A etiqueta da tosse ou etiqueta respiratória é uma prática muitas vezes subestimada, mas fundamental na prevenção de doenças respiratórias, incluindo gripe, resfriado e Covid-19, entre outras.

De acordo com a Dra. Regina Célia Santos Valim, infectologista da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar com o antebraço, em vez da mão, é essencial para evitar a disseminação do vírus para objetos e outras pessoas. Ela destaca: “Quando a gente fala para uma p30essoa que ela deve usar o antebraço para cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, por exemplo, é porque, se ela usar a mão, os agentes infecciosos vão ficar ali na mão dessa pessoa e ela vai acabar tocando algum objeto, vai cumprimentar alguém e, assim, transmitir o vírus para uma segunda pessoa. Por isso, fazer o uso da etiqueta da tosse é essencial na prevenção das doenças respiratórias”.

Além das práticas individuais, a vacinação é uma medida importante para proteger os grupos mais vulneráveis, que têm maior risco de desenvolver complicações graves decorrentes de doenças respiratórias como a gripe e a Covid-19.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) destaca a importância da Campanha de Vacinação contra a Gripe em Santa Catarina, enfatizando que todos os grupos prioritários devem buscar uma unidade de saúde até 31 de maio para receber a vacina. Entre os grupos prioritários estão crianças de 6 meses a 5 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores, povos indígenas, quilombolas, idosos, pessoas em situação de rua, profissionais das Forças de Segurança e Salvamento, profissionais das Forças Armadas, pessoas com doenças crônicas, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, trabalhadores portuários, população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

O Ministério do Trabalho lançou, neste mês de abril, a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho 2024, com um chamado especial para o estado de Santa Catarina. Anualmente, o Brasil registra cerca de 600 mil comunicações de acidentes laborais, resultando em 150 mil auxílios-doença requeridos. Destes, Santa Catarina responde por aproximadamente 8 a 9%, tanto em benefícios quanto em acidentes.

A campanha visa incentivar empresas e instituições a aderirem às ações preventivas. A adesão pode ser feita através do site do Ministério do Trabalho, onde também estão disponíveis materiais educativos para serem compartilhados com os colaboradores. Pedro Maglioni, auditor fiscal do trabalho em Santa Catarina, destaca a importância das ações que devem ser desenvolvidas até outubro.

“Esse ano, o tema é segurança de máquinas e equipamentos. Provavelmente, a gente vai ter alguns eventos mais técnicos. Sobre o cumprimento da norma, isso culmina no mês de outubro, onde a gente tem uma outra data importante que é o Dia Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho nas escolas. A gente vem realizando já há algum tempo, com a adesão de muitas escolas públicas e privadas, um concurso para os estudantes, o intuito disso é que a gente possa ter essa cultura de segurança, de prevenção desde a escola.”

Santa Catarina figura entre os estados com maior incidência de acidentes e afastamentos do trabalho, sendo o quarto em registros e o terceiro em concessão de auxílios do INSS relacionados a doenças ocupacionais e acidentes laborais. O auditor fiscal do trabalho ressalta que proporcionalmente os números do estado não são favoráveis.

“Temos o contexto nacional que é muito ruim, mas Santa Catarina está pior do que a média nacional. Santa Catarina tem a maior taxa de incidência de acidentes de trabalho no Brasil. Ou seja, existe uma probabilidade muito maior de se acidentar em Santa Catarina do que em qualquer outro estado do Brasil.”

Desde 2022, a Superintendência do Ministério do Trabalho em Santa Catarina registra 420 embargos e interdições de atividades que geravam riscos para os trabalhadores do estado. Para Maglioni, é fundamental conscientizar e gerir a saúde e segurança do trabalhador.

“É importante a gente frisar que a expressão do trabalho não vai resolver esse problema sozinha. É impossível que a gente esteja o tempo inteiro monitorando a atividade de todas as empresas. Ou seja, a princípio é que as próprias organizações precisem saber que existem meios de prevenir.”

*Com informações Acaert

O Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, de Orleans, recebeu um total de 240 estudantes do ensino fundamental, de quatro instituições do município. Os alunos participaram da programação da Semana da Cultura Indígena, realizada de 17 a 23 de abril.

As Escolas de Educação Básica Lauro Pacheco dos Reis, Cônego Santos Sprícigo, Oratório e o Colégio Unibave participaram da ação educativa Casas Subterrâneas, quando foi construída uma réplica de uma casa subterrânea utilizada pelos povos Kaigang e, ainda, de um acampamento utilizado pelos Xoklengs, que habitavam a região de Orleans.

Os visitantes, acompanhados dos professores, participaram de uma conversa sobre as habitações indígenas, abordando os vários tipos de construções. “Construímos no espaço do Museu uma réplica de uma casa subterrânea e de um acampamento Xokleng. Organizamos o ambiente com acervo indígena e com alguns tipos de alimentos que eram coletados por eles”, descreve a colabora do Museu, Rosani Hobold Duarte.

