A cerimônia de formatura coroou a 1ª Mentoria Empreendedora, promovida pelo Núcleo das Mulheres da Associação Empresarial de Orleans (ACIO). A celebração foi realizada na noite desta sexta-feira, dia 22. O projeto teve como objetivo capacitar as nucleadas nas áreas de marketing, finanças, liderança e comunicação.

Ao total, 20 mulheres participaram da mentoria com as especialistas Bruna Goulart (marketing), Beatriz Warmeling (liderança), Daniela Mazon (finanças) e Vanessa Perin (comunicação), durante quatro encontros. “O Núcleo das Mulheres Empreendedoras representa e orgulha a ACIO. Eu percebo o quanto ele é democrático e o quanto busca agregar. Além disso, trabalha a mentalidade empreendedora por meio dos valores do associativismo. Só posso parabeniza-las e dizer para que continuem assim”, ressaltou o presidente da ACIO, Italo José Zomer.

A coordenadora do Núcleo das Mulheres, Vanesa Bagio, aproveitou para agradecer a todos os envolvidos. “Às mentoras, deixo o meu mais profundo agradecimento. Vocês foram verdadeiras profissionais, transmitindo conhecimento, estimulando nossa curiosidade e nos guiando rumo ao desenvolvimento pessoal e profissional. À equipe da ACIO, agradeço por todo apoio, e às nucleadas, gratidão por dedicarem tempo e energia neste projeto. Cada detalhe foi cuidadosamente planejado e executado”, reconheceu ela, acrescentando que o momento serviu não apenas para celebrar as conquistas individuais, mas também o poder da união e da amizade.

Já a vice-coordenadora Camila Comelli falou sobre o que o projeto representou para todas. “Celebramos mais do que apenas uma conquista. Celebramos a força, a resiliência e a determinação que cada mulher tem dentro de si. A mentoria trouxe conhecimento, orientação, mas, acima de tudo, união. Formamos um Núcleo das Mulheres Empreendedoras, que compartilham o compromisso de se desenvolver continuamente. Nosso núcleo se fortaleceu ainda mais este ano. Só desejo que continuemos a sonhar, a inovar e a inspirar. Parabéns para todas que abraçaram esta ideia”, afirmou.

Na manhã desta segunda-feira, 25, um homem de 27 anos foi resgatado após cair de um telhado, aproximadamente 7 metros de altura, dentro de uma empresa na cidade de Araranguá.

De acordo com informações da Polícia Militar, o homem estava  sobre o telhado quando caiu. Ele permaneceu no local da queda durante a noite e foi encontrado somente pela manhã, quando o proprietário da empresa chegou para abrir o estabelecimento.

No momento em que o Corpo de Bombeiros chegou ao local, o homem estava deitado de costas (decúbito dorsal), consciente e orientado. Ele apresentava suspeita de fratura na região pélvica, além de escoriações na coxa esquerda. O homem também relatou estar com sono, sede e sentindo frio. No entanto, não conseguiu informar quanto tempo ficou caído até ser resgatado.

O homem foi conduzido ao Hospital Regional de Araranguá. Até o momento não há informações sobre o motivo do homem estar no telhado.

Orleans, uma cidade pioneira e inovadora no sul de Santa Catarina, vem se destacando como um exemplo na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) em suas políticas públicas. A busca constante por um futuro mais justo, igualitário e ambientalmente responsável tem colocado Orleans na vanguarda desse movimento global.

Nesta semana, de 25 a 29 de setembro, a cidade promove a “Semana ODS na Prática”, um evento que reúne atividades e iniciativas transformadoras alinhadas aos 17 ODS estabelecidos pela ONU. Para discutir esse tema relevante, o Jornal do Guarujá conversou com Thatiane Cordini Fernandes, Superintendente da Fundação Ambiental Municipal de Orleans, e Ana Carolina Volpato Bussolo, Gerente de Departamento.

Thatiane ressalta que os ODS não são uma novidade recente, mas sim um movimento que teve início em 2000, quando a ONU percebeu a necessidade de coordenar esforços globais para enfrentar desafios complexos. Nesse período, foram estabelecidos os Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que tinham como meta a redução da pobreza e a melhoria da qualidade de vida. Com o sucesso dessa iniciativa, os ODS foram introduzidos em 2012, expandindo-se para 17 objetivos interconectados que abrangem desde a erradicação da pobreza até a promoção da sustentabilidade ambiental.

