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Ligado no Sul
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Garopaba confirma primeiro caso de chikungunya; criança de seis meses foi infectada

Por Ligado no Sul12/02/2025 10h00
(Foto: Alan Pedro/PMG)

Garopaba registrou o primeiro caso de chikungunya no município. O caso foi confirmado pela Secretaria de Saúde do Estado, que notificou a vigilância epidemiológica de garopaba nesta segunda-feira (10). Trata-se de uma criança de seis meses do bairro Encantada. Atualmente, o período de viremia e os sintomas já passaram e a criança está estável e saudável.

O caso é considerado autóctone, ou seja, contraído em Garopaba. Entretanto, o teste positivo foi registrado em Brasília, quando a criança estava em viagem com a família. Ela chegou na capital no dia 9 de janeiro, começou a apresentar os sintomas no dia 11, testou no dia 14 e o resultado oficial saiu no dia 20, na vigilância epidemiológica de Brasília.

Medidas

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) orientou a Secretaria de Saúde de Garopaba para realizar ações de vigilância e de acompanhamento no bairro do caso confirmado. Nessa terça-feira (11) será feito um mutirão com os agentes de endemias e de saúde no raio de 150 metros da residência da criança.

Eliminar locais com água parada continua sendo a melhor estratégia para prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. Sem criadouros, o mosquito não se desenvolve. É importante que, semanalmente, os moradores limpem casas, quintais e ambientes de trabalho, já que o ciclo de vida do mosquito se completa em aproximadamente sete dias.

Chikungunya: o que é?

É uma infecção viral causada pelo vírus chikungunya, que pode se apresentar sob forma aguda com sintomas abruptos de febre alta, dor articular intensa, dor de cabeça e dor muscular, podendo ocorrer erupções cutâneas, e evoluir para as fases subaguda com persistência de dor articular e crônica com persistência de dor articular por meses ou anos.

O nome da doença deriva de uma expressão usada na Tanzânia que significa “aquele que se curva”. Pessoas que apresentarem os sintomas citados devem procurar a unidade de saúde da comunidade para o diagnóstico e tratamento adequados. Em caso de dúvidas, entre em contato com a UBS do bairro, clique aqui.

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Vereador Murilo Hoffmann explica lei que proíbe inauguração de obras inacabadas em Orleans

Por Ligado no Sul12/02/2025 09h30
Foto/Reprodução Instagram

A Câmara de Vereadores de Orleans aprovou, por unanimidade, um projeto de lei que proíbe a inauguração de obras públicas que não estejam totalmente concluídas. A proposta foi apresentada pelo vereador Murilo Hoffmann (Novo), que explicou ao Jornal da Guarujá as razões que o levaram a elaborar o projeto.

“A população espera anos por uma obra e, quando ela chega, não pode ser usada”. Hoffmann lembrou que a prática de inaugurar obras sem estarem finalizadas não é nova na cidade. Ele citou, como exemplo, a inauguração do Centro de Eventos Galiano Zomer. “Na época, questionei o prefeito nos grupos da cidade sobre como ficaria essa situação e recebi uma resposta grosseira. Algo do tipo: ‘Ganhe a eleição e faça melhor’”, afirmou o vereador.

Ele também chamou a atenção para os gastos com as placas de inauguração, que são instaladas mesmo quando a obra não pode ser utilizada. “Pesquisei no Portal da Transparência e vi que cada placa custava entre R$ 3 mil e R$ 3,5 mil. E agora, nas últimas obras, esses valores subiram ainda mais”, disse.

O vereador destacou que esse tipo de atitude gera frustração na população. “A comunidade espera anos por uma obra, e quando ela é inaugurada, não pode ser utilizada. Isso aconteceu com a ponte de Brusque do Sul, que custou cerca de R$ 2,3 milhões. Foi inaugurada, colocaram a placa, mas ninguém pode passar por ela, porque senão a garantia da obra se perde. Além disso, está faltando recurso do Estado para finalizar a estrutura”, explicou.

A justificativa para essa lei é simples. “Obras públicas incompletas ou inoperantes não beneficiam a população e podem até mesmo causar prejuízos. Além disso, a inauguração de obras incompletas pode ser vista como uma medida política para ganhar visibilidade, em vez de uma ação genuína para melhorar a vida dos cidadãos”.

