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Vanesa Bagio Mente em Foco
Psicóloga, empreendedora e especialista em saúde mental.
Vanesa Bagio é uma psicóloga apaixonada por desenvolvimento humano, dedicando sua carreira através de orientações para o autodesenvolvimento, auxiliando pessoas a descobrirem seu potencial e encontrar o equilíbrio emocional, com ampla experiência em atendimentos individualizado, familiares e casais, presencial e online, vêm transformado a vida de pessoas no Brasil e também no exterior.
Com formação em psicologia e especialização em diversas áreas, suas abordagens psicoterapêuticas combinam com técnicas, métodos criativos e dinâmicas psicológicas inovadoras, promovendo principalmente o controle da ansiedade.
Além de seu trabalho clínico, Vanesa possui mais de 10 anos de vivência na área de Recursos Humanos, o que lhe confere conhecimento sobre diversos aspectos relacionados ao mundo corporativo, atuando nas empresas em Recrutamento e Seleção, palestras, workshops e conteúdo educacional. Seu objetivo é capacitar as pessoas para superar desafios emocionais, promover a inteligência emocional, relacionamentos saudáveis e alcançar uma vida significativa.
Muito ativa na sociedade, além das especialidades, também é Practitioner em Programação Neurolinguística – PNL
Sono perdido é vida perdida e ninguém vai te avisar isso a tempo. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio07/05/2025 15h00
Foto: Banco de Imagens -Freepik
Por trás de olhos cansados, da irritação matinal e da dificuldade de concentração, existe algo muito mais sério acontecendo: o seu cérebro está colapsando, em silêncio. E ninguém vai te dizer isso com a urgência que deveria.
O sono não é luxo. Não é um “extra” para quem tem tempo. É uma função vital, como respirar. Quando dormimos, o cérebro recalibra sinapses, remove detritos metabólicos e alinha os ritmos que mantêm todo o nosso organismo em equilíbrio. É nesse período que consolidamos memórias, regulamos emoções, e damos ao corpo a chance de se regenerar.
Agora pense comigo: o que acontece quando decidimos, dia após dia, cortar esse processo pela metade? Quando trocamos o descanso por mais uma tarefa, mais uma série, mais uma rolagem infinita no celular?
Acontece é que colocamos o corpo em modo de alerta crônico. A sobrecarga se instala. E os sinais não demoram a aparecer: ansiedade, alterações de humor, queda de produtividade, dificuldade de tomar decisões, imunidade baixa, ganho de peso… e em longo prazo? Pressão alta, doenças neurodegenerativas, burnout, depressão. E sim, menor expectativa de vida.
Como psicóloga, vejo todos os dias os efeitos silenciosos da privação de sono na saúde mental e emocional das pessoas. Muitos chegam ao consultório exaustos, mas sem perceber que boa parte do sofrimento tem uma raiz simples e negligenciada: a falta de descanso profundo e reparador.
Vivemos numa cultura que glorifica o “estar ocupado”. Que romantiza virar noites, como se dormir fosse perder tempo. Mas aqui vai um alerta que você precisa ouvir: dormir é o que te mantém vivo e saudável.
Você pode ter metas, sonhos e planos. Mas se você não dorme, nada disso vai importar. Porque o seu corpo e sua mente vão começar a falhar. E talvez, quando você perceber, já tenha perdido demais: saúde, tempo, energia, conexões.
Dicas práticas para dormir melhor e viver mais
Crie um ritual noturno simples e sagrado: reduza as luzes, desconecte-se do celular e escolha um hábito que sinalize ao corpo que é hora de desligar: leitura leve, banho morno, chá calmante.
Desligue telas 1 hora antes de dormir: luz azul do celular e do computador engana o cérebro, inibindo a melatonina (hormônio do sono). Quanto mais tempo online à noite, mais tempo acordado você fica — e mais cansado acorda.
Durma e acorde no mesmo horário, sim, inclusive no fim de semana: essa consistência regula o relógio biológico. Seu corpo entende o ritmo, e o sono se torna mais profundo e restaurador.
Evite cafeína e estimulantes após as 15h: mesmo que você “não sinta”, a cafeína continua agindo no seu sistema nervoso. Troque o café da tarde por chá, água, sucos calmantes.
Dê atenção à sua respiração: antes de dormir, faça 3 minutos de respiração lenta e profunda. Isso reduz a frequência cardíaca e sinaliza ao corpo que é hora de relaxar. Sabia?
