
Mas será que é sempre o momento certo pra isso?
Nem sempre a gente está bem. Nem tudo sai como planejado.
Tem dia que a fala não flui e, mesmo assim, devemos seguir.
Só que a gente não precisa mostrar tudo na hora.
Nem toda emoção precisa ser exposta no calor do momento.
Maturidade emocional é saber o que mostrar, como mostrar e, principalmente, quando mostrar.
Justificar-se o tempo todo, pedir desculpas por sentir, buscar aprovação a cada palavra…
Isso não é empatia. É cobrança demais. É insegurança disfarçada de cuidado.
Daniel Goleman, no livro Inteligência Emocional, fala que o primeiro passo é reconhecer o que estamos sentindo.
Depois, pensar com clareza: o que eu posso fazer com isso? Como eu posso agir, em vez de simplesmente reagir?
É esse espaço entre o que eu sinto e o que eu escolho fazer que muda tudo.
E é aí que isso se conecta com a comunicação e a oratória.
Porque comunicar bem não é só falar bonito.
É conseguir se organizar por dentro, mesmo quando tem um turbilhão acontecendo.
É manter o tom, a clareza, a intenção, mesmo com o coração acelerado.
Seja numa fala em público, numa reunião ou numa conversa difícil…
A inteligência emocional é o que sustenta a nossa presença.
E é a presença que dá força à nossa comunicação.
Busque autoconhecimento. Desenvolva-se.
Você tirará proveito disso na sua vida pessoal e profissional.
Se precisar de ajuda, contate-me através da página www.vanessaperin.com.br ou no Instagram @vanessaperinn.