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Ligado no Sul
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Sobe para 6 o número de focos do mosquito da dengue, em Laguna

Por Ligado no Sul19/03/2024 10h00
Foto/Assessoria de Imprensa – PML

O Programa de Combate à Dengue de Laguna informou o registro de mais um foco do mosquito Aedes Aegypti no município. Agora, são 6 focos, sendo 4 no Bairro Progresso e 2 na Cabeçuda.

De acordo com a coordenadora do programa municipal, Matiê Rossini, o novo foco foi encontrado no Bairro Progresso. Ao detectar a presença do mosquito, a equipe substitui a armadilha no local e realiza uma inspeção nos imóveis que estão num raio de 300 metros do local identificado. “É feita a vigilância dessa armadilha a cada 7 dias. Depois de dois meses, realizamos novamente uma inspeção no raio de 300 metros do local”, explica.

O trabalho de rotina já é realizado semanalmente nas armadilhas distribuídas por diferentes locais do município. As inspeções de vigilância também são realizadas, quinzenalmente, em pontos estratégicos da cidade, onde são verificados os locais/recipientes com acúmulo de água, como cemitérios, borracharias, ferros velhos, pois são pontos estratégicos. Quando identificada a presença de larvas fazem a coleta para identificação.

“A população deve ficar atenta aos seus imóveis, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água, observar se a caixa d’água está bem tampada, se a calha está desobstruída, as piscinas desmontáveis se estão com água limpa/tratada, quando não, esvaziar totalmente e guardar em local coberto. O mosquito está circulando, temos que ficar atentos”, reforçou a coordenadora do programa municipal, Matiê Rossini.

O Governo de Santa Catarina lançou o Painel para Monitoramento de Casos de Dengue e Chikungunya. Na nova ferramenta é possível consultar as principais informações sobre as doenças no estado, como número de casos prováveis, óbitos, faixa etária dos casos, número de casos por município, além de acompanhar o mapeamento dos focos do mosquito Aedes aegypti pelo estado.

O Informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), nessa quarta-feira, 13, mostra que os casos prováveis de dengue tiveram um aumento de 387,02% no ano de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. No total, 236 municípios já registraram casos prováveis de dengue este ano.

Com relação aos óbitos, houve o registro de mais quatro mortes em relação ao informe da semana anterior. Agora são 19 mortes confirmadas por dengue nos municípios de Araquari (01), Indaial (01), Itajaí (03), Itapiranga (01) Joinville (11), Navegantes (01) e São Francisco do Sul (01). Ainda, (08) oito permanecem em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde (Joinville, Itapoá, Palmitos, Pedras Grandes, São José, Tijucas, Tubarão e Xaxim) com apoio da Secretaria de Estado da Saúde.

Limpeza do local com foco do mosquito:
Ao identificar o local com larvas do mosquito Aedes Aegypti, as equipes de controle do programa substituem a armadilha, fazem a escovação e eliminação de larvas e ovos do mosquito. “As larvas são coletadas, a escovação é para remover ovos que possam ter ficados aderidos nas paredes da armadilha”, explica Matiê Rossini.

Como denunciar:
As denúncias podem ser realizadas presencialmente com o setor do Programa de Combate à Dengue na Secretaria de Saúde, podendo agendar pelo telefone da secretaria no 3644-0313 ou via canais de ouvidoria da Prefeitura.

Sinais e sintomas da dengue:
Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Podem ocorrer também náuseas e vômitos. Ao apresentar sinais e sintomas, deve-se procurar atendimento em um serviço de saúde. A hidratação intensa é uma das principais medidas de manejo na dengue, sendo importante que as pessoas com sintomas se hidratem desde o momento de espera pelo atendimento.
O controle do Aedes aegypti ainda é a melhor estratégia para evitar a transmissão de dengue, febre de chikungunya e Zika vírus. Uma vez por semana vistorie sua casa e seu ambiente de trabalho. Elimine locais com água parada.

Algumas medidas simples podem ser implementadas na rotina. Confira 10 passos que ajudarão a você proteger sua família contra o mosquito vetor:

1) Tampe caixas d’água, ralos e pias;

2) Higienize bebedouros de animais de estimação;

3) Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água;

4) Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão;

5) Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água;

6) Coloque areia nos vasos de plantas;

7) Amarre bem os sacos de lixo e não descarte resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua;

8) Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;

9) Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;

10) Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.

