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Ligado no Sul
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Procon de Tubarão utiliza equipamento que identifica combustível adulterado em apenas sete segundos

Por Ligado no Sul21/07/2025 11h00
Foto/Divulgação PMT

O Procon de Tubarão realizou uma operação de fiscalização em três postos de combustíveis do município. A ação teve como objetivo verificar a qualidade da gasolina vendida e assegurar que os volumes abastecidos correspondem exatamente à quantidade paga pelos consumidores.

Durante a vistoria, foi utilizado um equipamento moderno chamado fotômetro, capaz de identificar adulterações na gasolina e no etanol com alta precisão e rapidez. Com apenas 1 ml de amostra, o aparelho analisa o combustível e, em sete segundos, informa se ele está dentro dos padrões exigidos pela legislação.

Foram testadas amostras de gasolina comum e aditivada, e todas apresentaram resultados satisfatórios. Os combustíveis estavam dentro do limite legal de 27% de adição de etanol, não sendo identificada nenhuma irregularidade.

Mudança na legislação entra em vigor em agosto – A ação também teve caráter educativo, uma vez que, a partir do dia 1º de agosto, entra em vigor a nova regra aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que aumenta de 27% para 30% o percentual obrigatório de etanol na composição da gasolina. A medida pode gerar uma redução no preço do combustível para o consumidor final.

O Procon reforça seu compromisso com a proteção do consumidor, atuando de forma preventiva e fiscalizadora para garantir a qualidade dos produtos e a transparência nas relações de consumo em Tubarão.

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Delegado-geral de SC confirma que 130 pessoas com patrimônio milionário burlaram regras do Universidade Gratuita

Por Ligado no Sul21/07/2025 10h30
Foto/Reprodução

Em entrevista ao Jornal da Guarujá nesta segunda-feira (21), o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, falou sobre a investigação que revelou fraudes no programa Universidade Gratuita, voltado ao acesso ao ensino superior por estudantes de baixa renda. Segundo ele, 130 pessoas com alto patrimônio foram beneficiadas de forma indevida pelo programa.

“Nós começamos um trabalho de investigação de suspeitos que estariam burlando o benefício do Universidade Gratuita a partir de um cruzamento de dados, com os beneficiados e fontes validadas como o CAGED, Detran, cartório de registro de imóveis e portais de transparência. Alcançamos aí um número de 130 indivíduos que têm um alto patrimônio e foram beneficiados”, afirmou.

De acordo com o delegado, o programa prevê que os beneficiados apresentem documentação e assinem uma declaração de que possuem ou não determinado patrimônio. “Universidade Gratuito é um programa onde as pessoas são beneficiadas por bolsas, e elas têm que ter um índice de carência. […] Identificamos que 130 pessoas burlaram o sistema e obtiveram indevidamente o benefício.”

A Polícia Civil solicitou mandados de busca e apreensão, com parecer favorável, mas o pedido foi negado pela Justiça. Ainda assim, a investigação segue em andamento. “São indivíduos que estão em 53 cidades do Estado e que frequentam 39 universidades, sejam elas com fins lucrativos ou sem fins lucrativos”, explicou.

Além desses 130 casos, outros 150 beneficiários do programa estão sendo investigados por não atenderem a outro critério essencial: o de residência mínima de cinco anos em Santa Catarina. “Esses também cometem um ilícito, porque não fariam jus ao benefício, mesmo tendo índice de carência, pois é necessário que seja catarinense ou que resida há cinco anos no Estado”, detalhou Ulisses Gabriel.

Segundo ele, os próximos passos envolvem coleta de documentos nas universidades e realização de interrogatórios. “Já solicitamos todas as documentações nas universidades a respeito desses candidatos que obtiveram indevidamente esses benefícios”, disse.

Em caso de comprovação das fraudes, os beneficiários deverão responder judicialmente. “Sim, eles serão levados à Justiça. Tem um grupo que cometeu o crime de falsidade ideológica. Diante disso, o Ministério Público poderá fazer proposta de acordo de não persecução penal se não possuírem antecedentes criminais.”

