Comerciantes e moradores da Vila Nova, em Içara, manifestaram suas preocupações e reivindicações em relação ao projeto de duplicação da rodovia SC-445, que corta o bairro e conecta a BR-101 à região central do município. A discussão ocorreu durante uma audiência pública conduzida pela Comissão de Transportes, Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura da Assembleia, realizada no salão da Paróquia São Miguel Arcanjo, em Içara, na noite desta quinta-feira (23).

O deputado Volnei Weber (MDB) destacou que a audiência foi convocada em resposta ao pedido da comunidade da Vila Nova. “Estamos apenas atendendo a um anseio da população, que nos procurou com o objetivo de ser ouvida”, afirmou. Ele ressaltou que não há intenção de paralisar a obra, mas enfatizou a importância de dar voz às preocupações dos cidadãos. “Ninguém quer a paralisação da obra, ninguém é contra o desenvolvimento. Mas as pessoas querem e precisam ser ouvidas.”

As obras, sob responsabilidade da Secretaria de Estado da Infraestrutura (SEI), tiveram início em novembro do ano passado, com previsão de conclusão até maio de 2024. O projeto envolve a duplicação de 2,5 quilômetros, incluindo a construção de ciclofaixas e trechos com até três faixas de rolamento em cada uma das duas pistas, totalizando um investimento de R$ 43,7 milhões. Técnicos da SEI mencionaram que o projeto original já passou por ajustes, incluindo reduções na largura da pista em determinados trechos.

Durante a audiência, os participantes expressaram críticas em relação a pontos específicos do projeto, principalmente a construção das três faixas de rolamento. Alegaram que a ocupação praticamente total da faixa de domínio está prejudicando estabelecimentos comerciais às margens da SC-445.

Claudinei Defani, representante da comunidade, enfatizou que a duplicação é favorável ao desenvolvimento, mas expressou oposição à triplicação, considerando-a um gasto desnecessário. Alertou que a execução atual da obra pode resultar no fechamento de empresas na região e na inviabilização de propriedades ao longo da rodovia.

O vereador Geraldo Baldissera (MDB) destacou que já existem casos de empresas que deixaram o bairro devido às obras. O comerciante Ademar Junkoski compartilhou sua dificuldade em receber clientes, pois a rua de acesso ao seu empreendimento foi prejudicada pela obra. “Pedimos que vocês olhem para isso e pensem. São mais de 30 empresários que estão sendo prejudicados”, ressaltou.

Júlio César da Silva, morador da Vila Nova há 56 anos, apelou aos responsáveis pela obra para considerarem o prejuízo local. Adriana Vieira, proprietária de uma confecção, questionou: “Seria um prejuízo para o Estado mudar a obra. Mas e o nosso prejuízo, como fica?”

A ausência de representantes da Prefeitura de Içara na audiência também foi alvo de críticas, uma vez que o projeto foi elaborado pela municipalidade. Apesar de uma carta aberta da administração sobre a obra ter sido encaminhada, a leitura foi interrompida a pedido dos participantes.

O secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper, comprometeu-se a levar as reclamações dos participantes ao governador Jorginho Mello (PL) em busca de uma solução. Ao encerrar a audiência, o deputado Volnei Weber criticou o custo da obra e assegurou que todas as preocupações levantadas serão apresentadas ao governador para uma análise cuidadosa. “Temos que respeitar o dinheiro público, que é o dinheiro do contribuinte”, concluiu.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 23, o Banco Central (BC) emitiu um alerta aos correntistas que possam ter valores esquecidos no sistema financeiro. A instituição ressaltou que a única fonte segura para consulta é a página oficial do BC e alertou sobre o uso de um falso aplicativo encontrado em anúncios no Facebook.

A consulta de valores e o pedido de resgate deverão ser  feitos exclusivamente pelo site do Banco Central, sem exigir o pagamento de taxas, como ocorre no anúncio. O acesso ao sistema – onde pode ser pedida a retirada de valores – exige conta nível prata ou ouro (de maior segurança) no Portal Gov.br.

Em nota, o BC esclareceu que, além de não existir o aplicativo, não envia links, nem e-mails a correntistas. “O Banco Central alerta que não envia e-mails nem links. Ninguém está autorizado a entrar em contato com o cidadão em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber. Além disso, o cidadão não deve fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. Caso já tenha sido vítima de golpe, o cidadão deve procurar a polícia e registrar um boletim de ocorrência”, informou o Banco Central.

Caso alguém tenha sido vítima do golpe, o BC aconselha a procurar imediatamente as autoridades policiais e registrar um boletim de ocorrência. Além disso, o consumidor deve entrar em contato com seu banco ou operadora de cartão de crédito para denunciar a fraude e solicitar o estorno do valor. O Procon local também deve ser acionado para registrar uma reclamação contra a empresa desenvolvedora do aplicativo fraudulento.

O falso aplicativo foi removido da Google Play Store, mas a empresa responsável ainda mantém outros aplicativos suspeitos, prometendo consultas relacionadas a benefícios como restituição de Imposto de Renda, Auxílio Gás e Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

O Presidente da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), Paulão, e o Prefeito Municipal de Rio do Sul, José Eduardo Thomé, anunciaram  o cancelamento da 62ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC). O evento estava previsto para ocorrer de 29 de novembro a 9 de dezembro na cidade de Rio do Sul.

A decisão de cancelamento foi tomada em virtude dos estragos  resultante das fortes chuvas que assolaram o Vale e Alto Vale do Itajaí, impactando significativamente Rio do Sul, um dos municípios mais afetados em Santa Catarina e que seria a sede dos Jogos.

Em Nota Oficial conjunta, as autoridades destacaram diversos fatores que fundamentaram a decisão. Entre eles, a existência real de riscos à saúde e integridade física de todos os envolvidos nas competições, devido às condições climáticas adversas.

Além disso, foram considerados os alertas emitidos diariamente pela Defesa Civil do Estado de Santa Catarina, que apontam para a possível persistência de condições climáticas adversas. Documentos oficiais do Município de Rio do Sul também confirmaram a inviabilidade de realizar a edição do JASC este ano.

A decisão foi alinhada com o Governo do Estado de Santa Catarina, a Defesa Civil estadual e o próprio Município de Rio do Sul. O cenário de calamidade pública que se instalou na região, somado à dificuldade de locomoção pelo estado devido à malha viária comprometida, foi determinante na conclusão de que a realização do evento seria impraticável.

Ainda em nota, a  Fesporte e a Prefeitura de Rio do Sul expressam compreensão pelos inconvenientes causados por essa medida, mas reiteram seu compromisso com a preservação da segurança e integridade da comunidade esportiva e da população em geral.

Uma operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Civil de Santa Catarina,  realizou com sucesso a apreensão de mais de 300 quilos de maconha nessa quinta-feira, 23. A ação aprensão ocorreu em Grão-Pará.

A ação foi desencadeada após uma troca  de informações entre os diferentes órgãos de segurança. As investigações levaram à localização e abordagem de um veículo suspeito. A abordagem ocorreu enquanto o veículo descia a Serra do Corvo Branco, na SC-370, no município de Grão-Pará.

Ao vistoriar o porta-malas e o banco traseiro de um Renault/Duster com placas de Içara/SC, os agentes encontraram  308,9 quilos de maconha. O condutor, um homem de 24 anos, foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia de Grão-Pará.

Até agora, de acordo com a Policia Rodoviária Federal, mais 49.100 quilos de maconha já apreendidos em Santa Catarina.