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Vanesa Bagio Mente em Foco
Psicóloga, empreendedora e especialista em saúde mental.
Vanesa Bagio é uma psicóloga apaixonada por desenvolvimento humano, dedicando sua carreira através de orientações para o autodesenvolvimento, auxiliando pessoas a descobrirem seu potencial e encontrar o equilíbrio emocional, com ampla experiência em atendimentos individualizado, familiares e casais, presencial e online, vêm transformado a vida de pessoas no Brasil e também no exterior.
Com formação em psicologia e especialização em diversas áreas, suas abordagens psicoterapêuticas combinam com técnicas, métodos criativos e dinâmicas psicológicas inovadoras, promovendo principalmente o controle da ansiedade.
Além de seu trabalho clínico, Vanesa possui mais de 10 anos de vivência na área de Recursos Humanos, o que lhe confere conhecimento sobre diversos aspectos relacionados ao mundo corporativo, atuando nas empresas em Recrutamento e Seleção, palestras, workshops e conteúdo educacional. Seu objetivo é capacitar as pessoas para superar desafios emocionais, promover a inteligência emocional, relacionamentos saudáveis e alcançar uma vida significativa.
Muito ativa na sociedade, além das especialidades, também é Practitioner em Programação Neurolinguística – PNL
Quando a emoção “engasga”: como traumas silenciosos sabotam a autenticidade. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio10/04/2025 15h00
Foto/Freepik.com
Sabe aquele nó na garganta que aparece do nada? Aquela vontade de chorar que não tem motivo? Ou a sensação de estar vivendo no modo automático, como se você tivesse se perdido de si mesmo?
Esses sinais silenciosos são como pequenas mensagens que o corpo envia quando a emoção “engasga” — não porque ela não quer sair, mas porque em algum momento da sua história, ela foi negligenciada, deixada de lado.
Os traumas que não fizeram barulho, mas a maioria das pessoas associa a palavra trauma a algo visível, material, grandioso e impactante, como um acidente, um luto, uma violência. Mas, na minha prática clínica, o que chamo de traumas silenciosos:
vem de encontro a críticas constantes na infância, o medo de errar, o elogio condicionado ao desempenho, a ausência emocional de quem deveria cuidar, o ser excelente em tudo.
Essas experiências, por parecerem “normais”, não são nomeadas como traumas. Mas elas vão construindo, tijolo por tijolo, uma prisão invisível que afasta você de quem realmente é.
A emoção que não pôde ser sentida vira sintoma quando não encontra espaço para ser expressada, ela não desaparece. Ela se transforma: em ansiedade, em cansaço crônico, em explosões emocionais aparentemente “sem motivo”. Você passa a viver desconectado de si, tentando se adaptar ao que esperam de você. É o que chamo de autenticidade sufocada, aquela sensação de estar interpretando um papel o tempo todo.
A armadilha da autossuficiência reflete nas pessoas que passaram por traumas silenciosos, tornam-se adultas extremamente responsáveis, cuidadoras, fortes.
Mas por trás dessa força, muitas vezes existe uma criança que precisou engolir o choro para não incomodar. E, hoje, mesmo sem perceber, ela continua ali, pedindo espaço para sentir com liberdade.
A essência precisa ser resgatada para ocorrer o entendimento dos traumas, o controle das emoções não está em apagar o que foi vivido, mas em reconhecer aquilo que foi negado. É um processo de permitir-se sentir, mesmo que o sentimento venha confuso, desconfortável e intenso. É validar sua história sem se definir por ela.
É dar um nome para aquela emoção que ficou presa na garganta por anos e, finalmente, acolhê-la como parte de você.
Como psicóloga, acredito que a verdadeira gestão emocional não é sobre controlar tudo. É sobre permitir-se sentir, com consciência a sua essência. É sobre aprender que a vulnerabilidade não te enfraquece, e sim, ela te devolve a humanidade que os traumas tentaram roubar.
Quando você se reconecta com sua emoção, você se reconecta com sua essência. E aí, você volta a ocupar o lugar que sempre foi seu: onde a sua essência é intocável, e ninguém mais pode moldar quem você é.
Fique bem!
Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”
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Você ama ou apenas precisa de validação? A nova face da dependência emocional. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio03/04/2025 15h00
Na era das redes sociais e da conectividade digital, o amor e a validação se confundem cada vez mais, dependência emocional ou virtual? A busca incessante por curtidas, comentários e reconhecimento virtual revela um fenômeno preocupante: muitos não estão em relações por amor, mas sim pela necessidade de aprovação. A dependência emocional, antes centrada em uma pessoa específica, agora se espalha para um público invisível que dita o valor de cada indivíduo com um simples toque na tela.
Do meu ponto de vista psicológico, essa necessidade de validação externa está diretamente ligada à autoestima fragilizada e à construção da identidade baseada no olhar do outro. Atualmente o afeto está sendo medido em engajamento e presença online, a ausência de interação pode ser sentida como rejeição, alimentando um ciclo de ansiedade, insegurança e depressão. A dificuldade é que essa validação digital é volátil, passageira e incapaz de suprir verdadeiramente o vazio emocional.
A dependência emocional tradicional fazia com que as pessoas depositassem sua felicidade em outra pessoa. Agora, essa necessidade se fragmenta, espalhando-se por redes sociais e interações superficiais. A ilusão de pertencimento e reconhecimento pode levar a comportamentos autodestrutivos, como a busca incessante por atenção, relacionamentos descartáveis e uma desconexão profunda da própria essência.
Surgem alguns sintomas e comportamentos que causam danos a saúde mental:
Autovalor condicionado à aprovação alheia: é quando a autoestima depende do outro, a pessoa se torna vulnerável à rejeição e à instabilidade emocional.
Ansiedade e comparação excessiva: exige uma busca constante por aceitação gerando pressão e insatisfação crônica.
Relações superficiais e descartáveis: priorizar reconhecimento externo pode levar à superficialidade nos vínculos afetivos, ou seja, vazio interno.
Perda de autenticidade: aquele desejo de ser aceito pode fazer com que a pessoa molde sua personalidade para agradar os outros.
Dopamina digital: as redes sociais reforçam esse ciclo vicioso, onde curtidas e comentários funcionam como pequenas doses de prazer, satisfação passageiro.
O desafio atual é diferenciar amor genuíno de carência emocional camuflada de paixão. Amar é conexão real e respeito pela individualidade. Já a busca por validação é um processo unilateral, onde o outro é apenas um espelho para reafirmar a própria existência. Quem ama de verdade não precisa de plateia.
A pergunta é: você ama ou apenas quer ser notado?
Fique bem!
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Mais Wi-Fi, menos vida social: o apocalipse da convivência real. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio27/03/2025 15h00
Foto/Reprodução
Você já esteve em um jantar ou num momento de bate-papo com amigos e, de repente, percebeu que todos estavam olhando para o celular? O silêncio constrangedor, os olhares que não se cruzam, as risadas que surgem de uma tela, não da conversa ao redor da mesa. Será que era uma conversa virtual? Você se sente presente, mas ao mesmo tempo invisível.
Isso está acontecendo cada vez mais. Estamos nos afastando uns dos outros sem nem perceber. O toque e o abraço foram substituído por emojis, a conversa olho no olho pelo áudio de 10 segundos, a atenção pelo “scroll” infinito, rola para cima e para baixo. Nos preocupamos mais com o que acontece na tela do que com quem está ao nosso lado. E isso está destruindo nossa capacidade de conviver.
Se antes o medo era um apocalipse zumbi, hoje enfrentamos algo ainda pior: um apocalipse emocional. Continuamos de pé, mas cada vez mais desconectados da vida real.
Existe um vírus invisível chamado internet e está matando nossas relações sociais, trazendo doenças emocionais através de um solidão disfarçada, onde nunca estivemos tão “conectados” e, ao mesmo tempo, tão sozinhos. A ilusão da interação virtual cria uma falsa sensação de pertencimento, mas, na prática, os encontros presenciais se tornam raros e desconfortáveis.
O famoso déficit de atenção que já é crônico desenvolvido porque pulamos de uma aba para outra, mas não conseguimos manter uma conversa sem olhar o celular. O cérebro viciado em dopamina não suporta pausas ou silêncios naturais das interações humanas.
Transtornos mentais relacionados a ansiedade e depressão originados da comparação constante com vidas editadas das redes sociais alimenta insegurança, insatisfação e angústia. As interações artificiais roubam o prazer do contato verdadeiro.