Ele também esclareceu que, além de punições, os investigados poderão ter que devolver os valores ao Estado. “Obtida toda a vantagem indevidamente, farão com que devolvam os valores pagos pelo Estado às universidades. E automaticamente também receberão sanção penal no acordo de não persecução penal.”

Questionado sobre o impacto da descoberta de que pessoas com alto poder aquisitivo se aproveitaram de um programa social, o delegado foi direto: “Os sistemas são feitos para funcionar e são operados por pessoas. O problema são as pessoas mal-intencionadas que usam o sistema para cometer crimes”, pontuou.

“A gente cria um sistema para beneficiar as pessoas de baixa renda, que são carentes, e pessoas de má índole, que têm condição, acabam obtendo vantagem indevida”, finalizou.

Confira entrevista completa

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Zumba está de volta em Urussanga com aulas gratuitas à comunidade

Por Ligado no Sul21/07/2025 10h00
Foto/Ilustrativa

O Governo Municipal de Urussanga, por meio da Secretaria de Saúde, retoma nesta segunda-feira, dia 21, as aulas de Zumba, uma das atividades mais solicitadas pela comunidade. A primeira aula será no salão da igreja da comunidade de Rio Salto, às 18h30, e a segunda aula será no ginásio Monsenhor, às 20h, no Centro, ambas de forma gratuita e sem a necessidade de inscrição.

As aulas de Zumba vão ser realizadas durante a semana em seis grupos de diferentes bairros. “Recebemos muitos pedidos da comunidade e trabalhamos com empenho para viabilizar o retorno das aulas. Estamos felizes em oferecer essas novas aulas de Zumba, uma atividade saudável e que transforma a rotina de quem participa”, declara a prefeita de Urussanga, Stela de Agostin Talamini.

A secretária de Saúde, Camila Martins, ressalta os benefícios da prática. “Além dos ganhos físicos, como o fortalecimento muscular e a melhora da saúde cardiovascular, a Zumba também tem um impacto muito positivo na saúde mental. É uma ferramenta poderosa para aliviar o estresse, melhorar o humor e fortalecer os vínculos sociais”, descreve.

A Zumba é uma modalidade que combina dança com movimentos aeróbicos, proporcionando uma experiência dinâmica e prazerosa. As aulas vão ter 45 minutos de duração e serão realizadas conforme o cronograma abaixo:

Segunda-feira
Rio Salto (Salão da Igreja) – 18h30
Centro (Ginásio Monsenhor) – 20h

Terça-feira
Nova Itália (Ginásio) – 19h
São Pedro (Salão da Igreja) – 20h15

Quarta-feira
Rio América (Ambra) – 18h30
Centro (Ginásio Monsenhor) – 20h

Quinta-feira
Nova Itália (Ginásio) – 18h
São Pedro (Salão da Igreja) – 19h30

Sexta-feira
Linha Pacheco (Salão da Igreja) – 19h

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FIESC alerta para impacto de tarifa dos EUA e defende negociação sem retaliações

Por Ligado no Sul21/07/2025 09h30
Foto/Reprodução

Diante da possível aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, anunciada pelo presidente norte-americano Donald Trump, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) expressou preocupação com os impactos econômicos. Em entrevista ao Jornal da Guarujá, o presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, pediu serenidade nas negociações e se posicionou contra qualquer tipo de retaliação por parte do governo brasileiro.

“Há uma grande preocupação com essa situação, com essa possível aplicação de tarifa sobre os produtos que são exportados aos Estados Unidos. Isso nos preocupa bastante, e esperamos que haja rapidamente uma solução para essa questão, sob pena de ter um impacto muito negativo na sociedade brasileira como um todo”, afirmou.

Segundo ele, a FIESC já se mobilizou nos bastidores: “Desde o início, a Federação das Indústrias de Santa Catarina reuniu os empresários para ouvir quais seriam as ações e discutir as medidas que nós poderíamos tomar. Foram definidas algumas ações muito rapidamente e solicitamos ao governo federal que fizesse uma negociação de forma serena, diplomática, para que não houvesse confronto com o governo americano.”