Após exploração dos espaços criados, as crianças tiveram a oportunidade de montar uma maquete no formato de casa subterrânea com objetos que representavam o modo de vida dos indígenas.

“Foi muito bom ver o brilho nos olhos das crianças que estavam participando da ação educativa. Foi perceptível que adquiriram muito aprendizado sobre a cultura dos povos originários da nossa região”, comentou Rosani.

Na última sessão da Câmara de Vereadores de Orleans, realizada no dia 22, o vereador Valter Orben fez duras críticas ao governo municipal. O alvo de sua reprovação foi um projeto de lei enviado pelo executivo, que propõe o repasse de oitenta mil reais à Federação Catarinense de Atletismo para a realização do Rio do Rastro Marathon, evento sediado na cidade de Orleans.

As críticas levantadas por Orben foram tema de discussão no Jornal da Guarujá na manhã desta quinta-feira, 25, quando o prefeito Jorge Koch foi entrevistado. O prefeito explicou que o investimento visa promover a cidade, que já está em sua quarta edição em Orleans. A Rio do Rastro Marathon atrai mais de mil e quinhentos atletas, que participam de provas de corrida de ciclismo e pedestre, percorrendo um trajeto de quarenta e dois quilômetros até o topo da Serra do Rio do Rastro.

“É um evento que traz mais de mil e quinhentos atletas, tanto no sábado no domingo. Faz a primeira prova de ciclismo e no domingo faz a prova de corrida pedestre aonde eles correm, quarenta e dois quilômetros até o topo da serra e lá na serra então é o evento final onde tem toda a premiação. É um evento grandioso a nível nacional e internacional,” explicou Koch.

Koch ressaltou que a verba destinada ao esporte é separada e específica, não interferindo nos investimentos em outras áreas, como saúde, educação e infraestrutura. Ele defendeu que eventos como a Rio do Rastro Marathon são importantes para promover a cidade e atrair investidores e turistas.

“Quando a prefeitura mandou o orçamento, n o ano passado para a Câmara e os vereadores sabem disso, o  vereador específico (Valter Orben), ele mesmo aprovou o orçamento. Nós encaminhamos um orçamento onde nós destinamos cento e dez milhões para diversas entidades, eventos da nossa cidade e cerca de seiscentos mil reais está reservado para o esporte,” acrescentou o prefeito.

Koch também mencionou durante a entrevista que a cidade conta com 240 leitos que já estão ocupados, ressaltando a importância de investimentos como o Rio do Rastro Marathon para fortalecer a economia local e impulsionar o turismo.

O prefeito criticou a postura de alguns vereadores que se opõem às iniciativas da administração municipal por motivos políticos, sem considerar o benefício que tais eventos trazem para a comunidade. Koch também destacou o retorno econômico e turístico que a corrida proporciona, citando o interesse de empresários e a projeção nacional e internacional que Orleans recebe através do evento.

“Eu fico chateado é que ele (o vereador) joga a comunidade contra a administração. Ah, porque poderia fazer uma ponte, poxa! nós estamos construindo mais de quinze milhões de reais em pontes pro interior” lamentou Koch.

Além disso, o prefeito esclareceu que a gestão destina recursos para diversas entidades e projetos na cidade, visando o desenvolvimento local e o bem-estar da população. Ele lamentou a postura de alguns vereadores que, segundo ele, buscam apenas criticar a administração sem apresentar propostas construtivas.

Sobre a próxima eleição municipal, Koch afirmou que as pesquisas de aprovação da administração e de intenção de voto demonstram o reconhecimento do trabalho realizado nos últimos anos. Ele destacou a importância de uma gestão responsável e transparente, comprometida com o desenvolvimento de Orleans e o bem-estar de seus cidadãos.

“A pesquisa demonstra que 65% da população aprova nossa gestão e 32% declaram que votariam em um candidato que eu apoio,” afirmou Koch.

Ainda durante a entrevista, o prefeito de Orleans falou sobre a inauguração da pavimentação asfáltica de 1.700 metros da Estrada Geral da comunidade de Sesmaria, nesta sexta-feira, 26, às 17h30 e também da inauguração da nova  Praça e Parquinho “Francisco Pedro Cardozo” , no bairro Nova Orleans, que acontece neste domingo, 28, às 17h, com a a presença da banda Estrela do Oriente.

A obra do parquinho que mede 587,50m², custou  R$209.150,50 (duzentos e nove mil, cento e cinquenta reais e cinquenta centavos), é uma homenagem ao orleanense que nasceu, empreendeu e constituiu família, deixando um importante legado à cidade.

Confira entrevista completa