Diante das fortes chuvas no Rio Grande do Sul e a previsão de chuvas em Santa Catarina, o Jornal da Guarujá conversou na manhã desta sexta-feira, 3, com Henry Klein, Coordenador de Atendimento e Operações da CCR ViaCosteira, sobrea situação do trecho sul da BR-101, principalmente entre Criciúma e Passo de Torres.

Henry Klein destacou a importância de estar atento às condições climáticas, especialmente em áreas propensas a alagamentos, como a região de Araranguá. Até o momento, não há pontos de alagamento na rodovia, mas a cautela é necessária.

“Os motoristas precisam atentar principalmente naquela região de Araranguá, onde a gente já teve dois, três alagamentos no passado. É um ponto de extrema importância de a gente estar preparado pra atuar naquela região ali”, ressaltou Klein.

Ele também informou sobre interdições anteriores devido a deslizamentos, mas garantiu que a rodovia está fluindo normalmente, com monitoramento constante por parte das equipes. Quanto aos trechos críticos, como em Paulo Lopes, Klein afirmou que as equipes estão tratando os locais afetados para garantir a segurança dos motoristas.

Sobre a região de Maracajá, conhecida por alagamentos, Klein tranquilizou os motoristas, informando que o nível da água está baixo e que um plano de contingência está pronto caso seja necessário.

Ele finalizou reforçando a importância da preparação dos motoristas para lidar com condições adversas, como chuvas intensas. “Se tiver necessidade de parar, pare em locais seguros como postos de combustíveis ou até nossas bases operacionais”, aconselhou Klein.

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O movimento de passageiros e de cargas cresceu no Aeroporto de Jaguaruna – Humberto Ghizzo Bortoluzzi no primeiro trimestre de 2024. Foram 29.582 mil passageiros, 7,5% a mais do que o registrado no mesmo período em 2023, e acima do desempenho estadual (que teve queda de 1,6%).

A movimentação de cargas também foi positiva no trimestre. Foram 39,3 toneladas, que representam 32,9% a mais do que o mesmo período de 2023. O resultado também ficou acima do desempenho estadual, que foi de 20,8%.

Os dados foram apurados pela Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), conforme informações divulgadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) na última semana.

“É um resultado importante e que representa o potencial de crescimento que tem o Aeroporto de Jaguaruna”, avalia o secretário da SPAF, Beto Martins.

O mês mais movimentado do período foi janeiro, quando 10.438 passageiros passaram pelo Aeroporto. Nas cargas, o mês de março teve a maior movimentação do trimestre com 13,6 toneladas.

AEROPORTO DA SERRA CATARINENSE

O outro aeroporto administrado pelo governo de Santa Catarina, o Aeroporto da Serra Catarinense – Correia Pinto, registrou queda na movimentação de passageiros. Foram 5.217 passageiros, queda de 4,7% em comparação com o primeiro trimestre de 2023. O mês de fevereiro teve o melhor desempenho com 1.856 passageiros.

O Serviço Aeromédico realizado pelo SAER/SARASUL em nossa região está prestes a passar por uma mudança significativa. Após quase quatro anos em que os custos eram compartilhados pelos municípios da AMREC e AMUREL, o Governo do Estado de Santa Catarina assumirá integralmente essa responsabilidade a partir do dia 20 de maio.

O Jornal da Guarujá teve a oportunidade de conversar sobre esse tema com o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel. Ele destacou que essa transição representa um passo importante para garantir a continuidade e aprimoramento desse serviço vital para a comunidade.

“Desde o ano passado, vínhamos tratando dessa situação no sul do estado, aproximadamente há quatro anos, e um pouco mais no oeste de Santa Catarina. Os consórcios municipais vinham arcando com os custos, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos e insumos para os atendimentos médicos realizados pelas aeronaves”, explicou o delegado.

