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BLOG

Vanessa Perin
Comunicação para Negócios

Vanessa Perin é mentora de Comunicação para negócios.
Graduada em Letras, pela UNISUL, com pós em Coaching Educacional e Oratória, potencializa os resultados de empresas por meio de uma comunicação clara e assertiva.

“Senão” ou “se não”? “Trás” ou “traz”? Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin09/07/2024 14h07

Muitos advogados confundem “senão” (caso contrário ou exceto) com “se não” (caso não). Usar essas palavras de maneira correta é crucial para a precisão dos documentos jurídicos, já que tais expressões têm significados diferentes.

“Se não”: equivale a “caso não”:

Exemplo certo: Se não houver recurso, a decisão será final.

Exemplo errado: Senão houver recurso, a decisão será final.

“Senão”: equivale a “caso contrário” ou “exceto”.

Exemplo errado: A decisão foi comunicada, se não não teríamos feito.

Exemplo certo: A decisão foi comunicada, senão não teríamos feito.

Uso de “trás” e “traz” 

Outro erro frequente é a confusão entre “trás” (posição atrás) e “traz” (verbo trazer).

“Traz”: Verbo trazer.

Exemplo errado: O oficial de justiça trás os documentos.

Exemplo certo: O oficial de justiça traz os documentos.

“Trás”: Indica posição (atrás).

Exemplo errado: Não olhe para traz. Siga em frente.

Exemplo certo: Não olhe para trás. Siga em frente.

Garantir o uso correto de “senão” e “se não” assim como “trás” e “traz” é essencial para a precisão e clareza dos documentos jurídicos. Praticar essas distinções não apenas fortalece sua comunicação escrita, mas também evita interpretações equivocadas que poderiam afetar negativamente seu trabalho.

Continue aprimorando suas habilidades linguísticas e profissionais para garantir o melhor desempenho em sua prática jurídica. Acompanhe-me no Instagram @vanessaperinn.

 

 

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Dicas práticas para advogados – Parte 2. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin02/07/2024 15h00

Uso de “a” e “há” e “onde” e “aonde”

Profissionais em geral frequentemente confundem “a” (tempo futuro ou distância) e “há” (tempo passado). É essencial usar essas palavras corretamente para manter a clareza na escrita em documentos jurídicos.

“A”: indica tempo futuro ou distância.

Exemplo errado: A sentença foi proferida a dois meses.

Exemplo certo: A sentença foi proferida há dois meses.

“Há”: indica tempo passado.

Exemplo errado: Daqui há três dias, teremos a audiência.

Exemplo certo: Daqui a três dias, teremos a audiência.

Já o uso de “onde” e “aonde” é outro erro comum. Costuma-se ver a escrita incorreta de “onde” (lugar estático) e “aonde” (movimento para um lugar). É importante distinguir essas palavras para evitar confusões.

“Aonde”: indica movimento para um lugar.

Exemplo errado: A testemunha não sabe onde o réu foi levado.

Exemplo certo: A testemunha não sabe aonde o réu foi levado.

Aqui, envolve uma questão de regência: quem vai vai A algum lugar. Por isso o correto é “aonde” (vai a + algum lugar = aONDE).

“Onde” costuma indicar lugar estático.

Exemplo errado: A vara aonde o processo tramita é especializada.

Exemplo certo: A vara onde o processo tramita é especializada.

Corrigir esses erros pode fazer uma grande diferença na clareza e precisão dos seus textos jurídicos.

Pratique essas dicas e revise sempre seus documentos para garantir que estejam sendo enviados sem erros.

Lembre-se de que uma escrita correta não só reflete melhor seu profissionalismo, como também evita mal-entendidos que podem ser prejudiciais em um contexto jurídico.

Quer mais dicas valiosas como essas?

Siga o perfil do Instagram @vanessaperinn e fique por dentro de conteúdos para desenvolvimento da comunicação profissional. Até lá!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Pleonasmo vicioso: dicas práticas para advogados. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin25/06/2024 15h00

Pleonasmo vicioso é o uso redundante de palavras que repetem desnecessariamente uma ideia, prejudicando a clareza e a concisão do texto jurídico. Em documentos legais, em que a precisão é crucial, evitar essa redundância é fundamental.

Erro:

O advogado reiterou novamente os argumentos na audiência.

Nesse exemplo, “reiterou” já significa “repetiu” ou “reforçou”, tornando “novamente” redundante e desnecessário.

Correção: O advogado reiterou os argumentos na audiência. Aqui, o pleonasmo foi eliminado, deixando a frase mais clara e direta.

Dicas Práticas

Antes de enviar, revise seu texto em busca de redundâncias.

Ao revisar seu texto, procure por palavras ou expressões que repetem ideias. Elimine-as para tornar o texto mais conciso.

Exemplo: “Subir para cima” pode ser simplificado para “subir”.

Utilize sinônimos e reformule frases

Substitua termos redundantes por sinônimos ou reformule a frase para evitar a repetição desnecessária.

Exemplo: “Entrar para dentro” pode ser reformulado para “entrar”.

Sugestão: utilize o site “Dicionário de sinônimos”: https://www.sinonimos.com.br.

Elimine o pleonasmo vicioso da sua comunicação oral e escrita e aprimore a clareza e a eficácia dos seus textos jurídicos, garantindo que a comunicação seja precisa e transmita o profissionalismo de que você precisa transmitir para ser credível.

 

 

 

 

 

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Dicas práticas para advogados: uso de letras maiúsculas e minúsculas. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin18/06/2024 15h00

No universo jurídico, o uso correto de maiúsculas e minúsculas é essencial para a formalidade e a clareza dos documentos. Inconsistências nesse aspecto podem causar confusões e dar uma impressão de desleixo.

Erro:

O tribunal de justiça do estado decidiu em favor do réu.

Nesse exemplo, a expressão “tribunal de justiça” deve ser escrita com maiúsculas iniciais, pois se trata de uma instituição específica. Além disso, “Estado” deve ser capitalizado quando se refere a uma entidade federativa.

Correção: O Tribunal de Justiça do Estado decidiu em favor do réu.

Aqui, “Tribunal de Justiça” e “Estado” estão corretamente capitalizados, respeitando as normas de uso de maiúsculas em nomes próprios e instituições.

Algumas situações que exigem letras maiúsculas:

Nomes de Instituições e Órgãos

Utilize maiúsculas iniciais para nomes de instituições, órgãos públicos e entidades específicas.

Exemplo: O Ministério Público apresentou a denúncia.

Títulos e Cargos Específicos

Capitalize títulos e cargos quando referidos de forma específica.

Exemplo: O Presidente da República sancionou a nova lei.

Mantenha um padrão de formalidade e clareza e reforce a profissionalidade da sua escrita.

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