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Fórum de Segurança de Araranguá lança campanha contra esmola e realiza ação de abordagem
Por Ligado no Sul27/03/2024 09h00
Foto/Aciva
Batizada de Ação Recomeço, foi realizada na manhã dessa terça-feira, 26, uma série de abordagens a moradores de rua. A ação, realizada pela Secretaria de Assistência Social e pelas Polícias Militar e Civil, já é um resultado da reativação do Fórum de Segurança. Os resultados desta ação foram apresentados em entrevista coletiva, realizada na sede da Aciva (Associação Empresarial de Araranguá e do Extremo Sul Catarinense). Ao todo 35 pessoas foram abordadas, das quais 9 aceitaram a internação e 3 aceitaram restabelecer o vínculo familiar e estão voltando para as suas cidades. Esta ação deverá ser realizada novamente. Além desta iniciativa, também foi lançada uma campanha contra a esmola.
De acordo com a secretária de assistência social, Dione Césa, o número de abordagens e a aceitação foram considerados positivos. Ela reforçou que este já é um trabalho feito pela secretaria. “Nós temos o equipamento Creas, que é o equipamento responsável pelas maiores vulnerabilidades. A ação foi muito bem sucedida, com vários encaminhamentos de internação, alguns encaminhamentos para as cidades de origem. Foi muito importante fazer o dever de casa”, disse. A secretária de saúde de Araranguá, Daiane Biff, também participou da coletiva de imprensa.
Já o comandante do 19º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Marcelo Zanette, ressaltou que a união das entidades fez com que uma série de ações fossem iniciadas. “De forma isolada, todos já realizam este trabalho de abordagem. Esta ação de hoje foi importante para criarmos esta união”, falou. O delegado regional de polícia, Diego de Haro, também acompanhou a entrevista coletiva, assim como a presidente da CDL de Araranguá, Dalva Lemme, e os vereadores Lena Périco e Jair Anastácio
Campanha contra esmola
Além da ação de abordagem, uma campanha contra a esmola também foi lançada. A ideia é de que esta seja uma campanha de conscientização, para que as população entenda que a esmola não é salutar. O publicitário Vicente Damiani, da Talk Propaganda, foi o responsável pela criação da campanha e reforçou que a ideia é mostra a população que uma série de serviços públicos já atendem os moradores de rua. “Existe todo um atendimento a essa pessoa, que pode pedir a internação, o auxílio, a reconstrução do laço familiar. A campanha vai mostrar que as pessoas devem orientá-los a procurar os órgãos competentes e não dar esmolas”, explicou.
O presidente da Aciva, Édio Kunhasly Júnior, lembrou que a reativação do Fórum surgiu das demandas dos associados da Aciva mas também de outras entidades. Desde então, uma série de reuniões tem sido realizadas para planejar as ações que foram realizadas e as que estão por vir. “Além da questão dos moradores em situação de rua, nosso objetivo é conscientizar a população de que existem instrumentos que ajudam a dar um encaminhamento correto e que de fato ajuda estas pessoas”, falou. O presidente ainda reforçou que esta foi uma primeira ação de outras que também serão realizadas pelo Fórum de Segurança.
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“As pessoas tentavam fugir do furacão e nós saímos de casa para cumprir nosso juramento”, relembra o comandante do Corpo de Bombeiros
Por Ligado no Sul27/03/2024 08h30
Foto/Arquivo Defesa Civil SC
Há duas décadas, os moradores do Sul de Santa Catarina vivenciaram a passagem do Furacão Catarina. O fenômeno deixou diversos feridos e, segundo a Defesa Civil estadual, 11 pessoas morreram em meio a tragédia. Diante do rastro de destruição, diversos órgãos do estado foram responsáveis por ajudar as pessoas a enfrentarem esse grande desafio, entre eles, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC).
O trabalho dos bombeiros durante o furacão mostra a dedicação ao salvar vidas e ajudar as comunidades. O comandante do 4° Batalhão de Bombeiros Militar (4°BBM) de Criciúma, tenente-coronel Henrique Piovezam da Silveira, relembra o fato. “Eu lembro das cenas do caminho, árvores caindo, telha voando, e a gente desviando para chegar no quartel e prestar apoio. As pessoas tentavam fugir do furacão e nós saímos de casa para cumprir nosso juramento de prestar socorro a qualquer pessoa e fazer nosso trabalho, mesmo com o risco da própria vida”, ressalta o comandante.
Os bombeiros do 4°BBM, foram reunidos na tarde do dia 27 de março e ficaram sob aviso do possível fenômeno, alguns retornaram para as residências e outros já ficaram de prontidão no batalhão. “Na época eu e meu pai, que também era bombeiro, morávamos perto do quartel, nós voltamos para casa depois do alerta e por volta da meia noite, ligaram pra gente pedindo apoio”, comenta o tenente-coronel Henrique.
Segundo o sargento Cristiano Bernardo da Conceição, que na época atuava no quartel de Araranguá, eles só se deram conta das proporções do estrago causado pelo vento no dia seguinte. “Por um momento o vento parou, pensamos que o pior havia passado. Foi então que recebemos uma ligação de Florianópolis avisando que estávamos no olho do furacão e que começaria o vento outra vez, desta vez do lado oposto”, conta o sargento.