Aguiar ressaltou que a federação é contrária a qualquer tipo de retaliação comercial: “Entendemos que o Brasil é o elo fraco dessa corrente internacional de negócios com os Estados Unidos.” Ele também sugeriu que fornecedores brasileiros dialoguem com seus clientes norte-americanos, pedindo que eles pressionem o governo de Trump contra a tarifa. “A aplicação dessa tarifa impactará o custo de produtos que Santa Catarina exporta, e há itens que não têm substituição no mercado americano. Um exemplo são os blocos cabeçotes de motor fabricados pela Fundição Tupy, de Joinville.”

“Lei da reciprocidade deve ser o último dos últimos recursos”

Aguiar disse ainda que a FIESC não apoia a aplicação da chamada “lei da reciprocidade”, cogitada pelo governo brasileiro: “É uma ferramenta que pode ser usada em qualquer negociação internacional, não só com os Estados Unidos. Mas entendemos que ela não deve ser aplicada. É o último dos últimos recursos.”

Ele informou que esteve em Brasília para levar essa posição ao vice-presidente Geraldo Alckmin. “Estive lá na quarta-feira, com o vice-presidente, que é o interlocutor principal nessa negociação. Expusemos nossa posição contrária à retaliação, e houve até uma compreensão dele de que essa de fato deveria ser a última alternativa. Até pela característica do próprio presidente americano, não devemos criar provocação. Precisamos encontrar, com serenidade e boa diplomacia, um caminho que continue viabilizando as exportações de Santa Catarina e do Brasil.”

“As ações do governo brasileiro estão muito tímidas”

Questionado sobre a postura do governo federal, Aguiar foi enfático: “Traz um certo alívio saber que o vice-presidente está à frente, mas achamos que o governo brasileiro está com ações muito tímidas. Nós já vimos pessoas do alto escalão norte-americano se mobilizando, e agora o nosso Congresso Nacional também precisa ir aos Estados Unidos para dialogar.”

Ele relatou que a embaixadora brasileira nos Estados Unidos estava de férias, mas foi convocada a retornar. “Deve haver pressão e participação de representantes do alto escalão brasileiro nos canais possíveis de negociação. Sabemos que o presidente Trump não quer receber o presidente Lula, mas existem outros caminhos.”

Pequenas e médias empresas devem ser as mais afetadas

Sobre os setores catarinenses mais atingidos, Aguiar destacou: “A primeira empresa mais prejudicada é a Embraer, a segunda é a Suzano de Papel e Celulose e a terceira é a Fundição Tupy. São empresas de grande porte que têm condição de negociar. O que nos preocupa são os setores de madeira e outros que envolvem pequenas e médias empresas, que não têm o mesmo poder de articulação.”

A FIESC também sugeriu oficialmente ao governo federal que solicite uma prorrogação do prazo para aplicação da tarifa. “Pedimos uma prorrogação de no mínimo 90 dias, para dar tempo às empresas se adaptarem e para haver mais espaço de negociação. Esperamos que isso seja atendido.”

Segundo Aguiar, o vice-presidente Alckmin sinalizou que tentará esgotar as negociações até 1º de agosto e, se necessário, pedirá prorrogação. “Mas, na nossa visão, essa prorrogação já deveria ser solicitada agora. Esperar até o dia 1º de agosto é muito arriscado.”

Para o presidente da FIESC, a medida dos Estados Unidos tem motivações políticas. “Tenho certeza de que as questões políticas estão sendo colocadas à frente do interesse comercial e da economia. Não há razões econômicas para essa tarifa. O Brasil é deficitário na balança com os Estados Unidos. Eles têm superávit conosco. É uma questão unicamente e exclusivamente política.”

Aguiar finalizou afirmando que a FIESC está atuando em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e participando diariamente de reuniões e articulações. “Muita coisa ainda pode acontecer até o dia 1º de agosto. Estamos trabalhando intensamente com a CNI para tentar reverter essa situação.”

Confira entrevista completa

 

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