Hoffmann afirmou que visitou algumas dessas obras junto com a vereadora Genaína, incluindo o Centro de Educação Infantil Genésio Mazon no bairro Barro Vermelho. “Por fora, a estrutura está bem bonita, mas quando entramos, percebemos os problemas. As crianças, de três meses até três ou quatro anos, estão em salas sem cortinas. Num calor de rachar, os professores têm que cobrir as janelas com papel pardo”, relatou.

Além disso, ele apontou riscos à segurança. “Tem uma rampa com uma grade que uma criança pode passar por dentro. Imagina o perigo de uma criança fugir e sofrer um acidente? Faltam redes de proteção nessas grades”, alertou. Na cozinha, a situação também é precária. “Tem o fogão, tem a pia, mas não tem os armários para armazenar os alimentos. Tá tudo em cima da mesa, organizado como dá”, descreveu.

Outros exemplos citados pelo vereador foram a Praça Coberta, que foi inaugurada sem os quiosques laterais, e a Ponte da Coloninha, que começou a ser utilizada sem iluminação.

Ainda durante a entrevista, o vereador agradeceu a todos os seus colegas do legislativo. “Todos, independente de partido, votaram a favor. Isso mostra que há um consenso de que essa prática precisa acabar”, reforçou.

Sobre a sanção do projeto, Hoffmann disse que já conversou com o prefeito Fernando Cruzetta que se dispôs a aprovar a lei caso  o projeto fosse aprovado pela Câmara de Vereadores.

O vereador destacou que a Ponte de Brusque do Sul é um dos exemplos mais emblemáticos de inauguração de obra inacabada. “O prefeito Fernando Cruzetta disse que essa é uma das situações que mais incomodam ele. A ponte foi inaugurada, mas não pode ser usada, e agora ele tem que correr atrás de recurso para terminar”, comentou Hoffmann.

A insatisfação da comunidade foi expressa de forma inusitada. “Colocaram uma cruz na frente da placa de inauguração. Foi a própria comunidade. O pessoal de Brusque do Sul tá sofrendo demais com essa situação”, contou.

Por fim, Hoffmann afirmou que a aprovação do projeto representa um avanço no combate ao que ele chama de “velha política”.

Confira entrevista completa

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Homem embriagado é preso por ameaça e desacato na rodoviária de Criciúma

Por Ligado no Sul12/02/2025 09h00
Foto/Reprodução PMSC

Na noite desta terça-feira (11), por volta das 18h57, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de ameaça, vias de fato e desacato na rodoviária de Criciúma, localizada na Avenida Centenário.

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram um homem embriagado, com ferimentos leves na testa e no joelho, cuja origem ele não soube explicar. Segundo relato do segurança da rodoviária, o indivíduo estava incomodando os passageiros e, ao ser orientado a se retirar, reagiu com ameaças de morte, chegando a entrar em confronto físico com o segurança.

Diante da situação e do interesse do segurança em registrar a denúncia, os policiais deram voz de prisão ao suspeito pelo crime de ameaça. No entanto, ao ser questionado sobre sua identificação, o homem passou a ofender a equipe policial, configurando desacato.

Dentro da viatura, ele tentou se mover em direção a um dos policiais e, durante o deslocamento até a delegacia, permaneceu agressivo, resistindo à condução e desferindo chutes contra o veículo, que não sofreu danos. O caso foi registrado e encaminhado para as autoridades competentes.

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Ministério Público denuncia suspeitos de fraude que lesou 12 vítimas e movimentou R$ 15 milhões em Tubarão

Por Ligado no Sul12/02/2025 08h30
Foto/Reprodução PCSC

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tubarão, apresentou denúncia contra três homens acusados de aplicarem golpes milionários contra 12 vítimas na Comarca de Tubarão. O esquema fraudulento, iniciado em 2015 e intensificado no início de 2024, teria vitimado proprietários de carros de luxo de toda a Região Sul do Estado, os quais teriam vendido seus veículos para o trio e nunca recebido o pagamento.

