A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a proibição da comercialização de álcool líquido 70%, retomando uma medida que havia sido flexibilizada em 2020 em resposta à pandemia de Covid-19. A autorização temporária para venda do produto expirou em dezembro do ano passado, levando à decisão de proibir novamente sua comercialização.

Os estabelecimentos que ainda possuem estoques do álcool líquido 70% terão até o dia 30 de abril para esgotá-los, após o que a venda do produto será vetada. No entanto, é importante ressaltar que a venda do álcool líquido 70% na forma de gel permanece liberada.

A decisão inicial de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de adotar medidas preventivas para conter a disseminação do novo coronavírus. Entretanto, a Anvisa alertou sobre os riscos associados ao produto, destacando sua alta inflamabilidade. Vale lembrar que o álcool líquido 70% já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.

A terceira rodada de negociação dos trabalhadores da saúde com o Sindicato Patronal na quinta-feira, dia 4, foi demorada, mas sem definição e fechamento de uma proposta satisfatória para ser apreciada pela categoria nas Assembleias.

A direção do Sindicato rejeitou na mesa a mesma proposta já oferecida nas reuniões anteriores pelas instituições de saúde do repasse somente da inflação do período de 100%, ou seja, de 3,6% para todos os trabalhadores, menos os trabalhadores da enfermagem. E o mesmo percentual de 3,6% no ⁠vale alimentação além de não aceitam inclusão do Piso da Enfermagem na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), Cléber Ricardo da Silva Cândido, entende que a negociação está longe de ser aceita pela categoria: “A hora agora é de união e luta dos trabalhadores. Precisamos ampliar este debate para valorizar todos os trabalhadores da saúde, com um reajuste satisfatório e digno e, incluir o aumento no complemento repassado pelo do Governo Federal, no Piso da Enfermagem”, avalia Cleber.

Para Cleber, a base da negociação com o Patronal deve ser a mesma do IMAS aprovada pelos trabalhadores. Eles garantiram 4.5% de aumento geral para todos e nos Piso da Enfermagem e mais R$ 25,00 no vale alimentação. A direção do Sindisaúde deverá encaminhar uma nova proposta ao Sindicato Patronal Sinessul nos próximos dias.

Neste sábado, a grande final do Campeonato Catarinense 2024 será protagonizada pelo Criciúma e o Brusque, marcando o segundo confronto consecutivo entre as equipes na disputa pelo título. O embate decisivo acontecerá às 16h30h no estádio Heriberto Hülse.

Na primeira partida da final, realizada no estádio Dr. Hercílio Luz, em Itajaí, o Tigre saiu vitorioso com um placar de 2 a 1. com gols de Tobias Figueiredo e Fellipe Mateus.

Com a vantagem conquistada no jogo de ida, a equipe comandada pelo técnico Cláudio Tencati está a um empate de garantir o bicampeonato. No entanto, em caso de vitória do Brusque por um gol de diferença, o título será decidido nos pênaltis .

O Tigre chega à final com a vantagem de jogar em casa, após liderar a primeira fase do Campeonato Catarinense com 25 pontos. Por sua vez, o Brusque, adversário na decisão, encerrou a fase classificatória na 6ª posição, somando 17 pontos.

Na preparação final para o confronto, o elenco do Criciúma realizou seu último treinamento na tarde de sexta-feira.

Nessa sexta-feira, 5, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) fez uma atualização da Lista Suja, adicionando 248 empregadores acusados de submeter trabalhadores a condições similares à escravidão. Esse aumento representa o maior acréscimo registrado desde a criação da lista, que passa por atualizações a cada seis meses.

Entre os empregadores listados, 43 foram inseridos devido à constatação de práticas de trabalho análogo à escravidão no âmbito doméstico, mostrando que esse tipo de exploração não se limita apenas a setores tradicionais.

As atividades econômicas com maior número de empregadores incluídos nesta atualização são: trabalho doméstico (43), cultivo de café (27), criação de bovinos (22), produção de carvão (16) e construção civil (12).

Os empregadores listados foram identificados durante ações de fiscalização realizadas por auditores do trabalho do MTE, que atestaram as condições de trabalho desumanas. Essas operações geralmente envolvem múltiplos órgãos, como Defensoria Pública da União, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e outras forças de segurança.

Durante as inspeções, os auditores do trabalho lavram autos de infração para cada irregularidade descoberta, quando constatam graves violações de direitos trabalhistas. O empregador flagrado nessas condições receberá o auto de infração específico, iniciando um processo administrativo que garante contraditório e ampla defesa.

A inclusão na Lista Suja ocorre somente após a conclusão do processo administrativo que julga as irregularidades relacionadas ao trabalho análogo à escravidão. Segundo o MTE, o nome de cada empregador permanecerá na lista por dois anos.

Além dos novos nomes adicionados, a lista também teve 50 nomes excluídos nesta atualização, que completaram o período de publicação estipulado.

Para acessar a lista completa com os nomes dos mais de 650 empregadores incluídos, basta clicar [aqui]