Cuidados individuais

O Ministério da Saúde também recomenda as seguintes medidas de proteção individual:

  • Proteger as áreas do corpo em que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas;
  • Usar repelentes à base de DEET (N N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de icaridina nas partes expostas do corpo. Também pode ser aplicado sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação. Deve ser observada a existência de registro em órgão competente. Repelentes de insetos contendo uma das três substâncias acima são seguros para o uso durante a gravidez, quando aplicados de acordo com as instruções do fabricante. Em crianças menores de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações até 10% de DEET, no máximo três vezes ao dia;
  • A utilização de mosquiteiros sobre a cama, a instalação de telas em portas e janelas e, quando disponível, o ar-condicionado também são recomendados.
  • Em caso de febre, dor de cabeça, dores atrás dos olhos ou no corpo, náuseas e manchas na pele, procure imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa.
  • Não faça uso de medicamentos sem conhecimento médico. Em caso de dengue, o uso inadequado de certos remédios pode agravar o quadro de saúde.
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Comunidade de Rio Pinheiros Alto enfrenta dificuldades devido à falta de manutenção nas estradas

Por Ligado no Sul19/03/2024 09h29
Foto enviada pelo morador

Os moradores da comunidade de Rio Pinheiros Alto, no trecho conhecido como “vai e volta”, têm enfrentado meses de transtornos devido à negligência na manutenção das estradas. A falta de cuidado tem gerado dificuldades tanto para os residentes quanto para os motoristas de caminhões que transitam na região.

De acordo com relatos de Josoe Siqueira Campos,  morador, apesar da presença ocasional da máquina da prefeitura na área, as intervenções realizadas foram superficiais e não resolveram efetivamente os problemas enfrentados pela comunidade. “A estrada recebeu apenas uma rápida passagem de patrola em sete meses, e hoje está praticamente intransitável devido à falta de manutenção”.

Além disso, ele relatou ter tentado várias vezes entrar em contato com o secretário de Infraestrutura de Orleans, Rodrigo Vieira, para buscar uma solução para o problema, porém, até o momento, não obteve sucesso em suas tentativas. “Já liguei várias vezes e mandei até vídeos mostrando a situação da estrada, mas infelizmente não fui atendido”. lamentou o morador.

Em entrevista concedida ao Jornal da Guarujá, na manhã desta terça-feira, 19, o morador expressou sua preocupação com a situação das estradas. Ele destacou a importância de uma intervenção urgente para garantir a segurança e mobilidade dos moradores da região.

“Estamos com dificuldades na manutenção de estrada. A estrada está quase intransitável e tem sido um desafio levar minha filha para a escola. Precisamos de uma manutenção adequada, pois a situação está insustentável”.

O morador também falou sobre a presença de uma pedra solta na curva da estrada, que representa um perigo para os veículos que passam pela região. Apesar de ter comunicado o problema às autoridades, até o momento, nenhuma ação foi tomada para resolver essa questão. “Estou há sete meses ligando e nada, já me falaram que é uma promessa de quatro anos para retirar essa pedra, mas até agora nada foi feito. Não quero prejudicar ninguém, meu objetivo é só o direito de ir e vir porque daqui a pouco a gente não tem mais isso”.

A falta de manutenção das estradas tem causado prejuízos não apenas aos moradores, mas também aos motoristas de caminhões que transportam mercadorias pela região. Em dias de chuva, a situação se agrava, resultando em caminhões atolados e interrupções no tráfego.

Diante desse cenário, os moradores clamam por uma ação urgente das autoridades responsáveis para solucionar os problemas de infraestrutura.

Confira entrevista completa

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Campanha de Vacinação contra a gripe é antecipada em Santa Catarina

Por Ligado no Sul19/03/2024 09h02
Foto: Ricardo Trida / SECOM

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), começou a distribuir as vacinas contra a gripe para os municípios nesta segunda, 18. A aplicação começa assim que as cidades receberem os imunizantes. O dia D, sábado em que há uma mobilização estadual para vacinação, está previsto para ocorrer no dia 13 de abril.

A estratégia vem depois do anúncio do Ministério da Saúde em antecipar para março a Campanha de Vacinação contra a gripe que ocorre tradicionalmente entre os meses de abril e maio. A antecipação ocorrer em virtude do aumento de casos de doenças respiratórias em todo o país.

Assim como nos anos anteriores, a vacinação contra a gripe será destinada apenas para a população dos grupos prioritários, um total de 3.023.725 pessoas. A meta é imunizar, ao menos, 90% desse público até o dia 31 de maio.

A gerente de doenças infecciosas agudas e imunização da Dive, Arieli Schiessl Fialho, destaca que a vacina tem papel fundamental na prevenção de casos graves, hospitalizações e mortes pela doença. “Todas as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários são pessoas mais vulneráveis, mais suscetíveis a evoluir para gravidade caso sejam infectadas pelo vírus influenza, que causa a gripe. Então, é extremamente importante que essa população procure uma unidade de saúde e tome a vacina”, esclarece.