E quando vem a pergunta que não quer calar: o que vale mais um abraço sincero ou um comentário genérico em uma foto? Parece uma pergunta clichê, mas observe como as redes substituíram as interações significativas por reações vazias.
Seguem algumas dicas para ter saúde emocional e sobreviver ao apocalipse digital:
✔ “Dieta” digital: defina horários para usar o celular e “NÃO” o pegue enquanto estiver conversando com alguém. Parece básico, mas já é um grande avanço!
✔ Encontros presenciais: marque cafés, almoços e encontros reais. Seu cérebro precisa reaprender a interagir sem filtros.
✔ “Detox” de redes sociais: experimente um final de semana offline e observe como seu humor melhora. O mundo real ainda existe e está esperando por você!
✔ Olho no Olho: pratique conversas sem distrações. Resgate a habilidade de escutar e ser ouvido sem precisar de uma tela como intermediária.
✔ Viva o momento: aprenda a aproveitar sem a necessidade de postar.
A internet é uma ferramenta poderosa, mas quando mal utilizada, nos rouba o que temos de mais valioso: as conexões humanas reais. Então, desligue o Wi-Fi de vez em quando e reconecte-se à vida. Antes que seja tarde. Lembre-se: pessoas reais conectam-se com histórias reais.
Fique bem!
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Viver em alerta: quando a Ansiedade se torna um Transtorno Emocional. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio21/03/2025 15h00
Foto/Banco de Imagens – Freepik.com
A ansiedade faz parte da vida. Todos nós, em algum momento, sentimos apreensão diante de situações novas ou desafiadoras, como uma entrevista de emprego, uma apresentação em público ou a tomada de uma decisão importante. No entanto, quando essa sensação de alerta se torna constante, intensa e interfere no dia a dia, ela pode evoluir para um Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).
Quando a ansiedade se torna um transtorno?
O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é caracterizado por preocupação excessiva e difícil de controlar sobre diversos aspectos da vida, como saúde, trabalho, relacionamentos e principalmente futuro. Diferente da ansiedade comum, que aparece em situações específicas e desaparece quando a situação é resolvida, o TAG mantém a pessoa em um estado contínuo de tensão, mesmo sem motivos concretos.
Os principais sintomas incluem:
Pensamentos constantes e preocupações exageradas;
Sensação de inquietação ou nervosismo;
Fadiga e dificuldade de concentração;
Tensão muscular e dores no corpo;
Insônia ou sono não reparador;
Irritabilidade e sensação de estar sempre no limite.
Esse estado de alerta prolongado pode afetar tanto a saúde mental quanto a física, prejudicando a qualidade de vida e o desempenho pessoal e profissional.
Como Controlar a Ansiedade Excessiva?
Se você sente que está vivendo em alerta constante e pensamentos acelerados, algumas estratégias podem ajudar a reduzir a ansiedade e retomar o equilíbrio emocional:
Respiração diafragmática: ajuda a reduzir a ativação do sistema nervoso, promovendo relaxamento e alívio imediato da tensão.
Exercite-se regularmente: a prática de atividades físicas libera endorfinas, substâncias que promovem sensação de bem-estar e reduzem os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
Estabeleça uma rotina de sono: dormir bem é essencial para regular as emoções. Evite telas antes de dormir e crie um ambiente propício para o descanso.
Gerencie seus pensamentos: a psicoterapia vai ajudar a identificar padrões de pensamento negativos e desenvolver formas mais equilibradas de lidar com preocupações.
Reduza o consumo de estimulantes: cafeína, nicotina e álcool podem aumentar a sensação de ansiedade. Reduzir o consumo dessas substâncias pode fazer diferença no controle emocional.
Busque ajuda profissional, isso é um ato de autocuidado
Se a ansiedade está afetando sua qualidade de vida, buscar um psicólogo pode ser um passo essencial para o autocuidado. A psicoterapia ajuda a entender as raízes da ansiedade e desenvolver estratégias eficazes para controlá-la.
Viver em alerta constante pode ser exaustivo e prejudicial, mas é possível recuperar o equilíbrio emocional. A ansiedade não precisa definir sua vida – com o tratamento adequado e hábitos saudáveis, você pode retomar o controle e viver com mais leveza.
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