A Celesc deu um passo importante para a mobilidade sustentável em Santa Catarina com o lançamento da chamada pública para selecionar locais interessados em receber novas estações de recarga de veículos elétricos e híbridos. A iniciativa faz parte do Projeto Corredor Elétrico Catarinense, que visa instalar eletropostos em 100 municípios ao longo de 2025.

Diante deste importante projeto de desenvolvimento turístico do estado, a Instância de Governança Regional -IGR Encantos do Sul está atuando na divulgação da chamada pública junto aos gestores municipais e empresários do setor no sul catarinense, reforçando a importância da iniciativa para o desenvolvimento sustentável do turismo na região.
A proposta prioriza a instalação em áreas estratégicas, como rodovias e pontos turísticos, das estações de recarga de veículos elétricos e híbridos, garantindo infraestrutura acessível e segura para os usuários. Os interessados podem se inscrever até 14 de março pelo link https://bit.ly/4aww8UK.

Para o diretor administrativo e financeiro da IGR Encantos do Sul, Jefferson Beltrame Lemos, o Projeto Corredor Elétrico Catarinense representa um avanço significativo para a mobilidade sustentável e o turismo na região sul de Santa Catarina. A ampliação da infraestrutura de recarga para veículos elétricos não só facilita a circulação de turistas e moradores, mas também fortalece o posicionamento da região sul como um destino inovador e sustentável. “ A IGR Encantos do Sul está empenhada em mobilizar os municípios e o trade turístico para que possamos identificar locais estratégicos para a instalação dos eletropostos, garantindo que essa iniciativa contribua diretamente para o desenvolvimento econômico e ambiental do nosso território”, destaca o diretor administrativo e financeiro da IGR Encantos do Sul, Jefferson Beltrame Lemos.

A Celesc será responsável por todos os custos de implantação e manutenção das estações, sem necessidade de investimento por parte dos parceiros.

Dados do site da Celesc

“A Celesc é pioneira e grande incentivadora da mobilidade elétrica. Nos últimos dois anos focamos na instalação de novas unidades dos nossos eletropostos e também no desenvolvimento de um modelo de negócio para viabilizar a manutenção desta rede. A iniciativa consolida Santa Catarina como um dos maiores incentivadores da mobilidade elétrica no país, com uma malha viária preparada para circulação de veículos elétricos e híbridos”, comemora o presidente da Companhia, Tarcísio Rosa.

Agora, a prioridade da Empresa é a busca por locais com grande fluxo de pessoas, de fácil acesso aos condutores e/ou próximo às principais rodovias do Estado (BR-101, BR 282, BR-116, BR-470, entre outras. “A ideia inicial é buscar parceiros com espaços que tenham uma infraestrutura de apoio, de modo a trazer segurança e conforto ao usuário como conveniências, lojas, supermercados, vigilância etc.”, conta o diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios, Elói Hoffelder.

O modelo do negócio prevê a cobrança de uma tarifa pelo uso do eletroposto, de modo a cobrir os custos com aquisição de energia, operação, aplicativo de recarga e manutenção com a finalidade de garantir a qualidade no atendimento e satisfação do cliente. Atualmente, este valor é de R$2,49/kWh nas estações rápidas e de R$2,19/kWh nas estações semi rápidas. Já os custos relacionados à implantação das unidades são de responsabilidade da Celesc, o que elimina a necessidade de investimento por parte dos selecionados.

Iniciativa pioneira teve início como Projeto de P&D

Pioneiro no segmento, por meio do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação Celesc/ANEEL, o projeto teve início em 2015 e hoje abrange 1.500 quilômetros de vias que ligam Santa Catarina de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Atualmente, são 35 eletropostos instalados, mediante investimento de R$ 14 milhões. Neste período, a iniciativa forneceu 1 milhão de kWh de energia e evitou a emissão de 794t de CO2.

Na manhã desta terça-feira, 18, o Jornal da Guarujá recebeu em seu estúdio o ex-prefeito de Orleans,  Jorge Koch, que esteve à frente da administração municipal por oito anos. Durante a entrevista, ele rebateu as críticas do vereador Murilo Hoffman (Novo), que protocolou um projeto de lei aprovado na Câmara de Vereadores de Orleans, proibindo a inauguração de obras públicas sem que estejam finalizadas.

Hoffman mencionou a Ponte da Brusque do Sul e a Escola Genésio Mazon como exemplos de obras inauguradas sem conclusão pelo então prefeito Jorge Koch. O ex-prefeito, por sua vez, contestou as afirmações e esclareceu sua versão sobre os fatos.

Ponte da Brusque

 Koch admitiu que a Ponte da Brusque foi um desafio ao longo de sua gestão, destacando dificuldades enfrentadas, como problemas com a empresa responsável pela obra, condições climáticas e questões de pagamento. Segundo ele, 96% da obra foi concluída até o último dia de seu governo e apenas uma placa de construção foi colocada no local, sem qualquer cerimônia de inauguração.

“A ponte da Brusque realmente foi um problema sério. Eu sempre sonhei em concluir essa obra porque a população da Brusque precisa dela. Não conseguimos finalizá-la em 100%, mas nunca houve inauguração. O que fizemos foi colocar uma placa informativa sobre a construção”, afirmou o ex-prefeito.

