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Ligado no Sul
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Celesc alerta para aumento de 13,7% no consumo de energia em SC no verão e dá dicas de economia

Por Ligado no Sul13/02/2025 11h30
Foto/Banco de imagens – Freepik.com

O consumo de energia elétrica em Santa Catarina aumentou 13,7% no verão de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse aumento foi impulsionado pela maior utilização de aparelhos de climatização, especialmente os de ar-condicionado, que se tornaram mais acessíveis nos últimos anos. A elevação das temperaturas em todo o estado contribui para esse cenário, gerando um pico de demanda de eletricidade entre 18h30 e 21h30, horário de maior uso dos aparelhos de ar-condicionado e chuveiros elétricos.

Manuela Luz Cardoso, gerente de eficiência energética da Celesc, explicou que a companhia tem observado um crescimento no uso do ar-condicionado: “A gente tem observado nos últimos anos que as pessoas estão usando cada vez mais ar condicionado. Ficou mais acessível para todos terem em casa. Agora, com essas altas temperaturas que temos registrado, o consumo tem crescido”. Ela destacou que, embora a Celesc trabalhe para atender esse aumento de demanda, o foco da companhia também está na eficiência energética e na conscientização dos consumidores sobre como reduzir o consumo de energia.

Uma das principais orientações da Celesc para diminuir o gasto com energia é ajustar a temperatura do ar-condicionado para 23°C, um nível confortável e que consome menos energia. “Mantenha o ar condicionado limpo, e aqueles modelos que precisam trocar os filtros, que os filtros sejam trocados, porque se ele está limpo, ele opera de maneira mais eficiente”, orienta Manuela.

Além disso, a especialista sugere que, na hora da compra ou troca de aparelhos de ar-condicionado, os consumidores devem optar por modelos com a tecnologia inverter, como os modelos Split, que são mais eficientes energeticamente. “Mesmo que esses modelos sejam um pouco mais caros, no futuro eles se pagam, e sempre procure por equipamentos com o selo Procel, que é a garantia de eficiência no mercado”, afirmou.

Outras dicas da Celesc incluem cuidados com a geladeira e a máquina de lavar. É importante verificar se a geladeira está fechando corretamente e se a borracha de vedação precisa ser trocada. Também se recomenda evitar abrir a geladeira com frequência e guardar alimentos apenas depois de esfriados. Em relação à máquina de lavar, a gerente de eficiência energética da Celesc sugere acumular roupas para utilizar o aparelho de forma mais eficiente, em ciclos completos.

A Defesa Civil de Santa Catarina informou que a onda de calor, com temperaturas que podem chegar até 40°C em algumas regiões, deve continuar até sexta-feira, intensificando ainda mais a demanda por energia elétrica no estado. A Celesc, por meio de suas orientações, busca minimizar os impactos no consumo e garantir a qualidade do fornecimento de energia para os catarinenses.

 

*Com informações ACAERT

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Aeroporto de Jaguaruna: Entrevista com Beto Martins sobre o futuro e as novas perspectivas de voos

Por Ligado no Sul13/02/2025 11h00
Foto/Reprodução Internet

Em uma reunião em Florianópolis, o Secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, se encontrou com líderes empresariais, prefeitos e dirigentes municipais da região Sul de Santa Catarina para discutir o futuro do Aeroporto Regional Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna. O encontro foi marcado pela abordagem de temas importantes para o desenvolvimento da aviação regional, com destaque para a nova concessão do aeroporto e a busca por novos voos, em especial para atender a demanda de executivos e o mercado de aviação comercial.

O encontro também foi o primeiro contato de Beto Martins com um dos representantes do Consórcio Aeroportuário Regional Sul, Gerson de Borba Dias, que informou que o consórcio solicitou um prazo de 60 dias para cumprir as obrigações legais e administrativas necessárias antes de assinar o contrato de concessão. O prazo foi solicitado em razão da complexidade do processo e da necessidade de apresentar garantias como o seguro e outras comprovações de capacidade financeira. O processo, realizado de forma transparente na Bolsa de Valores de São Paulo, exigiu uma série de etapas legais e operacionais que precisam ser cumpridas antes da assinatura do contrato.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, o Secretário Beto Martins falou sobre o impacto da concessão no futuro do aeroporto. “O aeroporto de Jaguaruna está parte do planejamento estratégico do Estado e no plano estadual aeroviário, que estabelece diretrizes para os próximos 30 anos”, afirmou. Martins explicou que o aeroporto está consolidado como o principal ponto de aviação regional do Sul de Santa Catarina e que a concessão é um passo importante para garantir a continuidade dos investimentos e a melhoria da infraestrutura da região. Ele ressaltou que o aeroporto está inserido em um projeto de desenvolvimento estadual que visa atender às demandas da aviação regional, com foco no crescimento e na modernização das operações.

