A atuação de um ciclone extratropical em alto mar provocou nessa quarta-feira, 27, ventos intensos em Santa Catarina. De acordo com dados gerados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), as rajadas de vento chegaram perto dos 110 km/h, como foi o caso de Laguna (109,1 km/h) e Imbituba (97,2 km/h). Já os demais municípios tiveram valores mais baixos:

As fortes rajadas de vento provocaram estragos em algumas localidades, de acordo com as coordenadorias regionais das Defesas Civis. Municípios como Imbituba, Criciúma, Içara e Passos Maia registraram algumas ocorrências relacionadas a destelhamentos, quedas de galhos de árvores, danos em outdoors, e falta de energia elétrica. São situações pontuais, onde as mesmas já estão sendo resolvidas.

Confira previsão do tempo para a quinta-feira, 28:

Na noite dessa quarta-feira, 27, um pedestre de 45 anos, perdeu a vida ao ser atropelado enquanto tentava atravessar a rodovia BR-101. Segundo informações fornecidas pelo Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 20h59min, nas proximidades do bairro Cidade Alta, em Araranguá.

De acordo com informações, o pedestre  perdeu o equilíbrio enquanto cruzava a rodovia, caiu e foi atropelado. Equipes de resgate foram acionadas e prestaram os primeiros socorros no local, mas a vítima não resistiu.

Sobre o motorista envolvido no atropelamento, nenhuma informação foi fornecida.

Empresas catarinenses, atenção! O relógio está correndo, e o prazo para participar do programa Agiliza, uma parceria entre o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) que visa transformar a indústria do estado, está se encerrando nesta sexta-feira, 29. Esta é uma oportunidade imperdível para as micro e pequenas indústrias de Santa Catarina tornarem seus processos mais eficientes e competitivos.

O Agiliza é um programa que oferece consultoria especializada, totalmente custeada pelo SEBRAE, para melhorar os processos produtivos das empresas. Isso significa que não há necessidade de investimento financeiro por parte das empresas participantes. O objetivo é claro: fazer mais com menos e fazer melhor.

Mas o que exatamente você pode esperar ao se envolver com o Agiliza? O programa se concentra em três pilares essenciais: ampliação da capacidade produtiva, padronização de processos e redução de perdas. Ele oferece uma abordagem completa para melhorar todos os aspectos da operação de sua indústria.

A colaboração entre o SEBRAE e o SENAI é a chave para o sucesso da Agiliza. Ambas as instituições têm uma vasta experiência no atendimento a micro e pequenos setores, tornando essa parceria uma fonte confiável de conhecimento e orientação.

O processo de consultoria começa com uma análise minuciosa do seu processo atual, identificando possíveis gargalos que podem estar impactando a eficiência. Com base nessa análise, um plano de ação personalizado é modificado, aprimorando um dos processos de sua indústria. E o compromisso é surpreendente: um aumento mínimo de 15% na produtividade.

Para ser elegível para a Agiliza, sua empresa precisa atender a dois critérios principais: ser uma micro ou pequena empresa e estar localizada em Santa Catarina. Além disso, é essencial que a sua empresa tenha um processo produtivo, ou seja, uma sequência de atividades em que a matéria-prima ou outro recurso passa por um processo de transformação e agregação de valor, resultando em um produto final. Exemplos incluem linhas de montagem e transformação de matéria-prima em um novo produto.

O programa Agiliza é dividido em duas fases, sendo a primeira delas chamada de “Impulso”. Durante essa fase, a sua indústria recebe o suporte necessário para conquistar mais produtividade em um período de apenas dois meses. E o melhor de tudo: o investimento para essa fase é totalmente coberto pelo SEBRAE.

A fase de Impulso abrange uma série de etapas, incluindo encontros individuais e em grupo, mapeamento de um dos processos de sua indústria, elaboração de um plano de ação e implementação de melhorias. Ao final, você receberá um relatório detalhado dos resultados alcançados.

O Agiliza não é apenas uma promessa, mas um programa que já apresentou resultados desde o primeiro encontro. Ele oferece uma programação intensiva, com encontros online e presenciais, além de sessões individuais de mentoria. Os temas envolvidos incluem avaliação visual, coleta de dados do processo produtivo, identificação de causas e ações para melhoria, desenvolvimento do plano de ação e acompanhamento das melhorias implantadas.

Em resumo, o programa Agiliza representa uma oportunidade valiosa para as micro e pequenas indústrias catarinenses que atuam em sua eficiência, competitividade e, por consequência, seu crescimento no mercado. Com o apoio do SEBRAE e o conhecimento do SENAI, esta iniciativa promete fortalecer ainda mais o setor industrial em Santa Catarina, tornando-o mais robusto e preparado para os desafios do futuro.

Para ingressar no programa, as empresas interessadas devem preencher e assinar o termo de adesão o mais rápido possível.  Acesse o link: https://materiais.sc.senai.br/agiliza

Impasses relacionados às desapropriações paralisaram o andamento das obras de duplicação da SC-108 e da construção do Anel de Contorno Viário em Cocal do Sul. Esses projetos abrangem um total de 16 quilômetros de extensão e exigirão a desapropriação de aproximadamente 57 hectares de terra.

As obras estão divididas em três trechos. O primeiro trecho começa em Criciúma e se estende até o início do Anel de Contorno Viário de Cocal do Sul. O segundo corresponde ao próprio contorno viário, enquanto o terceiro trecho parte do Anel e segue até Urussanga.

Além dos problemas relacionados às desapropriações, os demais trechos da obra também estão sendo prejudicados, pois dependem da extração de materiais do trecho 2 para progredirem.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, na manhã desta quarta-feira, 27, o coordenador regional de Infraestrutura, Ademir José Honorato, explicou que parte dos problemas está relacionada ao planejamento anterior do governo. O projeto foi iniciado pouco antes das eleições, sem que as desapropriações e as licenças ambientais necessárias estivessem devidamente resolvidas. Isso resultou em atrasos e complicou o início da obra.

Para contornar parte desses problemas, estão sendo realizados aditivos com pedra comercial para preencher as áreas abertas, em vez de utilizar pedra natural do próprio trecho. O objetivo é evitar riscos de deslizamento e garantir a segurança da obra.

Ademir também ressaltou que o atual governo está empenhado em dar continuidade ao projeto e está trabalhando para resolver os entraves documentais, como as desapropriações e as licenças ambientais, a fim de acelerar o progresso das obras.

Quanto ao estado do Anel de Contorno Viário, que se encontra em condições ruins, Ademir explicou que esse trecho está em uma situação indefinida, pois ainda não pertence ao Estado, o que limita as intervenções que podem ser feitas. Ainda é necessário concluir o processo de transferência da responsabilidade desse trecho para o Estado.

Confira entrevista completa