Ele também criticou o vereador Murilo Hoffman por continuar abordando a questão após a troca de gestão. “Eu não sou mais prefeito desde o dia 1º de janeiro. Agora, cabe à nova administração concluir essa obra”, enfatizou.

Escola Genésio Mazon foi entregue, afirma ex-prefeito

Em relação à Escola Genésio Mazon, Jorge Koch afirmou que a obra foi integralmente concluída e que o questionamento do vereador se deve a detalhes internos como a instalação de móveis embutidos e cortinas.

“A escola foi entregue e inaugurada com toda a parte física concluída. O que faltava eram detalhes internos, como a instalação de móveis, que demandam processos licitatórios e que a atual gestão está conduzindo”, explicou.

Prestando contas

O ex-prefeito também comentou sobre as questões relacionadas ao repasse de recursos pelo governo do Estado para a conclusão de obras em Orleans. Ele informou que houve uma inconsistência na prestação de contas, motivo pelo qual alguns pagamentos foram temporariamente suspensos.

“Isso é algo normal em qualquer convênio com o governo estadual ou federal. A prestação de contas precisa passar por uma análise técnica, e se houver alguma inconsistência, os repasses são momentaneamente bloqueados até que tudo seja regularizado”, detalhou.

Futuro político

Durante a entrevista, Jorge Koch também confirmou que está articulando sua pré-candidatura a deputado estadual pelo MDB. “Meu compromisso com Orleans continua. Quero seguir contribuindo com a cidade e com Santa Catarina em uma nova função”, afirmou.

Por fim, o ex-prefeito reforçou seu desejo de que a cidade siga em paz e que a atual administração dê continuidade aos projetos que beneficiam a população. “Agora é hora de olhar para frente, deixar o passado para trás e trabalhar pelo futuro de Orleans”, concluiu.

Confira entrevista completa

O projeto “Agora Que São Elas”, chega a Braço do Norte para reconhecer e homenagear mulheres que fazem a diferença na cidade. Pela primeira vez, a população poderá indicar e eleger figuras femininas de destaque, reforçando a importância da valorização dessas trajetórias.

A iniciativa, que já acontece em outras cidades da região, busca dar visibilidade a mulheres que impactam suas comunidades por meio do trabalho, do acolhimento ou de outras contribuições significativas. O projeto visa não apenas reconhecer essas histórias, mas também inspirar novas gerações ao destacar o papel essencial das mulheres em diversos setores da sociedade.

Como participar

A votação é aberta ao público e qualquer pessoa pode indicar até cinco mulheres influentes da cidade. Para participar, basta acessar o link do formulário oficial: Formulário de votação, preencher as informações e enviar a indicação.

A mulher mais votada será homenageada e receberá o Troféu Andreza da Rosa, criado em memória de uma importante empreendedora orleanense, como símbolo de reconhecimento e valorização.

Ao longo dos anos, “Agora Que São Elas” tem sido fundamental para dar visibilidade a trajetórias femininas inspiradoras. A iniciativa fortalece o protagonismo feminino e incentiva a valorização da mulher em todas as áreas da sociedade.

A participação da comunidade é essencial para destacar histórias que merecem reconhecimento. A votação segue aberta e pode ser realizada pelo link oficial. Essa é a oportunidade de celebrar e enaltecer mulheres que transformam Braço do Norte.

A deputada federal Daniela Reinehr (PL-SC) está à frente de um movimento no Congresso Nacional para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar o déficit bilionário registrado pelas estatais federais em 2024. Segundo a parlamentar, o objetivo é apurar possíveis falhas na administração financeira, ineficiência na gestão dos recursos públicos e até irregularidades. “A gente vê nos noticiários esses rombos nas estatais, um cenário fiscal extremamente complicado, e precisamos tomar providências”, afirmou.

A deputada já iniciou a coleta das 171 assinaturas necessárias para a abertura da CPI e declarou que já possui quase um terço desse número. Entre as estatais com maiores prejuízos, Reinehr destacou:

• Previ (Fundo de Previdência): rombo superior a R$ 14 bilhões;
• Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron): déficit de R$ 2,49 bilhões;
• Correios: prejuízo de R$ 2,2 bilhões;
• Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro): déficit de R$ 590 milhões.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, a deputada criticou a postura do governo federal diante da crise nas estatais. “A gente vê uma aparente desconexão do governo com a realidade do país. O presidente simplesmente transfere a responsabilidade para outros, sem admitir os erros na administração dessas empresas”, declarou.

Reinehr também comparou os resultados das estatais no atual governo com os da gestão anterior. “No governo passado, no governo Bolsonaro, as estatais deram lucro, a casa estava arrumada. Agora, em apenas dois anos, vemos rombos estratosféricos. E o que assusta é que não há nenhuma iniciativa do governo para entender o que está acontecendo”, disse.

A deputada também levantou a possibilidade de privatizações, caso seja constatado que as estatais não são sustentáveis sob a administração pública. “Se for necessário, podemos propor privatizações parciais ou totais, mudanças na governança. O que está claro para todo mundo é que há uma ingerência muito grande e um descaso com o dinheiro público”, afirmou.

A CPI das Estatais, se instaurada, deverá investigar não apenas os déficits financeiros, mas também possíveis interferências políticas que tenham impactado a gestão dessas empresas. “Precisamos saber se há corrupção, decisões estratégicas equivocadas e quem são os responsáveis por essa situação”, concluiu Reinehr.

Confira entrevista completa