No entanto, o aeroporto enfrenta desafios significativos devido à saída de algumas companhias aéreas da região. O recente anúncio da Azul, que cancelou mais de 20 voos pelo Brasil, impactou diretamente o Aeroporto de Jaguaruna, com a companhia deixando de operar em dois aeroportos catarinenses, incluindo o de Jaguaruna. Para Martins, esse é um reflexo de um problema mais amplo que afeta a aviação regional no Brasil. “A crise enfrentada pela Azul não é um problema exclusivo de Santa Catarina, é uma dificuldade nacional, mas estamos fazendo todo o possível para mitigar os impactos na nossa região”, disse o secretário.

O aeroporto de Jaguaruna registrou 135 mil passageiros em 2023, com a Latam liderando o número de voos. Contudo, a saída da Azul representou a perda de cerca de 30 mil passageiros, o que aumentou a pressão por alternativas de voos. “Estamos muito otimistas e trabalhando para garantir, ao menos, um segundo voo diário. Estamos confiantes de que, em breve, poderemos anunciar novidades”, afirmou Martins.

No que se refere à oferta de novos voos, Martins destacou que o governo do estado está em diálogo constante com as principais companhias aéreas, como a Latam e a Gol. A busca por novas rotas inclui a implementação de um plano de incentivos fiscais para o querosene de aviação, uma medida que visa reduzir os custos operacionais das companhias aéreas. “O governador Jorginho Mello tem se envolvido pessoalmente nesse processo, e nossa esperança é que esses incentivos atraiam novas rotas para Santa Catarina”, explicou o secretário.

Um dos principais objetivos do governo estadual é garantir a criação de uma rota entre Jaguaruna e Congonhas, um voo fundamental para o mercado executivo da região. No entanto, o secretário ressaltou as limitações de slots no aeroporto de Congonhas, que dificultam a ampliação de voos. “Congonhas tem uma limitação de slots, e é um desafio conseguir autorização para novos voos. O que estamos tentando é adaptar o horário dos voos para que possamos atender melhor a demanda”, explicou Martins, mencionando que um voo mais cedo poderia atender melhor os executivos da região.

Além das discussões sobre as novas rotas, o secretário ressaltou que o crescimento do aeroporto de Jaguaruna também depende do uso mais intenso da infraestrutura local pela comunidade e pelas empresas da região. “A sustentabilidade do aeroporto não depende apenas do governo estadual ou do novo concessionário. É uma questão que envolve a participação da região como um todo. Por isso, vamos lançar em breve uma campanha ‘Voe por Jaguaruna’, para estimular o uso do aeroporto e garantir seu crescimento e desenvolvimento”, concluiu Beto Martins.

Com os incentivos fiscais e a busca por novos voos, o governo estadual está determinado a fortalecer o Aeroporto Regional de Jaguaruna, promovendo não apenas a expansão das operações, mas também o fortalecimento da infraestrutura aeroportuária da região Sul de Santa Catarina. O secretário também destacou a importância de uma maior integração entre o poder público, as associações empresariais e as companhias aéreas para garantir que o aeroporto continue a ser um vetor de desenvolvimento para a economia local e regional.

Confira entrevista completa

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Calor extremo e salas sem ar-condicionado: a dura realidade das escolas catarinenses

Por Ligado no Sul13/02/2025 10h30
Foto: ilustrativa / banco de imagem

A onda de calor que atinge Santa Catarina, com sensação térmica chegando a 50°C, escancara a precariedade das condições de ensino e trabalho nas escolas estaduais, neste início de ano letivo. Estudantes e professores estão enfrentando essas altas temperaturas dentro de salas de aula sem climatização, evidenciando a falta de investimentos na infraestrutura escolar.

De acordo com dados do INEP / Ministério da Educação, das 14.156 salas de aula utilizadas na rede estadual catarinense, apenas 5.143 possuem climatização. Isso significa que apenas uma em cada três salas de aula possui ar-condicionado. Ou seja: os alunos de mais da metade das escolas (52,9%) estudam no calor. O resultado? Professores e alunos expostos a condições que comprometem o aprendizado e a saúde.

No ranking nacional, Santa Catarina ocupa a 9ª pior posição em climatização escolar, ficando atrás de estados como Rondônia, Tocantins, Mato Grosso, Amazonas e Rio de Janeiro, onde mais de 70% das salas de aula possuem ar-condicionado.

Para o coordenador do Sinte-SC, Evandro Accadrolli, a situação das escolas catarinenses reflete um cenário alarmante de negligência do governo estadual.
“Estamos recebendo relatos diários de professores e alunos passando mal por conta do calor extremo dentro das salas de aula. Isso não é apenas um problema de conforto, mas de saúde pública. O governo precisa agir com urgência, pois não há como garantir um ensino de qualidade em condições tão adversas”, enfatiza.