Não leve preocupações para a cama: a mente não pode estar acelerada, anote em um papel tudo o que está te incomodando. Essa “descarga” ajuda a acalmar o sistema nervoso e previne insônia por ruminação mental.
Evite bebida alcoólica como “remédio para dormir”: o descanso se torna superficial e fragmentado — e você acorda ainda mais exausto.
Sono perdido é vida perdida. E ninguém vai te avisar isso a tempo. Por isso, estou avisando agora.
Pare de normalizar o cansaço. O mundo pode esperar algumas horas. Seu cérebro, não.
Fique bem!
Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”
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Nem tudo que é rápido é inteligente: o perigo da geração CTRL+C. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio02/05/2025 15h00
Foto/Banco de imagens Freepik
Vivemos uma era onde o pensamento ágil é valorizado, mas nem sempre compreendido em sua profundidade. Como psicóloga, observo com preocupação o crescimento de um comportamento cada vez mais comum: o consumo rápido e sem interpretação de informações, ideias e soluções emocionais. É o que chamo de “efeito Ctrl+C” — uma mentalidade que copia o conteúdo alheio, sem o devido processo de reflexão ou elaboração pessoal.
Essa pressa em obter respostas prontas tem custado caro à saúde mental. Estamos formando indivíduos cada vez mais reativos, com baixa tolerância à dúvida e pouca capacidade de sustentar uma opinião própria. A inteligência, no entanto, não se limita à memorização de dados ou à repetição do que já foi dito. Ela se revela na capacidade de pensar com profundidade, questionar, elaborar emoções e produzir sentido a partir da experiência vivida.
A geração ao qual chamo de “efeito Ctrl+C” corre o risco de se tornar funcionalmente inteligente, mas emocionalmente empobrecida. Porque inteligência verdadeira exige tempo, presença e autoria. E isso não se copia — se constrói.
A inteligência artificial pode e deve ser uma aliada. Mas nunca uma substituta da criatividade humana, da escuta interna, da ética e da sensibilidade. Caso contrário, corremos o risco de trocar autenticidade por velocidade. E nesse jogo, o preço é alto: perdemos não só o pensamento próprio, mas a conexão com o que nos torna humanos.
Nesse contexto, as leituras saudáveis e bem escolhidas se tornam um verdadeiro ato de resistência. Livros que promovem reflexão, que estimulam o autoconhecimento e a empatia, são poderosos aliados na construção da inteligência emocional. Ao ler, ativamos áreas do cérebro que nos conectam com sentimentos, com a perspectiva do outro e com nossa própria história. Diferente do consumo superficial de conteúdos rápidos, a leitura profunda nos ensina a pausar, refletir e integrar experiências — habilidades essenciais para lidar com as emoções de forma madura e consciente.
Em tempos de algoritmos rápidos e respostas automáticas, é urgente lembrar: a inteligência artificial pode até acelerar processos, mas é a inteligência emocional que sustenta relações, escolhas e propósito. O equilíbrio entre as duas é o que define não apenas um profissional preparado, mas um ser humano consciente de si e do mundo.
Fique bem!
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Clinomania: quando o refúgio da cama vira sua prisão. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio24/04/2025 15h00
Foto/Reprodução
Clinomania, o que é isso?
Esse termo, pouco conhecido fora do universo da saúde mental, descreve um comportamento cada vez mais frequente no consultório psicológico: o desejo excessivo e incontrolável de permanecer na cama, mesmo sem sono ou necessidade física de descanso.
Mais do que uma simples preguiça ou vontade de relaxar, a clinomania pode estar associada a condições emocionais mais profundas, relacionadas com a depressão, ansiedade, transtornos de estresse ou fadiga crônica. Na minha prática como psicóloga, percebo que muitas pessoas recorrem à cama como uma tentativa inconsciente de escapar da sobrecarga emocional, do medo de fracassar ou da pressão por produtividade constante.
Fique atento aos sinais de alerta, eles podem serem silenciosos:
Começara a sentir uma necessidade intensa de permanecer deitado(a) por longos períodos, mesmo sem sono;
A cama será um refúgio para evitar responsabilidades, interações sociais ou decisões;
Sentirá culpa ou frustração por não conseguir sair da cama, mas ainda assim repete esse comportamento;
Perceberá impacto negativo no trabalho, nos estudos ou nos relacionamentos;
O isolamento social virá sem perceber.
É importante diferenciar a clinomania do descanso saudável.
Deitar para recuperar energias após uma semana intensa ou para se reconectar consigo mesma faz parte do autocuidado. O problema começa quando o tempo na cama deixa de ser reparador e se transforma em isolamento, procrastinação e sofrimento.