Gabriel ressaltou que essa mudança reflete o reconhecimento da importância do serviço para a saúde pública do estado. “Nós entendemos que era uma demanda do Estado e vínhamos articulando isso. O governador Jorginho Mello, junto com a secretária de saúde Carmen Zanotto, entenderam que deveríamos assumir essa missão e responsabilidade”, afirmou.

O delegado também abordou a equidade no acesso ao serviço, destacando que a região da AMESC também é atendida, embora não tenha contribuído financeiramente até então. “Com essa mudança, todos os municípios serão beneficiados, garantindo um atendimento mais justo e equânime”, disse.

Quanto à operação das aeronaves, o delgado-geral esclareceu que algumas são alugadas, enquanto outras são de propriedade do Estado. “Nós temos 10 aeronaves em Santa Catarina, duas da Polícia Civil, duas do Corpo de Bombeiros e o restante da Polícia Militar, além de aviões. Estamos trabalhando para adquirir uma aeronave própria”, afirmou.

Ajuda ao Rio Grande do Sul

Diante da situação crítica enfrentada pelo Rio Grande do Sul, o delegado confirmou que as aeronaves serão mobilizadas para prestar apoio. “Estamos articulando com a Defesa Civil para fornecer suporte ao estado vizinho. Hoje pela manhã, deslocaremos uma aeronave de Chapecó para auxiliar nas operações”, revelou.

O delegado-geral falou sobre a importância da troca de informações e da rápida mobilização nesses momentos de crise. “É um momento muito difícil para o estado vizinho, com pessoas precisando de ajuda. Estamos intensificando nossos esforços para fornecer todo o apoio necessário”.

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O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação crítica devido aos temporais que assolam o estado desde o início da semana. Segundo informações atualizadas, até o início desta sexta-feira, 3, os impactos dessas chuvas já resultaram em 32 mortes e 60 pessoas desaparecidas. Diferentemente de eventos anteriores, onde as precipitações eram localizadas em algumas regiões, como o Vale do Taquari, desta vez, todo o território gaúcho está sob o impacto desses fenômenos meteorológicos.

A Defesa Civil estadual emitiu alertas, colocando a maior parte das bacias hidrográficas do estado em risco de elevação das águas acima da cota de inundação. Diante dessa é importante que os moradores busquem abrigos seguros. O governo estadual declarou estado de calamidade, medida que foi prontamente reconhecida pelo governo federal. Essa ação permite que o estado solicite recursos federais para ações emergenciais de defesa civil, incluindo assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.

Além das vidas perdidas e dos desaparecidos, a Defesa Civil registra 36 pessoas feridas. O número de desabrigados e desalojados chega a quase 15 mil pessoas fora de suas residências, cerca de 5.000 estão em abrigos e 10.000  em casas de familiares ou amigos. Os problemas afetaram 154 dos 497 municípios do estado, impactando diretamente a vida de 71,3 mil pessoas.

Bombeiros de Santa Catarina atuam  para socorrer vítimas 

Diante desse cenário desafiador, equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina têm prestado assistência  no resgate e atendimento à população gaúcha. Com 32 bombeiros militares, 10 viaturas 4×4 e 11 embarcações, a corporação já resgatou mais de 300 pessoas em situação de risco.

Apesar das condições climáticas adversas persistirem e do nível dos rios continuar subindo, as equipes de resgate mantêm-se firmes na missão de salvar vidas. No entanto, devido aos bloqueios nas estradas, uma equipe destinada ao atendimento em áreas deslizadas está temporariamente impossibilitada de se deslocar, retida em Lajeado.

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina ressalta que, considerando as previsões para os próximos dias, apesar do envio de equipes para apoio ao Rio Grande do Sul, a corporação segue garantindo o atendimento em todo território catarinense com seu efetivo orgânico, no atendimento ordinário, e demais células de Forças-Tarefa (FTs) disponíveis, acionadas em caso de calamidade. Seguimos firmes e vigilantes no compromisso com a proteção da vida e do bem-estar da população.