Na denúncia, apresentada nessa segunda-feira (10) e já aceita pela Justiça, o Promotor de Justiça Rafael Rauen Canto pede a condenação dos três réus, de 36 (preso preventivamente), 54 e 42 anos, pela prática dos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro.

Entenda a cronologia dos crimes 

O esquema teria se iniciado em 2015, quando o homem de 36 anos tinha uma empresa administradora de bens e teria dado um golpe em diversas instituições financeiras ao contrair empréstimos que não foram pagos.

Em 2018, o réu se associou com um contador, o segundo réu denunciado pelo MPSC, um homem de 54 anos. Juntos, os dois teriam desenvolvido um esquema criminoso buscando, num primeiro momento, a utilização de “laranjas” para que o réu mais novo passasse a administrar empresas que poderiam ser utilizadas para a aplicação de golpes.

Assim, no mês seguinte, teria entrado no esquema o terceiro réu, o homem de 42 anos, que seria o “laranja” para as operações criminosas. Então, duas empresas foram colocadas no nome desse “laranja” para serem empregadas com a finalidade criminosa.

Na sequência, o réu que era contador teria usado sua experiência para acessar informações de antigos clientes, simulando a venda de produtos para essas empresas e, assim, emitindo contra elas duplicatas simuladas e notas fiscais falsas. Os títulos de crédito, eram, então, trocados por dinheiro em empresas de factoring e securitizadoras. A investigação identificou a emissão de mais de 500 notas fiscais falsas, totalizando cerca de R$ 15 milhões.

Com o alto valor angariado, o réu de 36 anos teria iniciado o seu plano para angariar o status social de empresário garagista bem-sucedido, realizando dezenas de negócios envolvendo veículos de luxo durante anos, adquirindo-os de maneira parcelada e, na sequência, revendendo-os por valores bem abaixo do mercado.

Como exemplo, cita-se um caso ocorrido em dezembro de 2023, quando o réu de 36 anos teria comprado um veículo VW Tiguan Allspace pelo valor de R$ 160 mil, dando como forma de pagamento oito cheques pré-datados de R$ 20 mil cada um e, logo após a compra, revendido o bem para outro garagista pelo valor de R$ 120 mil. O estelionato teria se repetido com as outras 11 vítimas somente na Comarca de Tubarão.

No entanto, no carnaval de 2024 os golpes vieram à tona, pois os cheques pré-datados utilizados para a aquisição dos veículos começaram a retornar com a informação de insuficiência de fundos, momento em que os ofendidos se reuniram e constataram o golpe de que tinham sido vítimas.

Lavagem de dinheiro 

Durante toda a ação criminosa, ao menos entre 2018 e 2024, o trio teria dissimulado a origem, a movimentação e a propriedade de bens, direitos ou valores provenientes direta ou indiretamente desses crimes de estelionato e de duplicata simulada. Os réus teriam utilizado as contas das empresas de fachada no nome do “laranja” para movimentar os valores, se desfeito de bens, como veículos e relógios de luxo, e, ainda, utilizado contas bancárias de familiares para recebimento das quantias ilícitas, tudo como forma de “esquentar” o dinheiro fruto dos estelionatos praticados, bem como de evitar que as vítimas alcançassem o patrimônio do autor dos delitos.

Indenização 

Além de serem julgados pela possível prática dos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro, o MPSC pede na denúncia a condenação dos três réus à obrigação de reparar os danos causados pela infração penal, com a fixação de um valor indenizatório mínimo de R$ 5 milhões.

Mais vítimas 

O MPSC pediu ainda o aprofundamento das investigações diante da possível prática de outros crimes descobertos ao longo do inquérito policial. Foram identificadas vítimas de estelionatos similares nas Comarcas de Braço do Norte, Criciúma, Araranguá, Jaguaruna, Içara, São José, Capivari de Baixo e Sombrio.

Ainda, pediu a instauração de inquérito para apurar as falsificações de notas fiscais, contratos sociais, declarações de imposto de renda e outros documentos públicos e particulares, bem como a emissão de duplicatas simuladas e o fato de o líder do esquema criminoso ter dois CPFs.

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