Seguem algumas dicas essenciais que aplico com meus pacientes:
Comece investigando o que a cama representa para você: Ela é um espaço de proteção? Uma fuga? Um lugar onde você se sente seguro por não precisar lidar com cobranças? Entender esse simbolismo ajuda a construir novos recursos de enfrentamento.
Crie hábitos de transição entre cama e dia, como abrir a janela, lavar o rosto, colocar uma música leve ou tomar um banho pode funcionar como gatilhos positivos para sair do estado de inércia.
Dê um passo por vez: em vez de pensar “preciso levantar e resolver tudo hoje”, pense: “o que eu posso fazer agora que me ajuda a sair da cama?”. Pequenas metas são mais realistas e reforçam a autoconfiança.
Tenha acolhimento profissional: psicoterapia é um caminho seguro para investigar as causas emocionais da clinomania e desenvolver estratégias para enfrentá-la de forma amorosa e eficaz.
Cuidado com a autocrítica: se cobrar demais só alimenta o ciclo da imobilidade. Gentileza interna é um fator chave para a mudança de comportamento.
A clinomania é, muitas vezes, um grito silencioso do corpo e da mente pedindo por ajuda, pausa e reconexão. Se você ou alguém próximo está passando por isso, saiba: não é fraqueza. É sinal de que algo precisa ser cuidado com carinho e responsabilidade.
Estou aqui para lembrar que sair da cama, em meio à dor emocional, é mais do que um simples gesto, é um ato de resistência psíquica. Em tempos de esgotamento, cada movimento rumo à vida é um grito silencioso de que ainda há força dentro de você..
Fique bem!
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Novas faces do sofrimento emocional: do ‘FOMO’ à ‘NOMOFOBIA’, conheça os termos que refletem os desafios emocionais da era digital. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio17/04/2025 15h00
Foto/Banco de Imagens -Freepik
A saúde emocional vem sendo influenciada pelo contexto social em que vivemos. Com o avanço acelerado da tecnologia, das redes sociais e da ‘hiperconectividade’, novos comportamentos e sintomas emocionais começaram a surgir e com eles, novos nomes também.
Falar desses termos não é apenas seguir uma tendência, é dar nome ao sofrimento psíquico moderno, legitimando dores que muitos vivem em silêncio, sem compreender que não estão sozinhos e que existe, sim, caminho para o cuidado.
A seguir, trago os principais conceitos que vêm sendo discutidos atualmente no campo da saúde mental, especialmente os que emergem como consequência direta da vida digital.
Mas psicóloga Vanesa o que seria esse termo ‘FOMO’?
É aquele medo constante de estar perdendo algo importante: uma festa, uma notícia, uma conversa, uma oportunidade, informações nem tão importantes. Para contextualizar esse termo, ele apareceu pela primeira vez em estudos sobre o impacto das redes sociais no comportamento social, especialmente entre os jovens, trazendo impacto nas emoções, como crises de ansiedade, insatisfação constante, baixa autoestima, comparações. A pessoa vive em alerta, comparando-se com os outros e sentindo que sua vida é sempre “menos interessante”.
Gatilhos mentais: ficar checando o celular de 5 em 5 minutos, dificuldade em aproveitar o presente, ansiedade social, exaustão mental.
E o que É NOMOFOBIA?
Pânico ou desconforto extremo ao ficar sem o celular ou sem conexão com a internet. Ganhou força nos últimos anos, especialmente após a pandemia, quando o celular virou nosso principal canal de conexão com o mundo. A nomofobia pode gerar sintomas de abstinência, irritabilidade, crises de ansiedade e até insônia. Gatilhos mentais: medo de sair de casa sem o celular, necessidade de mantê-lo sempre por perto (inclusive no banho), sensação de angústia se a bateria estiver acabando.
Como psicóloga, deixo três alertas:
Não espere o sofrimento “gritar” para procurar ajuda – a maioria desses quadros começa de forma sutil.
Tecnologia não é vilã – o problema está no uso desregulado, sem consciência emocional.
Cuidar da saúde mental na era digital é um ato de resistência – e também, de amor-próprio.
Vivemos em tempos de excesso: de estímulos, de informações, de comparações.
Mas também podemos escolher o caminho da consciência, do limite e do autocuidado.
Reconhecer as novas faces do sofrimento emocional não é modismo — é um passo essencial para preservar o que temos de mais precioso: nossa essência emocional.
Fique bem!
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