Além do trabalho durante a tempestade, a corporação desempenhou um papel fundamental na fase de recuperação pós-desastre. “Vieram equipes de outros batalhões para ajudar. O que a gente fazia era trabalho de limpeza, corte de árvores, mas até a gente conseguir chegar e ter acesso a esses locais, era uma cena de outro mundo. Tudo estava devastado, principalmente nas cidades do extremo Sul Catarinense”, salienta o subtenente Dalcionei Valim.
De acordo com o subtenente Carlos César da Silva, o Corpo de Bombeiros não tinha recursos suficientes na época para lidar com uma ocorrência daquela magnitude. “Hoje cada bombeiro tem o seu próprio equipamento individual, naquela época era tudo mais precário. Poucas viaturas, ferramentas, era uma catástrofe muito grande para a nossa estrutura. Agora com o avanço da tecnologia é mais fácil a gente se preparar para um cenário daquele”, reforça.
Foto/Edna Schmitz
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Família de criança diagnosticada com câncer fará pedágio solidário em Lauro Müller
Por Ligado no Sul27/03/2024 08h04
Foto/Divulgação
A pequena Helena Rodrigues Beltrame, de apenas três anos, trava uma batalha contra uma forma avançada de câncer infantil. Ela foi diagnosticada com neuroplastoma metastático em setembro de 2023 e, para arcar com os custos do tratamento, a família precisa de ajuda. Para isso, um pedágio solidário será realizado no próximo sábado, dia 30, das 8h às 11h, em três pontos da cidade: na Ponte Miro Mendes, em frente ao Banco do Brasil e em frente à garagem da Prefeitura.
“Ela vai para a última quimioterapia nesta semana e vamos marcar a cirurgia. Estamos indo para Porto Alegre na sexta-feira, onde ela vai ficar internada durante cinco dias para fazer a coleta das células. Ela precisa fazer o autotransplante, no qual retiram as células dela e, em seguida, passa por uma máquina que separa a célula boa da célula ruim. Depois, faz a última quimio, se recupera e aí então vai para o transplante”, detalha a mãe de Helena, Angélica Rodrigues Beltrame, acrescentando que a intenção será necessária pelo período de um mês.
Sendo assim, a família ainda não sabe estimar o valor necessário para arcar com todos os custos de estadia, transporte, alimentação e entre outros. “Vamos ter que alugar uma quitinete, porque não pode ficar pai e mãe com a criança no hospital. Apenas um acompanhante é permitido. Além de nós três, minha sogra também vai, pois estou grávida de sete meses, descobri durante este período de tratamento”, conta. Dessa forma, Angélica comenta que toda ajuda é bem-vinda. Além do pedágio solidário, é possível contribuir através de pix para a chave (48) 98818-4903. “Eu tenho fé que tudo vai dar certo e que minha filha vai se curar, em nome de Jesus”, finaliza a mãe.
*Via Sulinfoco
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Secretário de Saúde de Orleans esclarece sobre campanha de vacinação e funcionamento das farmácias aos domingos
Por Ligado no Sul26/03/2024 12h00
Foto/Reprodução Instagram
O Jornal da Guarujá teve a oportunidade de conversar com Murilo Debiasi, Secretário de Saúde de Orleans, sobre dois temas essenciais para a comunidade: a campanha de vacinação contra a gripe e o funcionamento do plantão das farmácias na cidade, assunto levantado ontem, dia 25, durante o Jornal e que gerou muitas dúvidas e questionamentos.
O secretário de saúde informou que a campanha de vacinação contra a gripe já está em curso em Orleans. Ele disse: “Este ano, começamos a vacinação mais cedo do que o habitual, já em março. As vacinas estão disponíveis em todas as unidades de saúde do município para os grupos prioritários, como crianças, idosos e pessoas com comorbidades.”
Sobre o Dia D de vacinação, Debiasi destacou: “No dia 13 de abril, um sábado, teremos um Dia D especial, durante o qual as unidades de saúde estarão abertas o dia todo para vacinação. Queremos garantir que todos tenham acesso à vacinação, mesmo aqueles que não podem comparecer durante a semana.”
Quanto ao estoque de vacinas, o Secretário explicou: “Até o momento, recebemos apenas 10% do total de doses previstas. Estamos aguardando mais remessas nas próximas semanas para atender à demanda da população.”
Funcionamento do plantão das farmácias
Sobre o funcionamento das farmácias nos finais de semana e feriados, Debiasi esclareceu: “As farmácias seguem um regime de plantão, conforme estabelecido por lei e decreto municipal. Isso garante que sempre haja pelo menos uma farmácia de plantão disponível para atender a população.”
Quando questionado sobre possíveis críticas ao sistema de plantão, o Secretário respondeu: “Compreendemos as preocupações da comunidade, mas é importante manter o sistema de plantão para garantir que sempre haja uma farmácia disponível. Estamos abertos ao diálogo para discutir melhorias, mas a prioridade é garantir o acesso aos serviços de saúde.”
O secretário também abordou a questão da alteração do preço de medicamentos vendidos pela farmácia que está de plantão, de acordo com informações de moradores reportadas ao Jornal da Guarujá: “Na verdade a farmácia tem um tabelamento de preços e o estabelecimento deve seguir esse valor também nos horários de plantão. Então, qualquer situação de preços abusivos também deve ser denunciado e apurado.”