Ana Carolina destaca que Orleans tem se destacado na implementação desses objetivos, abrangendo áreas como crescimento econômico sustentável, indústria e infraestrutura, consumo e produção responsável, além de parcerias e implementações diversas. A cidade também está empenhada em educar as futuras gerações sobre a importância da sustentabilidade, levando discussões sobre os ODS para as escolas e conscientizando as crianças desde cedo.

A “Semana ODS na Prática” prevê uma série de atividades, incluindo debates, ilustrações e ações educativas nas escolas.

O município de Orleans, como signatário dos ODS desde 2021, tem se destacado, estando atualmente em 44º lugar entre 5.570 concorrentes e em terceiro lugar no estado de Santa Catarina.

Programação

Nos dias 27 e 28 (quarta e quinta-feira), haverá entrega de material impresso (folder) aos alunos da rede municipal, estadual e particular do município, entre as escolas estão: EEB Conego Santos Sprícigo (bairro Murialdo); EEB Leopoldo Hannoff (comunidade do Barracão); EEB Martha Claudio Machado (Brusque do Sul); EEB Costa Carneiro (Centro); EEB Samuel Sandrini (Conde D´Eu); EEB José Antunes Matos (Pindotiba); Unibave (Centro) e Centro Educacional META (bairro Murialdo). Já no dia 29, sexta-feira, no período da manhã, a Praça Celso Ramos contará com um estande para que os cidadãos possam receber informações, tirar as dúvidas, compartilhar ideias e conhecer as iniciativas do Movimento ODS na cidade.

Confira entrevista completa

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal (MPF), fez um apelo pela rejeição e arquivamento de um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que busca proibir a união civil de pessoas do mesmo sexo no Brasil. De acordo com a PFDC, além de ser inconstitucional, a proposta vai de encontro a princípios internacionais e representa um retrocesso nos direitos e garantias fundamentais das pessoas LGBTQIA+.

O projeto de lei estava na pauta da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados para votação no dia 19, mas a votação foi adiada para o dia 27 devido a um acordo entre as lideranças partidárias. Antes da votação, está programada uma audiência pública para debater o tema, que ocorrerá na terça-feira, 26.

Em sua nota pública enviada à Casa, a procuradoria argumenta que negar o direito à união civil homoafetiva é equivalente a afirmar que os homossexuais possuem menos direitos que os heterossexuais, estabelecendo uma hierarquia de seres humanos baseada na orientação sexual. Para a PFDC, essa perspectiva é contrária aos princípios constitucionais, como a dignidade humana e a proibição de qualquer forma de discriminação.

A PFDC também destacou que o projeto ameaça cercear o direito de escolha das pessoas, uma questão que pertence à esfera privada e pessoal. Além disso, citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram que em 2021, 9,2 mil casais do mesmo sexo formalizaram suas uniões estáveis em cartórios. Se o projeto se tornar lei, novas uniões estariam vedadas ou não teriam os efeitos legais desejados, criando um desequilíbrio injustificado entre pessoas homo e heterossexuais.

A união civil é vista como um ato voluntário e privado, cuja essência é estabelecer uma parceria entre duas pessoas para compartilhar a vida. Para a procuradoria, a orientação sexual das pessoas envolvidas não deve importar, especialmente em um Estado democrático que garante liberdades fundamentais.

Entenda

Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu as relações entre pessoas do mesmo sexo como uniões estáveis, equiparando-as às uniões entre homens e mulheres. O STF também determinou que não há uma definição fechada ou restrita de família na Constituição e que não são necessárias formalidades específicas para que uma relação seja considerada uma família. Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ordenou que todos os cartórios do país realizassem casamentos homoafetivos.

O projeto em discussão na Câmara dos Deputados pretende alterar o Código Civil, afirmando que nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode ser equiparada ao casamento ou à entidade familiar. Atualmente, o Código Civil lista casos em que o casamento não é permitido, como uniões entre pais e filhos ou pessoas já casadas.

O relator do projeto, deputado Pastor Eurico (PL-PE), justifica que o casamento tem como ponto de partida e finalidade a procriação, excluindo, assim, a união entre pessoas do mesmo sexo. No entanto, a procuradoria argumenta que essa perspectiva relativiza a laicidade do Estado brasileiro ao se basear em argumentos com raízes em uma visão cristã do casamento.

Caso o projeto seja aprovado na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, ele seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em caráter conclusivo.