Onze mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão temporária estão sendo cumpridos nas cidades de Criciúma, Balneário Rincão e Urussanga

Na manhã desta segunda-feira, 26, o Gaeco iniciou a Operação Publicanos, visando desbaratar uma complexa rede de crimes tributários, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Sob a coordenação da 6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma, a investigação revelou a atuação de empresários que se valiam de empresas “laranjas” em nome de terceiros. Estas empresas, aparentemente legítimas, eram utilizadas para a realização de serviços sem o devido recolhimento dos impostos, não possuindo estrutura ou patrimônio para eventuais ressarcimentos.

Onze mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão temporária estão sendo cumpridos nas cidades de Criciúma, Balneário Rincão e Urussanga, por determinação da 2ª Vara Criminal da Comarca de Criciúma.

As empresas “de fachada”, como são conhecidas, serviam como veículo para distribuição do faturamento, ocasionando assim a evasão e diminuição dos tributos, inclusive mediante a geração de créditos fraudulentos de ICMS. As perdas estimadas aos cofres públicos ultrapassam a marca dos 10 milhões de reais.

A investigação conta com o apoio de Policiais Militares da Força-Tarefa, auditores fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda e agentes da Polícia Científica de Santa Catarina.