A precariedade estrutural das escolas catarinenses também vai de encontro às normas trabalhistas. Segundo a Norma Regulamentadora 17 (NR-17) do Ministério do Trabalho, a temperatura ideal para ambientes de trabalho com atividades intelectuais deve ficar entre 20°C e 23°C. No entanto, as salas de aula da rede estadual chegam a temperaturas muito superiores, tornando o ambiente insalubre para docentes e estudantes.

Além da falta de climatização, o Sinte-SC denuncia que a Secretaria da Educação (SED) deixou de investir R$ 628 milhões do orçamento previsto para 2024, segundo dados do Portal da Transparência. Esse corte representou 14% a menos em obras e instalações, comprometendo diretamente a infraestrutura das escolas.

O sindicato tem cobrado constantemente investimentos na educação e na valorização dos profissionais do magistério. Em 2024, a categoria chegou a realizar uma greve, garantindo conquistas como reajuste salarial, vale-alimentação e concurso público. No entanto, o governo segue ignorando problemas estruturais essenciais, como a climatização das escolas.

Diante desse cenário, o Sinte-SC reforça a urgência de investimentos imediatos para garantir condições dignas de ensino e trabalho nas escolas catarinenses.

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Secretária de Educação confirma problemas de infraestrutura no Centro de Educação Infantil Genésio Mazon

Por Ligado no Sul13/02/2025 10h00
Foto/Arquivo – Redação

Em recente entrevista ao Jornal da Guarujá, o vereador Murilo Hoffmann (NOVO) informou que foi aprovada na Câmara de Vereadores uma lei que proíbe a inauguração de obras inacabadas em Orleans. Ele citou como exemplo o Centro de Educação Infantil Genésio Mazon, localizado no bairro Barro Vermelho, que foi inaugurado dia 23 de dezembro de 2024, pela gestão anterior. Apesar da recente inauguração, a unidade ainda enfrenta problemas como falta de cortinas nas janelas, redes de proteção e móveis na cozinha.

Durante entrevista na manhã desta quinta-feira, 13, a secretária de Educação de Orleans, Elisabete Menegasso Baggio, confirmou a informação e explicou que a escola começou a atender as crianças nesta semana, mas alguns itens ainda estão em processo de licitação. “Nós já encaminhamos os processos, mas a licitação demanda tempo, então não é possível afirmar quando exatamente esses equipamentos estarão instalados”, esclareceu.

A secretária também destacou que a ausência de proteções nas janelas e nas áreas de rampa e escada é uma preocupação, considerando que a escola atende crianças de 0 a 3 anos. “Temos essas questões que estamos alinhando, mas ainda não dispomos desses itens no local. Sabemos que a segurança é fundamental e estamos buscando soluções o mais rápido possível”, disse.

Início do ano letivo e contratações

Sobre o início do ano letivo, Elisabete Baggio afirmou que a primeira semana sempre apresenta desafios, principalmente na adaptação das crianças e na reorganização da rede de ensino. A prefeitura também está ajustando o quadro de profissionais, com previsão de novas contratações para suprir a demanda por professores e auxiliares de serviços gerais. “Estamos chamando novos professores conforme o aumento das matrículas. Também temos necessidade de auxiliares de serviços gerais e possivelmente abriremos um processo seletivo em breve”, explicou a secretária.

A gestora reforçou a busca por bolsistas do curso de pedagogia ou ensino médio para atuar no acompanhamento de crianças. “Quem tiver interesse pode procurar a Secretaria de Educação para se cadastrar. Isso pode ser uma grande oportunidade para quem deseja ingressar na área da educação”, afirmou.

Convite ao Ensino de Jovens e Adultos (EJA)

A secretária também aproveitou para reforçar a importância do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) em Orleans. Segundo ela, as matrículas estão abertas durante todo o ano na Escola Samuel Sandrini, que atende pessoas que não tiveram oportunidade de estudar no tempo regular. “A escolaridade é essencial, e essa é uma oportunidade para quem deseja aprender a ler e escrever ou concluir o ensino fundamental e médio”, destacou.

Ela ressaltou ainda que aqueles que desejam retornar aos estudos não precisam se preocupar com prazos. “A qualquer momento, a pessoa pode buscar a escola e realizar sua matrícula. O aprendizado está disponível para quem quiser e puder aproveitar essa oportunidade”, disse.

A gestora informou que a Secretaria de Educação segue acompanhando as demandas das escolas do município e ajustando as condições de infraestrutura para garantir um ambiente adequado para os alunos.

Confira entrevista completa

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