A vacina contra a gripe oferecida na rede pública de saúde é a trivalente. Ela protege contra os principais vírus influenza em circulação no Brasil, que são o influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e o vírus influenza B. A SES ressalta que a dose não causa gripe e pode ser aplicada simultaneamente com outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação. Crianças que vão receber a vacina pela primeira vez devem tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.

 Os grupos prioritários a serem vacinados são

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);Trabalhadores da saúde;
  • Gestantes e puérperas (mães até 45 após o parto);
  • Professores do ensino básico e superior;
  • Povos indígenas e quilombolas;
  • Idosos com 60 anos ou mais de idade;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das Forças de Segurança e Salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
  • Trabalhadores Portuários;
  • População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

Casos de gripe em Santa Catarina

Até o dia 9 de março, segundo boletim epidemiológico da doença divulgado pela Dive, foram confirmados no estado de Santa Catarina 95 hospitalizações por gripe (influenza), sendo que os mais acometidos foram os idosos com 60 anos ou mais (51%). Deste total, sete pessoas morreram. A grande maioria também idosos acima dos 60 anos (85%), grupo prioritário na Campanha de Vacinação contra a gripe.

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Operação conjunta interdita Comunidade Terapêutica em Laguna após indícios de tortura

Por Ligado no Sul19/03/2024 08h27
Foto/MPSC

Uma operação conjunta realizada por diversas autoridades, incluindo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Vigilância Sanitária e Secretaria de Assistência Social do Município, resultou na interdição de uma comunidade terapêutica em Laguna, na última quinta-feira, dia 14. A ação, organizada pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca, revelou inúmeras irregularidades, incluindo indícios de tortura e cárcere privado.

Após a interdição, os 49 acolhidos foram retirados do local com o apoio da assistência social, que facilitou os contatos com suas famílias e providenciou encaminhamentos socioassistenciais. Três responsáveis pela comunidade foram presos em flagrante pelas Polícias Militar e Civil, sob suspeita de sequestro e cárcere privado. Em audiência de custódia, a pedido da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Laguna, as prisões em flagrante foram convertidas em prisões preventivas.

Condições precárias e práticas de cárcere

Durante a vistoria, diversos acolhidos relataram terem sido levados ao local contra sua vontade e que sete deles estavam em cárcere privado. Eles apresentaram à equipe um quarto onde ficavam praticamente trancados 24 horas por dia. Segundo os relatos, a porta do cômodo era mantida trancada e um monitor vigiava a saída do lado de fora. Eles afirmaram ainda que faziam todas as refeições dentro do quarto, compartilhavam um banheiro e eram frequentemente agredidos.

Os acolhidos também revelaram que medicamentos controlados eram administrados para dopá-los quando recém-chegados à força. Durante a vistoria, a equipe constatou a presença de um interno totalmente dopado dentro do quarto, que precisou de atendimento emergencial do Corpo de Bombeiros para ser transportado a um hospital.

A equipe observou que o quarto, que abrigava beliches, possuía apenas dois ventiladores e contava com ventilação natural limitada por uma única janela gradeada. As paredes do cômodo exibiam marcas de sangue, atribuídas pelos internos às agressões sofridas no local. Na parte externa do dormitório, foi encontrado um pedaço de madeira que, segundo os acolhidos, era utilizado como instrumento de tortura.

Além das violações de direitos humanos, a Comunidade Terapêutica não possuía responsável técnico, alvará sanitário, de funcionamento e projeto de prevenção de incêndio aprovado. Também estava superlotada e desrespeitava diversas outras normas sanitárias de funcionamento. O local foi interditado tanto pela Vigilância Sanitária quanto pelo Corpo de Bombeiros.

O relatório policial emitido pela Polícia Civil também revelou descobertas alarmantes. Durante a busca no veículo de um dos responsáveis pela comunidade terapêutica, foram encontrados  um porrete de metal, um par de algemas e um facão. Além disso, uma bolsa contendo várias cartelas de medicamentos controlados foi apreendida.

Essas evidências adicionais reforçam a gravidade das violações constatadas durante a operação.  De acordo com a  Promotora de Justiça Bruna Gonçalves Gomes, as descobertas não apenas violaram as normas que regem o funcionamento das Comunidades Terapêuticas, mas também os direitos individuais dos internos. Ela destacou a prática de “resgates” forçados, a manutenção dos acolhidos trancados contra sua vontade, além de relatos e evidências de agressões físicas.

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